Estudo das correlações entre tensões residuais em tubos de aço e falhas em usinagens subsequentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maschio, Gabriel
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCS
Texto Completo: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/2071
Resumo: Tensões residuais estão presentes em praticamente todas as peças rígidas. Em muitos casos, elas são percebidas após operações de usinagem, onde a remoção de uma quantidade de material pode causar a reorganização ou o alívio destas tensões. Em alguns casos, isso resulta em deformações irreversíveis ao componente usinado. Tubos de aço sem costura, fabricados pelo processo de laminação a quente, e submetidos aos tratamentos térmicos de têmpera e revenimento, podem apresentar tensões residuais, as quais têm potencial de afetar a usinagem de peças ou componentes fabricados a partir desses tubos, especialmente quando a peça usinada apresenta geometrias esbeltas, com espessuras de paredes delgadas, ou cortes e seccionamentos. Neste trabalho foram estudadas as possíveis correlações entre tensões residuais presentes nestes tubos e deformações sofridas por peças cilíndricas com paredes delgadas após a usinagem. Para isso foram fabricadas dez amostras, as quais foram divididas dois grupos, sendo um deles submetido ao tratamento térmico de alívio de tensões antes da usinagem das peças. Isso resultou em vinte e cinco peças em forma de anel em cada grupo, onde foram aplicadas técnicas não destrutivas e medições manuais. A técnica do ruído Barkhausen foi utilizada com o intuito de identificar interferências das tensões residuais dos tubos nas deformações dos anéis. Foram identificadas algumas correlações entre os valores obtidos nas medições deste ruído com as dimensões finais apresentadas pelas peças. Concluiu-se também que as tensões residuais presentes nos tubos podem não ser as principais causadoras das deformações sofridas pelas peças após a usinagem, e que o alívio de tensões realizado antes da usinagem não foi capaz de evitar essas deformações (sic).
id UCS_44a5a4042986140d368f5f390b47e78e
oai_identifier_str oai:repositorio.ucs.br:11338/2071
network_acronym_str UCS
network_name_str Repositório Institucional da UCS
repository_id_str
spelling Maschio, GabrielVieceli, AlexandreKucera, Sérgio da SilvaOliveira, Lourival deGerhardt, Gunther Johannes Lewczuk2017-04-03T16:58:12Z2017-04-03T16:58:12Z2015https://repositorio.ucs.br/handle/11338/2071Tensões residuais estão presentes em praticamente todas as peças rígidas. Em muitos casos, elas são percebidas após operações de usinagem, onde a remoção de uma quantidade de material pode causar a reorganização ou o alívio destas tensões. Em alguns casos, isso resulta em deformações irreversíveis ao componente usinado. Tubos de aço sem costura, fabricados pelo processo de laminação a quente, e submetidos aos tratamentos térmicos de têmpera e revenimento, podem apresentar tensões residuais, as quais têm potencial de afetar a usinagem de peças ou componentes fabricados a partir desses tubos, especialmente quando a peça usinada apresenta geometrias esbeltas, com espessuras de paredes delgadas, ou cortes e seccionamentos. Neste trabalho foram estudadas as possíveis correlações entre tensões residuais presentes nestes tubos e deformações sofridas por peças cilíndricas com paredes delgadas após a usinagem. Para isso foram fabricadas dez amostras, as quais foram divididas dois grupos, sendo um deles submetido ao tratamento térmico de alívio de tensões antes da usinagem das peças. Isso resultou em vinte e cinco peças em forma de anel em cada grupo, onde foram aplicadas técnicas não destrutivas e medições manuais. A técnica do ruído Barkhausen foi utilizada com o intuito de identificar interferências das tensões residuais dos tubos nas deformações dos anéis. Foram identificadas algumas correlações entre os valores obtidos nas medições deste ruído com as dimensões finais apresentadas pelas peças. Concluiu-se também que as tensões residuais presentes nos tubos podem não ser as principais causadoras das deformações sofridas pelas peças após a usinagem, e que o alívio de tensões realizado antes da usinagem não foi capaz de evitar essas deformações (sic).Deformações e tensõesUsinagemEstudo das correlações entre tensões residuais em tubos de aço e falhas em usinagens subsequentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UCSinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSinfo:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade de Caxias do SulBacharelado em Engenharia MecânicaTEXTTCC Gabriel Maschio.pdf.txtTCC Gabriel Maschio.pdf.txtExtracted texttext/plain102306https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/2071/3/TCC%20Gabriel%20Maschio.pdf.txtde21008d9da9a928ef00947e36cb0ebcMD53THUMBNAILTCC Gabriel Maschio.pdf.jpgTCC Gabriel Maschio.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1188https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/2071/4/TCC%20Gabriel%20Maschio.pdf.jpg2cbc0a036439349f9cef247db479b831MD54ORIGINALTCC Gabriel Maschio.pdfTCC Gabriel Maschio.pdfapplication/pdf3225567https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/2071/1/TCC%20Gabriel%20Maschio.pdf343a1407986b2872df0e050d0fb475d6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/2071/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD5211338/20712018-08-17 06:41:35.413oai:repositorio.ucs.br:11338/2071Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.ucs.br/oai/requestopendoar:2018-08-17T06:41:35Repositório Institucional da UCS - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudo das correlações entre tensões residuais em tubos de aço e falhas em usinagens subsequentes
