Santuário Nossa Senhora de Caravaggio [Brasil]: História e Devoção / Shrine of Our Lady of Caravaggio [Brazil]: History and Devotion

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cassol Schvarstzhaupt, Rosalina Luiza
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Herédia, Vania Beatriz Merlotti
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/9055
Resumo: RESUMOA história do Santuário Nossa Senhora de Caravaggio, em Farroupilha, no Rio Grande do Sul, Brasil, está ligada a imigrantes italianos que se estabeleceram na região nas últimas décadas do século XIX. A grande maioria eram agricultores, que vieram em busca de melhores condições de vida, e trouxeram consigo um profundo sentido de fé, devoção e amor pátrio. Tais famílias se organizaram e construíram uma capela com o intuito de rezar e buscar fortalecimento na religião para superar as adversidades encontradas. Essa capela cresceu, adquiriu expressão e começou atrair número considerável de peregrinos, o que a tornou o maior santuário em fluxo de visitantes do Sul do Brasil, bem como inspirou a propagação da devoção a outras localidades. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é apresentar a história do Santuário e discutir acerca da crescente visitação e a prática de solidariedade da comunidade local em proporcionar ao peregrino uma experiência religiosa, a partir da hospitalidade. As famílias locais empenham-se em preservar o espírito de acolhimento aos peregrinos de forma generosa, reproduzindo iniciativas que, ao longo do tempo, têm marcado a vida de diversas gerações e tornado o lugar um atrativo de turismo religioso.PALAVRAS-CHAVEHospitalidade; Turismo Religioso; Devoção; Santuário Nossa Senhora de Caravaggio; Farroupilha, Rio Grande do Sul, Brasil. ABSTRACTThe history of the Shrine of Our Lady of Caravaggio, in Farroupilha, Rio Grande do Sul, Brazil, is linked to the Italian immigrants who settled in the region in the last decades of the XIX Century. They were mostly peasants who came in search of better living conditions, bringing with them a deep foundation of faith, devotion and love for their homeland. These families built a chapel for them to pray and thus find strength to overcome the harsh difficulties they had encountered here. Over time, the now shrine has become not only very well known, attracting a vast number of pilgrims and becoming the largest Shrine in Southern Brazil in number of visitors, but also spreading the devotion to other locations. In this sense, the aim of this study is to trace the history of the Shrine and think through the increasing visitation and practice of solidarity, by the local community, in providing pilgrims a religious experience from the hospitality point-of-view. Local families strive to preserve, generously, the spirit of hospitality to pilgrims, developing initiatives that, over time, have marked the life of many generations and made of that place an attractive location for religious tourism.KEYWORDSHospitality; Religious Tourism; Devotion; Shrine of Our Lady of Caravaggio; Farroupilha, Rio Grande do Sul, Brazil. AUTORIARosalina Cassol Schvarstzhaupt – Mestra.  Doutoranda em Turismo e Hospitalidade, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/1269636521653173 E-mail: rlcassol@gmail.comVânia Merlotti Herédia - Doutora. Professora e Pesquisadora na Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul/RS, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/2028194865995189 E-mail: vbmheredia@ucs.br REFERÊNCIASAzevedo, T. de (1975). Italianos e Gaúchos: Os anos pioneiros da colonização italiana no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: A Nação, IEL.Baptista, I. (2002). Lugares de hospitalidade. In: