Avaliação dos efeitos antitumorais da própolis vermelha em células humanas in vitro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Frozza, Caroline Olivieri da Silva
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCS
Texto Completo: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/2268
Resumo: A própolis vermelha brasileira tem atraído interesses científicos e econômicos devido às suas variadas atividades biológicas. Este produto natural possui composição química variada de acordo com a região na qual é encontrado, sendo necessária uma completa caracterização química para cada tipo de própolis, a fim de se elucidar os compostos presentes e responsáveis pela atividade biológica observada. Neste trabalho, buscou-se caracterizar quimicamente os extratos da própolis vermelha brasileira, avaliar sua atividade antitumoral, bem como alguns mecanismos de morte celular, além de investigar o padrão proteico de células tumorais de laringe (Hep-2) e não tumorais de rim (Hek-293) tratadas e não tratadas com extratos da própolis vermelha através da análise proteômica comparativa. A caracterização química mostrou que a própolis apresenta moléculas complexas, principalmente isoflavonoides, que possuem importantes atividades biológicas, dentre elas a atividade antitumoral. A atividade citotóxica de duas frações e do extrato hidroalcoólico da própolis foi avaliada na linhagem tumoral Hep-2, a qual se revelou mais citotóxica nos tratamentos com as frações investigadas. Os ensaios de citometria mostraram que as células que receberam tratamento apresentaram menor potencial de membrana mitocondrial, maior quantidade de células em apoptose tardia (TUNEL e Anexina-V/PI), menor geração de espécies reativas do oxigênio e o aumento de fragmentação do DNA. Além disto, as colorações revelaram a presença de corpos apoptóticos e condensação de cromatina. A análise proteômica permitiu a comparação dos mapas proteicos da linhagem Hep-2, na ausência ou presença de extratos da própolis vermelha, com a linhagem não tumoral Hek-293. Estas proteínas foram classificadas de acordo com os processos biológicos as quais estão envolvidas. Além disto, doze proteínas identificadas na linhagem Hep-2 apresentaram expressão reduzida comparada ao grupo controle, dentre as quais muitas estão presentes em grande quantidade em outros tumores e são consideradas biomarcadores tumorais. Os resultados, de forma geral, mostram que a própolis interfere em um conjunto de eventos intracelulares e, assim, passa a ser uma candidata promissora para inibir o crescimento celular e contribuir para os diferentes passos relacionados com o processo de carcinogênese. Embora os mecanismos moleculares pelos quais a própolis vermelha interaja com o metabolismo das células permaneçam ainda desconhecidos, estudos adicionais servirão para melhor elucidar a atividade antitumoral da própolis vermelha brasileira e de suas frações.
id UCS_04cb2aaad1671b5e010c5e2e4dc7df22
oai_identifier_str oai:repositorio.ucs.br:11338/2268
network_acronym_str UCS
network_name_str Repositório Institucional da UCS
repository_id_str
spelling Frozza, Caroline Olivieri da SilvaMaraschin, MarceloMoura, Dinara JaquelinePaesi, Suelen OsmarinaHenriques, João Antonio PêgasEly, Mariana Roesch2017-04-18T16:59:16Z2017-04-18T16:59:16Z2017-04-182016-12-05https://repositorio.ucs.br/handle/11338/2268A própolis vermelha brasileira tem atraído interesses científicos e econômicos devido às suas variadas atividades biológicas. Este produto natural possui composição química variada de acordo com a região na qual é encontrado, sendo necessária uma completa caracterização química para cada tipo de própolis, a fim de se elucidar os compostos presentes e responsáveis pela atividade biológica observada. Neste trabalho, buscou-se caracterizar quimicamente os extratos da própolis vermelha brasileira, avaliar sua atividade antitumoral, bem como alguns mecanismos de morte celular, além de investigar o padrão proteico de células tumorais de laringe (Hep-2) e não tumorais de rim (Hek-293) tratadas e não tratadas com extratos da própolis vermelha através da análise proteômica comparativa. A caracterização química mostrou que a própolis apresenta moléculas complexas, principalmente isoflavonoides, que possuem importantes atividades biológicas, dentre elas a atividade antitumoral. A atividade citotóxica de duas frações e do extrato hidroalcoólico da própolis foi avaliada na linhagem tumoral Hep-2, a qual se revelou mais citotóxica nos tratamentos com as frações investigadas. Os ensaios de citometria mostraram que as células que receberam tratamento apresentaram menor potencial de membrana mitocondrial, maior quantidade de células em apoptose tardia (TUNEL e Anexina-V/PI), menor geração de espécies reativas do oxigênio e o aumento de fragmentação do DNA. Além disto, as colorações revelaram a presença de corpos apoptóticos e condensação de cromatina. A análise proteômica permitiu a comparação dos mapas proteicos da linhagem Hep-2, na ausência ou presença de extratos da própolis vermelha, com a linhagem não tumoral Hek-293. Estas proteínas foram classificadas de acordo com os processos biológicos as quais estão envolvidas. Além disto, doze proteínas identificadas na linhagem Hep-2 apresentaram expressão