title Estudo das correlações entre tensões residuais em tubos de aço e falhas em usinagens subsequentes
spellingShingle Estudo das correlações entre tensões residuais em tubos de aço e falhas em usinagens subsequentes
Maschio, Gabriel
Deformações e tensões
Usinagem
title_short Estudo das correlações entre tensões residuais em tubos de aço e falhas em usinagens subsequentes
title_full Estudo das correlações entre tensões residuais em tubos de aço e falhas em usinagens subsequentes
title_fullStr Estudo das correlações entre tensões residuais em tubos de aço e falhas em usinagens subsequentes
title_full_unstemmed Estudo das correlações entre tensões residuais em tubos de aço e falhas em usinagens subsequentes
title_sort Estudo das correlações entre tensões residuais em tubos de aço e falhas em usinagens subsequentes
author Maschio, Gabriel
author_facet Maschio, Gabriel
author_role author
dc.contributor.other.none.fl_str_mv Vieceli, Alexandre
Kucera, Sérgio da Silva
Oliveira, Lourival de
dc.contributor.author.fl_str_mv Maschio, Gabriel
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Gerhardt, Gunther Johannes Lewczuk
contributor_str_mv Gerhardt, Gunther Johannes Lewczuk
dc.subject.por.fl_str_mv Deformações e tensões
Usinagem
topic Deformações e tensões
Usinagem
description Tensões residuais estão presentes em praticamente todas as peças rígidas. Em muitos casos, elas são percebidas após operações de usinagem, onde a remoção de uma quantidade de material pode causar a reorganização ou o alívio destas tensões. Em alguns casos, isso resulta em deformações irreversíveis ao componente usinado. Tubos de aço sem costura, fabricados pelo processo de laminação a quente, e submetidos aos tratamentos térmicos de têmpera e revenimento, podem apresentar tensões residuais, as quais têm potencial de afetar a usinagem de peças ou componentes fabricados a partir desses tubos, especialmente quando a peça usinada apresenta geometrias esbeltas, com espessuras de paredes delgadas, ou cortes e seccionamentos. Neste trabalho foram estudadas as possíveis correlações entre tensões residuais presentes nestes tubos e deformações sofridas por peças cilíndricas com paredes delgadas após a usinagem. Para isso foram fabricadas dez amostras, as quais foram divididas dois grupos, sendo um deles submetido ao tratamento térmico de alívio de tensões antes da usinagem das peças. Isso resultou em vinte e cinco peças em forma de anel em cada grupo, onde foram aplicadas técnicas não destrutivas e medições manuais. A técnica do ruído Barkhausen foi utilizada com o intuito de identificar interferências das tensões residuais dos tubos nas deformações dos anéis. Foram identificadas algumas correlações entre os valores obtidos nas medições deste ruído com as dimensões finais apresentadas pelas peças. Concluiu-se também que as tensões residuais presentes nos tubos podem não ser as principais causadoras das deformações sofridas pelas peças após a usinagem, e que o alívio de tensões realizado antes da usinagem não foi capaz de evitar essas deformações (sic).
publishDate 2015
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-04-03T16:58:12Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-04-03T16:58:12Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ucs.br/handle/11338/2071
url https://repositorio.ucs.br/handle/11338/2071
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UCS
instname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron:UCS
instname_str Universidade de Caxias do Sul (UCS)
instacron_str UCS
institution UCS
reponame_str Repositório Institucional da UCS
collection Repositório Institucional da UCS
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/2071/3/TCC%20Gabriel%20Maschio.pdf.txt
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/2071/4/TCC%20Gabriel%20Maschio.pdf.jpg
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/2071/1/TCC%20Gabriel%20Maschio.pdf
https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/2071/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv de21008d9da9a928ef00947e36cb0ebc
2cbc0a036439349f9cef247db479b831
343a1407986b2872df0e050d0fb475d6
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UCS - Universidade de Caxias do Sul (UCS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1798308910520598528