C. M. De Moraes Dias (Org.). Hospitalidade, reflexões e perspectivas. pp. 157-164. São Paulo: Manole.Baptista, I. (2008). Hospitalidade e eleição intersubjectiva: sobre o espírito que guarda os lugares. Revista Hospitalidade, 5(2), 5-14. LinkBertuol, Pe. O. (1950). Milagrosa Rainha de Caravaggio. Caxias do Sul: Mitra Diocesana de Caxias do Sul.Binet-Montandon, C. (2011). Acolhida: uma construção do vínculo social. In: A. Montandon (Org). O livro da hospitalidade: a acolhida do estrangeiro na história e nas culturas. pp. 1171-1184. São Paulo: Senac.Boff, L. (2005). Virtudes para um outro mundo possível (Vol. I). Hospitalidade: direito de dever de todos. Petrópolis: Vozes.Boff, L.  (2012). Saber cuidar. Petrópolis: Vozes.Cárdenas, R. M. (2012). Propuesta metodológica para la conceptualización dinâmica del turismo espiritual. In: R. M. Cárdenas, (Coord.). Turismo Espiritual II: una visión Iberoamericana. pp. 9-14. México: Universidad de Guadalajara.Congregação Para o Clero (1969). Diretório Geral para a Pastoral do Turismo. In: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Pastoral do turismo: desafios e perspectivas. pp. 13-42. Brasília: CNBB.Herédia, V. B. M. (2012). Um município marcado por migrações. In L. A. Henrichs (Org.). Histórias de Caxias do Sul. pp. 122-130. Caxias do Sul: Secretaria de Cultura.Herédia, V. B. M. (2015). Migrações internacionais: o caso dos senegaleses no sul do Brasil. In: V. B. M. Herédia (Org.). Migrações internacionais: o caso dos senegaleses no sul do Brasil pp. 95-113. Caxias do Sul-RS: Belas-Letras.Mattai, G. (1993). Religiosidade popular. In: S. Fiores, & T. Goffi, T. (Orgs.). Dicionário de Espiritualidade. São Paulo: Paulus. Merlotti, V. B. P. (1978). O mito do padre entre descendentes de imigrantes italianos. Porto Alegre: Grafosul.Milon, A. (2011). Metrô: uma trans-hospitalidade. In: A. Montandon (Org). O livro da hospitalidade: a acolhida do estrangeiro na história e nas culturas. pp. 509-529. São Paulo: Senac.Moraes, R., & Galiazzi, M. do C. (2007). Análise textual discursiva. Ijuí-RS: Unijuí.Nouwen, H. J. M. (1999). Pão para o caminho. São Paulo: Loyola.Pasa, G. (2013). Padre Theodoro Portolan: Santuário de Caravaggio. Caxias do Sul-RS: Maneco.Prazeres, J., & Carvalho, A. (2015). Turismo religioso: Fátima no contexto dos Santuários Marianos europeus. Pasos - Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 13(5), 1145-1170. LinkPutnam, R. (1993). La tradizione cívica nele regione italiane.  Milano: Mondadori.Rodriguez, J. J. P. (2012). Consideraciones en torno a los santuários católicos de México y el turismo religioso: el caso de San Juan de los Lagos. In: R. M. Cárdenas, Turismo Espiritual II: una vision Iberoamericana. pp. 95-107. México: Universidad de Guadalajara.Santuário de Caravaggio.  (2019). Pré-romarias ao Santuário de Caravaggio iniciam no dia 13 de abril. Miriam Caravaggio. Link  Schvarstzhaupt, R. L. C. (2018). A hospitalidade na romaria Nossa Senhora de Caravaggio, Farroupilha-RS sob a ótica da Igreja Católica. Dissertação, Mestrado em Turismo e Hospitalidade, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil. LinkSilveira, E. J. S. (2007). Turismo religioso no Brasil: uma perspectiva local e global. Revista Turismo em Análise, 18(1), 33-51. LinkSmith, V. (1992). Introduction: The quest in Guest. Annals of Tourism Research, 19(1), 1-17. LinkUrry, J. (2001). O olhar do turista: lazer e viagens nas sociedades contemporâneas. São Paulo: Studio Nobel: SESC.Vanier, J. (1995). Comunidade: lugar do perdão e da festa. São Paulo: Paulinas.Zorzi, D.B. (1986). Nossa Senhora de Caravaggio no Brasil. Farroupilha: Mitra Diocesana de Caxias do Sul. PROCESSO EDITORIALRecebido: 18 AGO 20 Aceito: 14 SET 20  
