A crise dos mísseis de 1962: impactos no Brasil e repercussão na imprensa de Pernambuco
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Métis (Caxias do Sul. Online) |
Texto Completo: | http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/11433 |
Resumo: | A crise dos mísseis em Cuba, dentre os episódios da Guerra Fria, foi um dos momentos de maior tensão, com repercussões globais. A possibilidade de um conflito nuclear entre EUA e URSS deixou o mundo em suspense entre outubro e novembro de 1962. No Brasil, a questão foi tratada com grande atenção pelo governo de João Goulart. A política interna e externa se confundiu naqueles dias, trazendo repercussões à governabilidade nacional. Em Pernambuco, a disputa entre Miguel Arraes e João Cleofas pelo governo estadual se viu envolvida nas discussões sobre os acontecimentos na ilha caribenha. Manifestantes pró-Cuba, próximos a Arraes, foram às ruas do Recife, sendo reprimidos pelas forças de segurança. Em grande número, os solidários aos cubanos desejavam a autodeterminação, uma barreira contra o intervencionismo norte-americano nos países do continente. O presente artigo prioriza as fontes periódicas de Pernambuco para problematizar os discursos de um dos momentos mais tensos do século XX. |
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A crise dos mísseis de 1962: impactos no Brasil e repercussão na imprensa de PernambucoGuerra Fria; Crise dos mísseis; ImprensaA crise dos mísseis em Cuba, dentre os episódios da Guerra Fria, foi um dos momentos de maior tensão, com repercussões globais. A possibilidade de um conflito nuclear entre EUA e URSS deixou o mundo em suspense entre outubro e novembro de 1962. No Brasil, a questão foi tratada com grande atenção pelo governo de João Goulart. A política interna e externa se confundiu naqueles dias, trazendo repercussões à governabilidade nacional. Em Pernambuco, a disputa entre Miguel Arraes e João Cleofas pelo governo estadual se viu envolvida nas discussões sobre os acontecimentos na ilha caribenha. Manifestantes pró-Cuba, próximos a Arraes, foram às ruas do Recife, sendo reprimidos pelas forças de segurança. Em grande número, os solidários aos cubanos desejavam a autodeterminação, uma barreira contra o intervencionismo norte-americano nos países do continente. O presente artigo prioriza as fontes periódicas de Pernambuco para problematizar os discursos de um dos momentos mais tensos do século XX.Universidade de Caxias do SulRemigio de Amorim, HelderVito Iago Araujo Silva, José2023-07-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/11433Métis: história & cultura; v. 21, n. 42 (2022)2236-27621677-0706reponame:Métis (Caxias do Sul. Online)instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSporhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/article/view/11433/5573Direitos autorais 2023 Métis: história & culturainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-07-04T01:22:14Zoai:vkali30.ucs.br:article/11433Revistahttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/indexhttp://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/metis/oai||revistametis@ucs.br2236-27621677-0706opendoar:2023-07-04T01:22:14Métis (Caxias do Sul. Online) - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false |
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