Utilização de plantas nativas na restauração ecológica de um ecossistema de restinga

• Autor(a) principal: Conceição, Suelen Rodrigues da
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCSAL
• Texto Completo: http://ri.ucsal.br:8080/jspui/handle/prefix/783
• topic: Planejamento Urbano e Regional; Planejamento Ambiental; Plantas Nativas; Restauração Ecológica; Ilhas de Alta Diversidade; Restinga; Native Plants; Ecological Restoration; Island High Diversity; Restinga

O emprego de plantas exóticas em áreas degradadas é uma realidade em todo o mundo. A segunda maior causa da perda da biodiversidade é ocasionada por conta das espécies exóticas. Com isso incentivar o uso de plantas nativas na restauração de áreas verdes nas cidades pode ser um grande aliado para a valoração da vegetação nativa, manutenção e preservação do ecossistema, melhoria do clima e estética e qualidade de vida aos moradores. Diante deste contexto o presente trabalho visou propor o uso de plantas nativas locais do Parque das Dunas como forma de restauração de áreas degradadas. Para isso, foi necessário fazer um transplante direto de plântulas no próprio parque para compor as ilhas de alta diversidade. No total foram confeccionadas 22 ilhas dispostas em uma área de 50 m² com uso aproximado de 170 indivíduos compostas pelas espécies Anthurium affine Schott, Hohenbergia littoralis L.B.Sm., Epidendrum denticulatum Barb. Rodr., Cyrtopodium paranaense Schltr., Syagrus schizophylla .(Mart.) Glassman. e Guapira pernanbucensis (Casar.) Lundell. Resultados mostraram que após 6 meses de iniciado o processo de restauração pôde-se observar, que 23,82% dos indivíduos emitiram gemas, e que 90,59% das espécies sobreviveram. As altas taxas de sobrevivência adquiridas no presente estudo podem estar associadas a técnica de transplante direto demonstrando que o resgate e manejo das espécies vegetais de restinga podem ser favoráveis diante das metodologias aplicadas.