Batismos de escravos e a reprodução da escravidão (Bagé, século XIX)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matheus, Marcelo Santos
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Métis (Caxias do Sul. Online)
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/9309
Resumo: Durante muito tempo, a historiografia que tem como foco o escravismo brasileiro defendeu que a reprodução do mesmo, diacronicamente, dependia quase exclusivamente do tráfico atlântico de africanos escravizados. Contudo, a partir do caso da Capitania/Província de Minas Gerais, essa visão passou a ser contestada, com a reprodução endógena ganhando maior relevância. Nesse sentido, este artigo tem por objetivo averiguar a importância da reprodução natural de escravos, mas em uma região ao Sul do Império do Brasil. Com efeito, foi possível perceber que, ao lado do tráfico atlântico, a reprodução da escravidão, no tempo, dependeu também do nascimento de escravos em território brasileiro. Para tanto, exploramos principalmente registros de batismos ao longo de quatro décadas, analisando também suas características gerais.
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