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spelling Santuário Nossa Senhora de Caravaggio [Brasil]: História e Devoção / Shrine of Our Lady of Caravaggio [Brazil]: History and DevotionCiências Sociais Aplicadas/TurismoHospitalidade; Hospitality; Turismo Religioso; Religious Tourism; Devoção; Devotion; Santuário Nossa Senhora de Caravaggio; Shrine of Our Lady of Caravaggio; Farroupilha, Rio Grande do Sul, Brasil; BrazilRESUMOA história do Santuário Nossa Senhora de Caravaggio, em Farroupilha, no Rio Grande do Sul, Brasil, está ligada a imigrantes italianos que se estabeleceram na região nas últimas décadas do século XIX. A grande maioria eram agricultores, que vieram em busca de melhores condições de vida, e trouxeram consigo um profundo sentido de fé, devoção e amor pátrio. Tais famílias se organizaram e construíram uma capela com o intuito de rezar e buscar fortalecimento na religião para superar as adversidades encontradas. Essa capela cresceu, adquiriu expressão e começou atrair número considerável de peregrinos, o que a tornou o maior santuário em fluxo de visitantes do Sul do Brasil, bem como inspirou a propagação da devoção a outras localidades. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é apresentar a história do Santuário e discutir acerca da crescente visitação e a prática de solidariedade da comunidade local em proporcionar ao peregrino uma experiência religiosa, a partir da hospitalidade. As famílias locais empenham-se em preservar o espírito de acolhimento aos peregrinos de forma generosa, reproduzindo iniciativas que, ao longo do tempo, têm marcado a vida de diversas gerações e tornado o lugar um atrativo de turismo religioso.PALAVRAS-CHAVEHospitalidade; Turismo Religioso; Devoção; Santuário Nossa Senhora de Caravaggio; Farroupilha, Rio Grande do Sul, Brasil. ABSTRACTThe history of the Shrine of Our Lady of Caravaggio, in Farroupilha, Rio Grande do Sul, Brazil, is linked to the Italian immigrants who settled in the region in the last decades of the XIX Century. They were mostly peasants who came in search of better living conditions, bringing with them a deep foundation of faith, devotion and love for their homeland. These families built a chapel for them to pray and thus find strength to overcome the harsh difficulties they had encountered here. Over time, the now shrine has become not only very well known, attracting a vast number of pilgrims and becoming the largest Shrine in Southern Brazil in number of visitors, but also spreading the devotion to other locations. In this sense, the aim of this study is to trace the history of the Shrine and think through the increasing visitation and practice of solidarity, by the local community, in providing pilgrims a religious experience from the hospitality point-of-view. Local families strive to preserve, generously, the spirit of hospitality to pilgrims, developing initiatives that, over time, have marked the life of many generations and made of that place an attractive location for religious tourism.KEYWORDSHospitality; Religious Tourism; Devotion; Shrine of Our Lady of Caravaggio; Farroupilha, Rio Grande do Sul, Brazil. AUTORIARosalina Cassol Schvarstzhaupt – Mestra.  