reduzida comparada ao grupo controle, dentre as quais muitas estão presentes em grande quantidade em outros tumores e são consideradas biomarcadores tumorais. Os resultados, de forma geral, mostram que a própolis interfere em um conjunto de eventos intracelulares e, assim, passa a ser uma candidata promissora para inibir o crescimento celular e contribuir para os diferentes passos relacionados com o processo de carcinogênese. Embora os mecanismos moleculares pelos quais a própolis vermelha interaja com o metabolismo das células permaneçam ainda desconhecidos, estudos adicionais servirão para melhor elucidar a atividade antitumoral da própolis vermelha brasileira e de suas frações.The Brazilian red propolis has attracted scientific and economic interests due to its varied biological activities. This natural product has diversify chemical composition according to the region in which it is found, then it is necessary a complete chemical characterization for each type of propolis, in order to elucidate the present compounds and responsible for the biological activity observed. In this work, we attempted to chemically characterize the extracts of Brazilian propolis, evaluate their antitumor activity as well as some cell death mechanisms, and to investigate the protein profile of larynx tumor cells treated and not treated with propolis extracts through comparative proteomic analysis. The chemical characterization showed that propolis has complex molecules, particularly isoflavones, which present significant biological activities, such as antitumor activity. The cytotoxic activity of two fractions and of the hydroalcoholic extract of propolis was assessed in Hep-2 tumor cell line, which proved to be more cytotoxic treatments in the investigated fractions. Flow cytometric assays showed that treated cells had lower mitochondrial membrane potential, increased amount of cells in late apoptosis (TUNEL and Annexin-V / PI), less generation of reactive oxygen species and increase in DNA fragmentation. Furthermore, the staining revealed the presence of apoptotic bodies and chromatin condensation. The proteomic analysis has allowed comparison of the maps of the protein Hep-2 cell line, in the absence or presence of propolis extracts, with non-tumor cell line Hek-293. These proteins were classified according to the biological processes which they are related. Besides, twelve identified proteins in Hep-2 showed reduced expression from the control group. Between them, many are presented in large quantities in other tumors and are considered tumor biomarkers. The results in general show that propolis interferes with a series of intracellular events and hence becomes a promising candidate to inhibit cell growth and contribute to the different steps relating to the process of carcinogenesis. Although the molecular mechanisms by which propolis interact with the metabolism of the cells remain unknown, further study will serve to better elucidate the antitumor activity of Brazilian propolis and its fractions.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES.PrópoleExtração (Química)Agentes antineoplásicosBiotecnologiaPropolisExtraction (Chemistry)Antineoplastic agentsBiotechnologyAvaliação dos efeitos antitumorais da própolis vermelha em células humanas in vitroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UCSinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSinfo:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade de Caxias do Sulhttp://lattes.cnpq.br/3448537938524508FROZZA, C. O. S.Programa de Pós-Graduação em BiotecnologiaTEXTTese Caroline Olivieri da Silva Frozza.pdf.txtTese Caroline Olivieri da Silva Frozza.pdf.txtExtracted texttext/plain178303https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/2268/3/Tese%20Caroline%20Olivieri%20da%20Silva%20Frozza.pdf.txt688f556468d1e57a8dc5f77988130632MD53THUMBNAILTese Caroline Olivieri da Silva Frozza.pdf.jpgTese Caroline Olivieri da Silva Frozza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1352https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/2268/4/Tese%20Caroline%20Olivieri%20da%20Silva%20Frozza.pdf.jpgc760977a51ae5625a1fd281d12235950MD54ORIGINALTese Caroline Olivieri da Silva Frozza.pdfTese Caroline Olivieri da Silva Frozza.pdfapplication/pdf11179534https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/2268/1/Tese%20Caroline%20Olivieri%20da%20Silva%20Frozza.pdfb2ae6a4dfa6013728ea3f7c81bc40380MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/2268/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD5211338/22682018-08-17 06:55:36.851oai:repositorio.ucs.br:11338/2268Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.ucs.br/oai/requestopendoar:2024-05-06T10:05:02.020054Repositório Institucional da UCS - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação dos efeitos antitumorais da própolis vermelha em células humanas in vitro
title Avaliação dos efeitos antitumorais da própolis vermelha em células humanas in vitro
spellingShingle Avaliação dos efeitos antitumorais da própolis vermelha em células humanas in vitro
Frozza, Caroline Olivieri da Silva
Própole
Extração (Química)
Agentes antineoplásicos
Biotecnologia
Propolis
Extraction (Chemistry)
Antineoplastic agents
Biotechnology
