Avaliação de parâmetros que influenciam na leitura precisa de sensores magnetoelásticos para a aplicação em biossensores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCS |
Texto Completo: | https://repositorio.ucs.br/11338/10237 |
Resumo: | Os sensores de material magnetoelástico se encontram em ascensão devido a sua vasta aplicabilidade, desde a medição de grandezas químicas e físicas à detecção de patógenos, além da possibilidade de instrumentação sem fios. O princípio de funcionamento de um sensor magnetoelástico é baseado na magnetostricção e magnetoelasticidade, ou seja, quando exposto a um campo magnético, emite ressonância, que pode ser detectada com o auxílio de dispositivos. Essa ressonância emitida é afetada por diversos fatores, como, por exemplo, carregamento de massa na superfície do sensor, pH, temperatura, pressão, umidade e meio em que o sensor está inserido. A avaliação individual destes parâmetros é importante para o entendimento do comportamento do sensor. Neste trabalho, foram avaliadas variáveis que podem influenciar na frequência de ressonância dos sensores como, a temperatura, o acabamento superficial de sensores polidos e não polidos, qualidade e influência do recobrimento de ouro nas condições polidos e não polidos. Além disso, foi avaliada a influência de três meios de análise - ar, PBS e PBS e RIPA - no sinal dos sensores. Foram utilizados sensores da liga amorfa de Metglas 2826MB3, no tamanho de 5 mm x 1 mm x 30 μm. Os resultados obtidos sugerem que em meio líquido, o aumento de temperatura ocasionado pela eletrônica do dispositivo portátil é suficiente para a alteração do sinal emitido pelos sensores. Esse aumento de temperatura foi mais rápido durante os primeiros 20 minutos de ensaio, apresentando uma posterior estabilização. Foram utilizados dispositivos portáteis com quatro configurações distintas (com e sem refrigeração), e o meio exposto a um dispositivo com refrigeração apresentou menor temperatura (de 21 a 23 °C) quando comparado ao meio exposto ao dispositivo sem refrigeração (de 25 a 27 °C). O aumento da temperatura ocasionou também uma variação na frequência de ressonância de sensores. Constatou-se que os sensores apresentam variabilidade de sinal entre si, além de defeitos superficiais de recobrimento. Quando expostos a alteração de meio ar para meio líquido, a amplitude de sinal gerado apresenta uma queda de aproximadamente 60 % devido às forças de amortecimento do meio. Este comportamento foi observado tanto para sensores que receberam polimento, como para sensores não polidos. [resumo fornecido pelo autor] |
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Cavion, CarolinaAguzzoli, CesarMichels, Alexandre FassiniZorzi, Janete Eunice2022-06-11T13:21:59Z2022-06-11T13:21:59Z2021-12-012021-11-24https://repositorio.ucs.br/11338/10237Os sensores de material magnetoelástico se encontram em ascensão devido a sua vasta aplicabilidade, desde a medição de grandezas químicas e físicas à detecção de patógenos, além da possibilidade de instrumentação sem fios. O princípio de funcionamento de um sensor magnetoelástico é baseado na magnetostricção e magnetoelasticidade, ou seja, quando exposto a um campo magnético, emite ressonância, que pode ser detectada com o auxílio de dispositivos. Essa ressonância emitida é afetada por diversos fatores, como, por exemplo, carregamento de massa na superfície do sensor, pH, temperatura, pressão, umidade e meio em que o sensor está inserido. A avaliação individual destes parâmetros é importante para o entendimento do comportamento do sensor. Neste trabalho, foram avaliadas variáveis que podem influenciar na frequência de ressonância dos sensores como, a temperatura, o acabamento superficial de sensores polidos e não polidos, qualidade e influência do recobrimento de ouro nas condições polidos e não polidos. Além disso, foi avaliada a influência de três meios de análise - ar, PBS e PBS e RIPA - no sinal dos sensores. Foram utilizados sensores da liga amorfa de Metglas 2826MB3, no tamanho de 5 mm x 1 mm x 30 μm. Os resultados obtidos sugerem que em meio líquido, o aumento de temperatura ocasionado pela eletrônica do dispositivo portátil é suficiente para a alteração do sinal emitido pelos sensores. Esse aumento de temperatura foi mais rápido durante os primeiros 20 minutos de ensaio, apresentando uma posterior estabilização. Foram utilizados dispositivos portáteis com