Doutoranda em Turismo e Hospitalidade, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/1269636521653173 E-mail: rlcassol@gmail.comVânia Merlotti Herédia - Doutora. Professora e Pesquisadora na Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul/RS, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/2028194865995189 E-mail: vbmheredia@ucs.br REFERÊNCIASAzevedo, T. de (1975). Italianos e Gaúchos: Os anos pioneiros da colonização italiana no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: A Nação, IEL.Baptista, I. (2002). Lugares de hospitalidade. In: C. M. De Moraes Dias (Org.). Hospitalidade, reflexões e perspectivas. pp. 157-164. São Paulo: Manole.Baptista, I. (2008). Hospitalidade e eleição intersubjectiva: sobre o espírito que guarda os lugares. Revista Hospitalidade, 5(2), 5-14. LinkBertuol, Pe. O. (1950). Milagrosa Rainha de Caravaggio. Caxias do Sul: Mitra Diocesana de Caxias do Sul.Binet-Montandon, C. (2011). Acolhida: uma construção do vínculo social. In: A. Montandon (Org). O livro da hospitalidade: a acolhida do estrangeiro na história e nas culturas. pp. 1171-1184. São Paulo: Senac.Boff, L. (2005). Virtudes para um outro mundo possível (Vol. I). Hospitalidade: direito de dever de todos. Petrópolis: Vozes.Boff, L.  (2012). Saber cuidar. Petrópolis: Vozes.Cárdenas, R. M. (2012). Propuesta metodológica para la conceptualización dinâmica del turismo espiritual. In: R. M. Cárdenas, (Coord.). Turismo Espiritual II: una visión Iberoamericana. pp. 9-14. México: Universidad de Guadalajara.Congregação Para o Clero (1969). Diretório Geral para a Pastoral do Turismo. In: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Pastoral do turismo: desafios e perspectivas. pp. 13-42. Brasília: CNBB.Herédia, V. B. M. (2012). Um município marcado por migrações. In L. A. Henrichs (Org.). Histórias de Caxias do Sul. pp. 122-130. Caxias do Sul: Secretaria de Cultura.Herédia, V. B. M. (2015). Migrações internacionais: o caso dos senegaleses no sul do Brasil. In: V. B. M. Herédia (Org.). Migrações internacionais: o caso dos senegaleses no sul do Brasil pp. 95-113. Caxias do Sul-RS: Belas-Letras.Mattai, G. (1993). Religiosidade popular. In: S. Fiores, & T. Goffi, T. (Orgs.). Dicionário de Espiritualidade. São Paulo: Paulus. Merlotti, V. B. P. (1978). O mito do padre entre descendentes de imigrantes italianos. Porto Alegre: Grafosul.Milon, A. (2011). Metrô: uma trans-hospitalidade. In: A. Montandon (Org). O livro da hospitalidade: a acolhida do estrangeiro na história e nas culturas. pp. 509-529. São Paulo: Senac.Moraes, R., & Galiazzi, M. do C. (2007). Análise textual discursiva. Ijuí-RS: Unijuí.Nouwen, H. J. M. (1999). Pão para o caminho. São Paulo: Loyola.Pasa, G. (2013). Padre Theodoro Portolan: Santuário de Caravaggio. Caxias do Sul-RS: Maneco.Prazeres, J., & Carvalho, A. (2015). Turismo religioso: Fátima no contexto dos Santuários Marianos europeus. Pasos - Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 13(5), 1145-1170. LinkPutnam, R. (1993). La tradizione cívica nele regione italiane.  Milano: Mondadori.Rodriguez, J. J. P. (2012). Consideraciones en torno a los santuários católicos de México y el turismo religioso: el caso de San Juan de los Lagos. In: R. M. Cárdenas, Turismo Espiritual II: una vision Iberoamericana. pp. 95-107. México: Universidad de Guadalajara.Santuário de Caravaggio.  (2019). Pré-romarias ao Santuário de Caravaggio iniciam no dia 13 de abril. Miriam Caravaggio. Link  Schvarstzhaupt, R. L. C. (2018). A hospitalidade na romaria Nossa Senhora de Caravaggio, Farroupilha-RS sob a ótica da Igreja Católica. Dissertação, Mestrado em Turismo e Hospitalidade, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil. LinkSilveira, E. J. S. (2007). Turismo religioso no Brasil: uma perspectiva local e global. Revista Turismo em Análise, 18(1), 33-51. LinkSmith, V. (1992). Introduction: The quest in Guest. Annals of Tourism Research, 19(1), 1-17. LinkUrry, J. (2001). O olhar do turista: lazer e viagens nas sociedades contemporâneas. São Paulo: Studio Nobel: SESC.Vanier, J. (1995). Comunidade: lugar do perdão e da festa. São Paulo: Paulinas.Zorzi, D.B. (1986). Nossa Senhora de Caravaggio no Brasil. Farroupilha: Mitra Diocesana de Caxias do Sul. PROCESSO EDITORIALRecebido: 18 AGO 20 Aceito: 14 SET 20  ROSA DOS VENTOS - Turismo e HospitalidadeCassol Schvarstzhaupt, Rosalina LuizaHerédia, Vania Beatriz Merlotti2021-04-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/9055ROSA DOS VENTOS - Turismo e Hospitalidade; v. 13, n. 2 (2021): Revista Rosa dos Ventos - Turismo e Hospitalidade2178-9061reponame:Rosa dos Ventos (Caxias do Sul)instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/article/view/9055/pdfDireitos autorais 2021 Rosalina Luiza Cassol Schvarstzhaupt, Vania Beatriz Merlotti Herédiainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-05-04T21:07:14Zoai:vkali30.ucs.br:article/9055Revistahttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventosPUBhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/rosadosventos/oaisusanagastal@gmail.com2178-90612178-9061opendoar:2021-05-04T21:07:14Rosa dos Ventos (Caxias do Sul) - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false
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Nesse sentido, o objetivo deste estudo é apresentar a história do Santuário e discutir acerca da crescente visitação e a prática de solidariedade da comunidade local em proporcionar ao peregrino uma experiência religiosa, a partir da hospitalidade. As famílias locais empenham-se em preservar o espírito de acolhimento aos peregrinos de forma generosa, reproduzindo iniciativas que, ao longo do tempo, têm marcado a vida de diversas gerações e tornado o lugar um atrativo de turismo religioso.PALAVRAS-CHAVEHospitalidade; Turismo Religioso; Devoção; Santuário Nossa Senhora de Caravaggio; Farroupilha, Rio Grande do Sul, Brasil. ABSTRACTThe history of the Shrine of Our Lady of Caravaggio, in Farroupilha, Rio Grande do Sul, Brazil, is linked to the Italian immigrants who settled in the region in the last decades of the XIX Century. They were mostly peasants who came in search of better living conditions, bringing with them a deep foundation of faith, devotion and love for their homeland. These families built a chapel for them to pray and thus find strength to overcome the harsh difficulties they had encountered here. Over time, the now shrine has become not only very well known, attracting a vast number of pilgrims and becoming the largest Shrine in Southern Brazil in number of visitors, but also spreading the devotion to other locations. In this sense, the aim of this study is to trace the history of the Shrine and think through the increasing visitation and practice of solidarity, by the local community, in providing pilgrims a religious experience from the hospitality point-of-view. Local families strive to preserve, generously, the spirit of hospitality to pilgrims, developing initiatives that, over time, have marked the life of many generations and made of that place an attractive location for religious tourism.KEYWORDSHospitality; Religious Tourism; Devotion; Shrine of Our Lady of Caravaggio; Farroupilha, Rio Grande do Sul, Brazil. AUTORIARosalina Cassol Schvarstzhaupt – Mestra.  Doutoranda em Turismo e Hospitalidade, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/1269636521653173 E-mail: rlcassol@gmail.comVânia Merlotti Herédia - Doutora. Professora e Pesquisadora na Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul/RS, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/2028194865995189 E-mail: vbmheredia@ucs.br REFERÊNCIASAzevedo, T. de (1975). Italianos e Gaúchos: Os anos pioneiros da colonização italiana no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: A Nação, IEL.Baptista, I. (2002). Lugares de hospitalidade. In: C. M. De Moraes Dias (Org.). Hospitalidade, reflexões e perspectivas. pp. 