title_short Avaliação dos efeitos antitumorais da própolis vermelha em células humanas in vitro
title_full Avaliação dos efeitos antitumorais da própolis vermelha em células humanas in vitro
title_fullStr Avaliação dos efeitos antitumorais da própolis vermelha em células humanas in vitro
title_full_unstemmed Avaliação dos efeitos antitumorais da própolis vermelha em células humanas in vitro
title_sort Avaliação dos efeitos antitumorais da própolis vermelha em células humanas in vitro
author Frozza, Caroline Olivieri da Silva
author_facet Frozza, Caroline Olivieri da Silva
author_role author
dc.contributor.other.none.fl_str_mv Maraschin, Marcelo
Moura, Dinara Jaqueline
Paesi, Suelen Osmarina
dc.contributor.author.fl_str_mv Frozza, Caroline Olivieri da Silva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Henriques, João Antonio Pêgas
Ely, Mariana Roesch
contributor_str_mv Henriques, João Antonio Pêgas
Ely, Mariana Roesch
dc.subject.por.fl_str_mv Própole
Extração (Química)
Agentes antineoplásicos
Biotecnologia
Propolis
topic Própole
Extração (Química)
Agentes antineoplásicos
Biotecnologia
Propolis
Extraction (Chemistry)
Antineoplastic agents
Biotechnology
dc.subject.eng.fl_str_mv Extraction (Chemistry)
Antineoplastic agents
Biotechnology
description A própolis vermelha brasileira tem atraído interesses científicos e econômicos devido às suas variadas atividades biológicas. Este produto natural possui composição química variada de acordo com a região na qual é encontrado, sendo necessária uma completa caracterização química para cada tipo de própolis, a fim de se elucidar os compostos presentes e responsáveis pela atividade biológica observada. Neste trabalho, buscou-se caracterizar quimicamente os extratos da própolis vermelha brasileira, avaliar sua atividade antitumoral, bem como alguns mecanismos de morte celular, além de investigar o padrão proteico de células tumorais de laringe (Hep-2) e não tumorais de rim (Hek-293) tratadas e não tratadas com extratos da própolis vermelha através da análise proteômica comparativa. A caracterização química mostrou que a própolis apresenta moléculas complexas, principalmente isoflavonoides, que possuem importantes atividades biológicas, dentre elas a atividade antitumoral. A atividade citotóxica de duas frações e do extrato hidroalcoólico da própolis foi avaliada na linhagem tumoral Hep-2, a qual se revelou mais citotóxica nos tratamentos com as frações investigadas. Os ensaios de citometria mostraram que as células que receberam tratamento apresentaram menor potencial de membrana mitocondrial, maior quantidade de células em apoptose tardia (TUNEL e Anexina-V/PI), menor geração de espécies reativas do oxigênio e o aumento de fragmentação do DNA. Além disto, as colorações revelaram a presença de corpos apoptóticos e condensação de cromatina. A análise proteômica permitiu a comparação dos mapas proteicos da linhagem Hep-2, na ausência ou presença de extratos da própolis vermelha, com a linhagem não tumoral Hek-293. Estas proteínas foram classificadas de acordo com os processos biológicos as quais estão envolvidas. Além disto, doze proteínas identificadas na linhagem Hep-2 apresentaram expressão reduzida comparada ao grupo controle, dentre as quais muitas estão presentes em grande quantidade em outros tumores e são consideradas biomarcadores tumorais. Os resultados, de forma geral, mostram que a própolis interfere em um conjunto de eventos intracelulares e, assim, passa a ser uma candidata promissora para inibir o crescimento celular e contribuir para os diferentes passos relacionados com o processo de carcinogênese. Embora os mecanismos moleculares pelos quais a própolis vermelha interaja com o metabolismo das células permaneçam ainda desconhecidos, estudos adicionais servirão para melhor elucidar a atividade antitumoral da própolis vermelha brasileira e de suas frações.
publishDate 2016
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2016-12-05
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-04-18T16:59:16Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-04-18T16:59:16Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-04-18
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ucs.br/handle/11338/2268
url https://repositorio.ucs.br/handle/11338/2268
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UCS
instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron:UCS
instname_str Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron_str UCS
institution UCS
reponame_str Repositório Institucional da UCS
collection Repositório Institucional da UCS
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/2268/3/Tese%20Caroline%20Olivieri%20da%20Silva%20Frozza.pdf.txt
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/2268/4/Tese%20Caroline%20Olivieri%20da%20Silva%20Frozza.pdf.jpg
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/2268/1/Tese%20Caroline%20Olivieri%20da%20Silva%20Frozza.pdf
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/2268/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 688f556468d1e57a8dc5f77988130632
c760977a51ae5625a1fd281d12235950
b2ae6a4dfa6013728ea3f7c81bc40380
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UCS - Universidade de Caxias do Sul (UCS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813258452385923072