Turismo de aventura e a deficiência visual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Holleben, Denise
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCS
Texto Completo: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/602
Resumo: A pesquisa tem como tema o Turismo de Aventura praticado pelo deficiente visual. A escolha foi feita em função de motivações pessoais e da relevância do assunto no âmbito do turismo, no momento em que se ampliam as possibilidades de reconhecimento da cidadania das pessoas portadoras de algum tipo de deficiência. O estudo teve como participantes portadores de deficiência visual congênita e adquirida. O referencial teórico pertinente ao Turismo de Aventura e a Deficiência Visual ainda é muito escasso, mas não foi fator que impedisse a realização da pesquisa, uma vez que o propósito foi produzir um trabalho acadêmico que abrisse mais uma janela no âmbito do turismo. Sob perspectiva do paradigma qualitativo, utilizou-se a metodologia descritiva do tipo estudo de caso. O quadro teórico engloba os seguintes tópicos: a) análise do objeto de estudo em questão; b) o turismo de aventura; c) a deficiência; d) estudo da deficiência visual, especificidades e características dos participantes; e) descrição das atividades de aventura como arvorismo, escalada, rapel e tirolesa; e, f) procedimentos técnicos que nortearam a realização das atividades. Os participantes do estudo foram 7 pessoas portadoras de cegueira congênita e adquirida na faixa etária entre 31 a 74 anos. A pesquisa de campo foi realizada no Alpen Park, na cidade de Canela/RS, local em que são oferecidos pela Empresa Atitude, Ecologia e Turismo atividades de Turismo de Aventura. O procedimento utilizado como os deficientes visuais nas atividades de aventura estudadas seguiu a mesma rotina utilizada com videntes. A coleta de informações englobou registros de dados cadastrais dos participantes, entrevistas semiestruturadas aplicada aos participantes, memoriais descritivos elaborados pelos participantes após a realização das atividades de aventura, memorial descritivo elaborado pela pesquisadora a partir das observações de campo, análise de vídeos e de acervo fotográfico construído a partir da experiência empírica com os DVs. As informações recolhidas são descritas e analisadas à luz do problema e dos sujeitos do estudo. As discussões e interpretação das informações se dão a partir de unidades de significados e categorias de análise. Os resultados apontam que o turismo de aventura é percebido pelos deficientes visuais como uma atividade que lhes proporciona satisfação e bem estar na superação do que poderia ser limitador aos portadores desta deficiência. O estudo indicou que não há necessidade de adaptações técnicas para que os DV pratiquem e desfrutem do turismo de aventura. O Turismo de Aventura é um segmento de mercado latente e pronto para ser explorado inclusive com deficientes visuais.
id UCS_22e7f45bbfc4c8c6faa4197b37c15883
oai_identifier_str oai:repositorio.ucs.br:11338/602
network_acronym_str UCS
network_name_str Repositório Institucional da UCS
repository_id_str
spelling Holleben, DeniseNegrine, Airton da Silva2014-06-04T19:44:33Z2014-06-04T19:44:33Z2014-06-042009-09-18https://repositorio.ucs.br/handle/11338/602A pesquisa tem como tema o Turismo de Aventura praticado pelo deficiente visual. A escolha foi feita em função de motivações pessoais e da relevância do assunto no âmbito do turismo, no momento em que se ampliam as possibilidades de reconhecimento da cidadania das pessoas portadoras de algum tipo de deficiência. O estudo teve como participantes portadores de deficiência visual congênita e adquirida. O referencial teórico pertinente ao Turismo de Aventura e a Deficiência Visual ainda é muito escasso, mas não foi fator que impedisse a realização da pesquisa, uma vez que o propósito foi produzir um trabalho acadêmico que abrisse mais uma janela no âmbito do turismo. Sob perspectiva do paradigma qualitativo, utilizou-se a metodologia descritiva do tipo estudo de caso. O quadro teórico engloba os seguintes tópicos: a) análise do objeto de estudo em questão; b) o turismo de aventura; c) a deficiência; d) estudo da deficiência visual, especificidades e características dos participantes; e) descrição das atividades de aventura como arvorismo, escalada, rapel e tirolesa; e, f) procedimentos técnicos que nortearam a realização das atividades. Os participantes do estudo foram 7 pessoas portadoras de cegueira congênita e adquirida na faixa etária entre 31 a 74 anos. A pesquisa de campo foi realizada no Alpen Park, na cidade de Canela/RS, local em que são oferecidos pela Empresa Atitude, Ecologia e Turismo atividades de Turismo de Aventura. O procedimento utilizado como os deficientes visuais nas atividades de aventura estudadas seguiu a mesma rotina utilizada com videntes. A coleta de informações englobou registros de dados cadastrais dos participantes, entrevistas semiestruturadas aplicada aos participantes, memoriais descritivos elaborados pelos participantes após a realização das atividades de aventura, memorial descritivo elaborado pela pesquisadora a partir das observações de campo, análise de vídeos e de acervo fotográfico construído a partir da experiência empírica com