157-164. São Paulo: Manole.Baptista, I. (2008). Hospitalidade e eleição intersubjectiva: sobre o espírito que guarda os lugares. Revista Hospitalidade, 5(2), 5-14. LinkBertuol, Pe. O. (1950). Milagrosa Rainha de Caravaggio. Caxias do Sul: Mitra Diocesana de Caxias do Sul.Binet-Montandon, C. (2011). Acolhida: uma construção do vínculo social. In: A. Montandon (Org). O livro da hospitalidade: a acolhida do estrangeiro na história e nas culturas. pp. 1171-1184. São Paulo: Senac.Boff, L. (2005). Virtudes para um outro mundo possível (Vol. I). Hospitalidade: direito de dever de todos. Petrópolis: Vozes.Boff, L.  (2012). Saber cuidar. Petrópolis: Vozes.Cárdenas, R. M. (2012). Propuesta metodológica para la conceptualización dinâmica del turismo espiritual. In: R. M. Cárdenas, (Coord.). Turismo Espiritual II: una visión Iberoamericana. pp. 9-14. México: Universidad de Guadalajara.Congregação Para o Clero (1969). Diretório Geral para a Pastoral do Turismo. In: Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Pastoral do turismo: desafios e perspectivas. pp. 13-42. Brasília: CNBB.Herédia, V. B. M. (2012). Um município marcado por migrações. In L. A. Henrichs (Org.). Histórias de Caxias do Sul. pp. 122-130. Caxias do Sul: Secretaria de Cultura.Herédia, V. B. M. (2015). Migrações internacionais: o caso dos senegaleses no sul do Brasil. In: V. B. M. Herédia (Org.). Migrações internacionais: o caso dos senegaleses no sul do Brasil pp. 95-113. Caxias do Sul-RS: Belas-Letras.Mattai, G. (1993). Religiosidade popular. In: S. Fiores, & T. Goffi, T. (Orgs.). Dicionário de Espiritualidade. São Paulo: Paulus. Merlotti, V. B. P. (1978). O mito do padre entre descendentes de imigrantes italianos. Porto Alegre: Grafosul.Milon, A. (2011). Metrô: uma trans-hospitalidade. In: A. Montandon (Org). O livro da hospitalidade: a acolhida do estrangeiro na história e nas culturas. pp. 509-529. São Paulo: Senac.Moraes, R., & Galiazzi, M. do C. (2007). Análise textual discursiva. Ijuí-RS: Unijuí.Nouwen, H. J. M. (1999). Pão para o caminho. São Paulo: Loyola.Pasa, G. (2013). Padre Theodoro Portolan: Santuário de Caravaggio. Caxias do Sul-RS: Maneco.Prazeres, J., & Carvalho, A. (2015). Turismo religioso: Fátima no contexto dos Santuários Marianos europeus. Pasos - Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 13(5), 1145-1170. LinkPutnam, R. (1993). La tradizione cívica nele regione italiane.  Milano: Mondadori.Rodriguez, J. J. P. (2012). Consideraciones en torno a los santuários católicos de México y el turismo religioso: el caso de San Juan de los Lagos. In: R. M. Cárdenas, Turismo Espiritual II: una vision Iberoamericana. pp. 95-107. México: Universidad de Guadalajara.Santuário de Caravaggio.  (2019). Pré-romarias ao Santuário de Caravaggio iniciam no dia 13 de abril. Miriam Caravaggio. Link  Schvarstzhaupt, R. L. C. (2018). A hospitalidade na romaria Nossa Senhora de Caravaggio, Farroupilha-RS sob a ótica da Igreja Católica. Dissertação, Mestrado em Turismo e Hospitalidade, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS, Brasil. LinkSilveira, E. J. S. (2007). Turismo religioso no Brasil: uma perspectiva local e global. Revista Turismo em Análise, 18(1), 33-51. LinkSmith, V. (1992). Introduction: The quest in Guest. Annals of Tourism Research, 19(1), 1-17. LinkUrry, J. (2001). O olhar do turista: lazer e viagens nas sociedades contemporâneas. São Paulo: Studio Nobel: SESC.Vanier, J. (1995). Comunidade: lugar do perdão e da festa. São Paulo: Paulinas.Zorzi, D.B. (1986). Nossa Senhora de Caravaggio no Brasil. Farroupilha: Mitra Diocesana de Caxias do Sul. PROCESSO EDITORIALRecebido: 18 AGO 20 Aceito: 14 SET 20  
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