quatro configurações distintas (com e sem refrigeração), e o meio exposto a um dispositivo com refrigeração apresentou menor temperatura (de 21 a 23 °C) quando comparado ao meio exposto ao dispositivo sem refrigeração (de 25 a 27 °C). O aumento da temperatura ocasionou também uma variação na frequência de ressonância de sensores. Constatou-se que os sensores apresentam variabilidade de sinal entre si, além de defeitos superficiais de recobrimento. Quando expostos a alteração de meio ar para meio líquido, a amplitude de sinal gerado apresenta uma queda de aproximadamente 60 % devido às forças de amortecimento do meio. Este comportamento foi observado tanto para sensores que receberam polimento, como para sensores não polidos. [resumo fornecido pelo autor]Magnetoelastic material sensors are rising due to their applicability, from the measurement of chemical and physical quantities to pathogen detection, beyond the possibility of wireless instrumentation. The working principle of a magnetoelastic sensor is based on magnetostricion and magnetoelasticity, in other words, when the sensor is exposed to a magnetic field, it emits resonance, which can be detected with the aid of devices. This resonance emitted by the sensor can be affected by several factors, such as mass loading on the sensor surface, pH, temperature, pressure, humidity and the environment in which the sensor is inserted. The individual evaluation of these parameters is important for the understanding of the sensor's behavior. In this work, variables that can influence the sensor resonant frequency such as temperature, surface finish of polished and unpolished sensors, quality and influence of the gold coating on polished and unpolished conditions were evaluated. Furthermore, the influence of three means of analysis - air, PBS and PBS + Ripa - on the sensor signal was evaluated. Sensors from Metglas 2826MB3 amorphous alloy were used, in the size of 5 mm x 1 mm. The obtained results suggest that in a liquid environment, the temperature increase caused by the portable device electronics is sufficient to change the signal emitted by the sensors. This temperature increase was faster in the first 20 minutes of analysis followed by the stabilization. Portable devices with four different configurations (with and without refrigeration) and the environment exposed to a refrigerated device had a lower temperature (from 21 to 23°C) when compared to the environment exposed to an unrefrigerated device (from 25 to 27°C). The increase in temperature also caused a variation in the resonant frequency of sensors. It was found that sensors present signal variability among themselves, in addition to surface coating defects. When exposed to change from air environment to liquid environment, the amplitude has a drop of approximately 60% due to the damping forces. This behavior was observed for polished and unpolished sensors. [resumo fornecido pelo autor]BiossensoresDetectoresEngenharia - InstrumentosEngenharia químicaAvaliação de parâmetros que influenciam na leitura precisa de sensores magnetoelásticos para a aplicação em biossensoresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UCSinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSinfo:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade de Caxias do SulBacharelado em Engenharia QuímicaLima, Luiza Felippi deCampus Universitário de Caxias do Sul2021-12-01ORIGINALTCC Carolina Cavion.pdfTCC Carolina Cavion.pdfapplication/pdf2317314https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/10237/1/TCC%20Carolina%20Cavion.pdf22192cb1fa2289c034ddc3610eb9ca72MD51TEXTTCC Carolina Cavion.pdf.txtTCC Carolina Cavion.pdf.txtExtracted texttext/plain99666https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/10237/2/TCC%20Carolina%20Cavion.pdf.txtc0380e03a8cc083b3243c23520900519MD52THUMBNAILTCC Carolina Cavion.pdf.jpgTCC Carolina Cavion.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1171https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/10237/3/TCC%20Carolina%20Cavion.pdf.jpgf90cd8b6b0f524d117a2827fbf118530MD5311338/102372023-05-16 11:12:18.124oai:repositorio.ucs.br:11338/10237Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.ucs.br/oai/requestopendoar:2024-05-06T09:58:34.420039Repositório Institucional da UCS - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false |
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