os DVs. As informações recolhidas são descritas e analisadas à luz do problema e dos sujeitos do estudo. As discussões e interpretação das informações se dão a partir de unidades de significados e categorias de análise. Os resultados apontam que o turismo de aventura é percebido pelos deficientes visuais como uma atividade que lhes proporciona satisfação e bem estar na superação do que poderia ser limitador aos portadores desta deficiência. O estudo indicou que não há necessidade de adaptações técnicas para que os DV pratiquem e desfrutem do turismo de aventura. O Turismo de Aventura é um segmento de mercado latente e pronto para ser explorado inclusive com deficientes visuais.The research is about the Adventure Tourism practiced by visual disability. The choice was made based on personal motivations and the relevance of the issue within the tourism, when we are expand the possibilities of recognition of the citizenship of people with some type of disability. The study participants as people with visual disabilities congenital and acquired. The theoretical framework relevant to the Adventure Tourism and Visual Disabilities is still scarce, but they are not factors which prevent the achievement of research, since the purpose was producing a scholarly work that opens another window in the context of tourism. On a qualitative view of the paradigm, we used the methodology of the descriptive type of case study. The theoretical framework includes the following topics: a) analysis of the object of study in question; b) the adventure tourism; c) the disability; d) the disability visual study, specificities and characteristics of the participants; e) description of the activities like trees adventures, climbing, rappel and tyrol, and f) technical procedures that guided the implementation of activities. The participants were 7 people with congenital and acquired blindness in the age group between 31 to 74 years. The fieldwork was realized in Alpen Park, located in Canela/RS, where they are supplied by the Company Attitude, Ecology and Tourism Activities of Adventure Tourism. The procedure used for the visual disabilities in activities of adventure studied followed routine used with visionaries. Data collection included records of cadastral data of the participants, semi-applied to interview participants, descriptive memorial prepared by the participants after the completion of the activities of adventure, descriptive memorial developed by the researcher from the field observations, analysis of video and photographic collection constructed from the empirical experience with the DVS. The information collected is described and analyzed in light of the problem and subject of study. The discussion and interpretation of information is given as units of meaning and categories of analysis. The results indicate that the adventure tourism is perceived by the blind as an activity that provides them satisfaction and well being in overcoming what might be limiting this to people with these disabilities. The study indicated that there is no need for technical adaptations to the DVS practice and enjoy the adventure tourism. The Adventure Tourism is a latent market segment and ready to be exploited even with the blind.TURISMOTurismo de aventuraDeficientes visuaisPercepçãoTurismoDeficientes visuaisAdventure tourismVisual deficiencyPerceptionTourism tradePeople with visual disabilitiesTurismo de aventura e a deficiência visualinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UCSinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSinfo:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade de Caxias do Sulhttp://lattes.cnpq.br/6068164071177996HOLLEBEN, D.Programa de Pós-Graduação de Mestrado em TurismoTEXTDissertacao Denise Holleben.pdf.txtDissertacao Denise Holleben.pdf.txtExtracted texttext/plain172455https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/602/3/Dissertacao%20Denise%20Holleben.pdf.txt26527eb48e4fde91ef6556fe728765fcMD53THUMBNAILDissertacao Denise Holleben.pdf.jpgDissertacao Denise Holleben.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1171https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/602/4/Dissertacao%20Denise%20Holleben.pdf.jpg3dcecc5e0c0f34e12289d10ec78170a5MD54ORIGINALDissertacao Denise Holleben.pdfDissertacao Denise Holleben.pdfapplication/pdf16920103https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/602/1/Dissertacao%20Denise%20Holleben.pdf0d6877c29c24e4fe42db54b72dd1c58eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-8279https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/602/2/license.txtdeeb8fa550aaa0758114cbdeb0c0955dMD5211338/6022018-08-17 06:09:54.242oai:repositorio.ucs.br:11338/602IERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gCiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSwgdGFudG8gcXVhbnRvIGxoZSDDqSBwb3Nzw612ZWwgc2FiZXIsIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIHBlc3NvYSBvdSBlbnRpZGFkZS4KRepositório de Publicaçõeshttp://repositorio.ucs.br/oai/requestopendoar:2018-08-17T06:09:54Repositório Institucional da UCS - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Turismo de aventura e a deficiência visual
title Turismo de aventura e a deficiência visual
