Ação bactericida (in vitro) de gerador de alta frequência sobre culturas bacterianas comumente encontradas em feridas crônicas

• Autor(a) principal: Bampi, Gabriela Manosso
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCS
• Texto Completo: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/1420
• topic: Eletroterapia; Agentes anti-infecciosos; Ferimentos e lesões - Infecções - Tratamento; Bactericidas; Electrotherapeutics; Anti-infective agents; Wounds and injuries - Infections - Treatment; Bactericides

Na prática fisioterapêutica utilizam-se diversas técnicas de eletroterapia com finalidades antissépticas e bactericidas. Porém, poucos estudos são encontrados sobre a ação de gerador de alta frequência no tratamento de enfermidades causadoras de contaminação/infecção, como feridas crônicas. Contudo, geradores de alta frequência são conhecido por seu efeito bactericida e antisséptico, graças à produção de ozônio na superfície onde é aplicado. Tendo em vista que o gerador de alta frequência apresenta baixo custo, fácil manuseio e ação potencializadora do processo cicatricial, por meio da sua ação bactericida, a presente dissertação teve como objetivo avaliar o efeito antimicrobiano de gerador de alta frequência sobre as bactérias Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter baumannii. Realizou-se testes de tamanho de halo de inibição; contagem de unidades formadoras de colônia, citometria de fluxo usando o kit Live/Dead® para verificar integridade da membrana e rodamina 123 para avaliar o estresse oxidativo e avaliação da temperatura. Conclui-se que o gerador de alta frequência apresenta ação bactericida, sendo, que o tempo e a frequência comportam-se de forma dependente, sua ação é dose-dependente e age de forma mais expressiva em bactérias Gram-negativas, Sua utilização não causa aumento da temperatura local, apenas no eletrodo de vidro e a produção de radicais livres aumenta com o tempo de exposição ao gerador de alta frequência (833Hz), enquanto a viabilidade celular decresce.