HIV/AIDS na juventude : algumas questões par debate

• Autor(a) principal: Santin, Luciane
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCS
• Texto Completo: https://repositorio.ucs.br/11338/5123
• topic: Epidemias; HIV (Vírus); AIDS (Doença); Política social

O presente estudo trata da temática da Aids na Juventude, tendo como objetivo identificar como tem incidido a Aids nesse segmento e construir reflexões que possam dimensionar os fatores que têm favorecido o crescente processo de juvenização da epidemia, atentando para a efetividade das políticas públicas de enfrentamento da epidemia na realidade brasileira, e abordando perspectivas para pensar essa problemática diante do atual contexto social e político em que os jovens encontram-se inseridos. O recorte temático norteou-se por duas grandes questões interconectadas: a) como tem acontecido a evolução da epidemia da Aids no Brasil e quais as bases que orientam a política nacional de HIV/Aids?; b) como essa infecção tem atingido a juventude, que estratégias têm sido desenvolvidas no Brasil e que perspectivas podem ser pensadas? Os procedimentos metodológicos adotados foram a pesquisa de alguns documentos normativos e de materiais bibliográficos considerados de referência na área. Como resultados, evidenciou-se que a juvenilização da epidemia de HIV/Aids no Brasil, caracteriza-se pelo aumento expressivo de casos notificados em jovens na faixa etária entre 20 a 34 anos de idade, em ambos os sexos, afetando majoritariamente os indivíduos que se encontram em situação de maior vulnerabilidade social, econômica e cultural, fenômeno esse que acompanha os processos de heterossexualização, interiorização e pauperização da epidemia. Com base nos resultados obtidos evidencia-se que as causas do alto índice de jovens contaminados pelo HIV/Aids, estão diretamente relacionadas à forma como a sociedade historicamente se organiza, destacando-se, entre os fatores determinantes, as desigualdades sociais, econômicas, e de gênero. Considerando esses indicativos, pressupõe-se que pensar em estratégias para o enfrentamento da epidemia na atualidade será necessário reconhecer o contexto histórico, cultural e socioeconômico em que os jovens estão inseridos; a forma de representações e práticas da juventude, bem como a incidência das desigualdades sociais e das ações das políticas sociais públicas na vida desse segmento (sic).