spellingShingle Turismo de aventura e a deficiência visual
Holleben, Denise
TURISMO
Turismo de aventura
Deficientes visuais
Percepção
Turismo
Deficientes visuais
Adventure tourism
Visual deficiency
Perception
Tourism trade
People with visual disabilities
title_short Turismo de aventura e a deficiência visual
title_full Turismo de aventura e a deficiência visual
title_fullStr Turismo de aventura e a deficiência visual
title_full_unstemmed Turismo de aventura e a deficiência visual
title_sort Turismo de aventura e a deficiência visual
author Holleben, Denise
author_facet Holleben, Denise
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Holleben, Denise
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Negrine, Airton da Silva
contributor_str_mv Negrine, Airton da Silva
dc.subject.por.fl_str_mv TURISMO
Turismo de aventura
Deficientes visuais
Percepção
Turismo
Deficientes visuais
topic TURISMO
Turismo de aventura
Deficientes visuais
Percepção
Turismo
Deficientes visuais
Adventure tourism
Visual deficiency
Perception
Tourism trade
People with visual disabilities
dc.subject.eng.fl_str_mv Adventure tourism
Visual deficiency
Perception
Tourism trade
People with visual disabilities
description A pesquisa tem como tema o Turismo de Aventura praticado pelo deficiente visual. A escolha foi feita em função de motivações pessoais e da relevância do assunto no âmbito do turismo, no momento em que se ampliam as possibilidades de reconhecimento da cidadania das pessoas portadoras de algum tipo de deficiência. O estudo teve como participantes portadores de deficiência visual congênita e adquirida. O referencial teórico pertinente ao Turismo de Aventura e a Deficiência Visual ainda é muito escasso, mas não foi fator que impedisse a realização da pesquisa, uma vez que o propósito foi produzir um trabalho acadêmico que abrisse mais uma janela no âmbito do turismo. Sob perspectiva do paradigma qualitativo, utilizou-se a metodologia descritiva do tipo estudo de caso. O quadro teórico engloba os seguintes tópicos: a) análise do objeto de estudo em questão; b) o turismo de aventura; c) a deficiência; d) estudo da deficiência visual, especificidades e características dos participantes; e) descrição das atividades de aventura como arvorismo, escalada, rapel e tirolesa; e, f) procedimentos técnicos que nortearam a realização das atividades. Os participantes do estudo foram 7 pessoas portadoras de cegueira congênita e adquirida na faixa etária entre 31 a 74 anos. A pesquisa de campo foi realizada no Alpen Park, na cidade de Canela/RS, local em que são oferecidos pela Empresa Atitude, Ecologia e Turismo atividades de Turismo de Aventura. O procedimento utilizado como os deficientes visuais nas atividades de aventura estudadas seguiu a mesma rotina utilizada com videntes. A coleta de informações englobou registros de dados cadastrais dos participantes, entrevistas semiestruturadas aplicada aos participantes, memoriais descritivos elaborados pelos participantes após a realização das atividades de aventura, memorial descritivo elaborado pela pesquisadora a partir das observações de campo, análise de vídeos e de acervo fotográfico construído a partir da experiência empírica com os DVs. As informações recolhidas são descritas e analisadas à luz do problema e dos sujeitos do estudo. As discussões e interpretação das informações se dão a partir de unidades de significados e categorias de análise. Os resultados apontam que o turismo de aventura é percebido pelos deficientes visuais como uma atividade que lhes proporciona satisfação e bem estar na superação do que poderia ser limitador aos portadores desta deficiência. O estudo indicou que não há necessidade de adaptações técnicas para que os DV pratiquem e desfrutem do turismo de aventura. O Turismo de Aventura é um segmento de mercado latente e pronto para ser explorado inclusive com deficientes visuais.
publishDate 2009
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2009-09-18
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2014-06-04T19:44:33Z
dc.date.available.fl_str_mv 2014-06-04T19:44:33Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2014-06-04
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ucs.br/handle/11338/602
url https://repositorio.ucs.br/handle/11338/602
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UCS
instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron:UCS
instname_str Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron_str UCS
institution UCS
reponame_str Repositório Institucional da UCS
collection Repositório Institucional da UCS
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/602/3/Dissertacao%20Denise%20Holleben.pdf.txt
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/602/4/Dissertacao%20Denise%20Holleben.pdf.jpg
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/602/1/Dissertacao%20Denise%20Holleben.pdf
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/602/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 26527eb48e4fde91ef6556fe728765fc
3dcecc5e0c0f34e12289d10ec78170a5
0d6877c29c24e4fe42db54b72dd1c58e
deeb8fa550aaa0758114cbdeb0c0955d
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UCS - Universidade de Caxias do Sul (UCS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798308903506673664