Autotranscendência e sentido da vida na velhice na perspectiva da logoterapia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mandelli, Mônica Vilasfam
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCS
Texto Completo: https://repositorio.ucs.br/11338/6021
Resumo: Avanços científicos e tecnológicos tem possibilitado o aumento do tempo da vida humana. Última fase do ciclo vital, a fase da velhice é constituída de determinadas características e desafios de ordem biológica, psíquica e social. Especialmente nesta etapa, olha-se em retrospectiva para a vida vivida e avalia-se o seu sentido. Como em outras fases antecedentes, mantém-se presente a necessidade e o desafio de buscar para além de si novos sentidos e de realizá-los. Ao passo que a existência humana é prolongada, denota-se aí a importância de estudos que visem compreender os fatores que possibilitam um processo de envelhecimento e, consequente, uma velhice mais saudável. Esta pesquisa tem como objetivo geral identificar possíveis relações entre autotranscendência e sentido da vida na velhice na perspectiva da Logoterapia. Para tal, buscou-se nos objetivos específicos caracterizar aspectos desenvolvimentais da fase da velhice, caracterizar autotranscendência para a Logoterapia e conceituar sentido da vida na Logoterapia. Trata-se de um estudo com delineamento qualitativo de caráter exploratório e interpretativo. Como fonte de pesquisa optou-se pela utilização de um artefato cultural, o filme Elsa & Fred - Um Amor de Paixão. Uma tabela foi o instrumento utilizado para a transferência, caracterização e categorização a posteriori das cenas selecionadas do filme. O referencial de análise escolhido foi a análise de conteúdo utilizando-se a estratégia de emparelhamento e contemplando três categorias e sete unidades de análise a saber: 1. Velhice (mudança de papéis, preocupação com o adoecimento e boa velhice); 2. Autotranscendência (ausência da autotranscendência e mobilização da autotranscendência) e 3. Sentido da Vida (valores de vivência e valores de atitude). Autores que tratam da velhice no âmbito biopsicossocial e a Logoterapia de Viktor Frankl constituíram o embasamento teórico para tal estudo. Nas 14 cenas selecionadas do artefato cultural, foi possível perceber a capacidade de autotranscendência e realização do sentido da vida na velhice em que valores, especialmente os de vivência, norteiam a experiência com o mundo. Os resultados encontrados responderam, portanto, ao objetivo geral da pesquisa de identificar possíveis relações entre sentido da vida e autotranscedência na velhice na perspectiva da Logoterapia. Compreende-se que tal estudo pode contribuir para futuras pesquisas que dêem continuidade ao tema autotranscedência e sentido da vida na velhice. Entender os fatores que contribuem para a incidência ou a ausência destes pode ajudar a prevenir, por exemplo, a interrupção da vida nesta fase e, consequente, proporcionar uma melhor vivência da velhice (sic).
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