O Haiti não é aqui: discurso antiescravista e práticas escravistas no Brasil (1790-1840)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nishikawa, Reinaldo
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Métis (Caxias do Sul. Online)
Texto Completo: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/1168
Resumo: A Revolução do Haiti marcou um momento de fundamental importância para a História e para a historiografia sobre escravidão. Apesar de seus ecos em todo mundo ocidental, que dependiam direta ou indiretamente da escravidão ou de seus produtos, muitos dos historiadores tendem a aumentar a importância do Haiti sobre seu impacto em outros mundos. A proposta deste texto é questionar as ressonâncias da Revolução do Haiti no Império Brasileiro, no começo do século XIX. Houve realmente um "medo" das conseqüências do Haiti, chamadas por muitos de "haitianismo", ou esse impacto foi mais ideológico que real? Se o governo do Brasil temia um colapso do sistema escravagista, repercutido por São Domingos, todo o sistema de trabalho e a economia, baseados no escravo, teriam que ser alterados. Para além dos discursos políticos que versavam sobre esse tema, num mundo onde o escravo tinha fundamental importância, será que as pressões políticas afetaram os proprietários de escravos e os traficantes?
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