Ocorrência de répteis com potenciais riscos na Universidade Católica do Salvador, Salvador, Bahia

• Autor(a) principal: Lopes, Máira Santos
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Leite, André Kaufer, Souza, Bruna de Barros, Valente, Luna Santiago, Kops, Tiemi Nagata, Tinôco, Moacir Santos, UCSAL, Universidade Católica do Salvador
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCSAL
• Texto Completo: http://ri.ucsal.br:8080/jspui/handle/prefix/1404
• topic: Sociais e Humanidades; Multidisciplinar; Squamata; Acidente; Fauna silvestre; SEMOC - Semana de Mobilização Científica

O aumento de acidentes envolvendo seres humanos e animais selvagens, sejam estes de interesse médico ou não, vêm se tornando cada vez mais frequente, principalmente por conta do processo de urbanização dos ambientes naturais. Circundado por dois fragmentos de Mata Atlântica, o campus Pituaçu da Universidade Católica do Salvador, possui um histórico de frequentes encontros ocasionais com répteis, tornando possíveis acidentes entre esses animais e os frequentadores do local. Assim, o presente estudo teve como objetivo monitorar e determinar a ocorrência, abundância, riqueza e distribuição das espécies de répteis dentro no campus da Universidade Católica do Salvador (UCSal), a fim de subsidiar planos de mitigação de acidentes. O levantamento faunístico foi realizado a partir de dados primários coletados ao longo de 15 anos (2003 a 2018) de monitoramento pelo Centro de Ecologia e Conservação Animal – ECOA da UCSal. Com a coleta desses dados foi possível concluir quais localidades do campus e quais meses apresentaram maior ocorrência desses animais. Desta forma, o período que apresentou uma ocorrência mais frequente desses animais no campus foi de março a agosto, e os blocos A e B foram os locais com maior quantidade de registros. Assim, os dados aqui apresentados viabilizam a implantação de um plano de prevenção de acidentes, tanto para aqueles da comunidade acadêmica da UCSal quanto para os animais, podendo também ser extrapolado para fragmentos urbanos de Mata Atlântica