Análise da autocicatrização de fissuras por indução em concretos produzidos com aditivos cristalizantes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCS |
Texto Completo: | https://repositorio.ucs.br/11338/11514 |
Resumo: | O concreto é um dos materiais mais utilizados no mundo, sendo seu uso diretamente relacionado a sua durabilidade. Entretanto, o concreto está sujeito a manifestações patológicas caracterizadas principalmente por fissuras, que servem como pontos de entrada de agentes agressivos, como os cloretos, os quais aceleraram os processos de corrosão das armaduras e causam a deterioração da estrutura e consequente a redução da sua vida útil. Um processo que contribui para o reparo da estrutura de concreto é a autocicatrização, que tem a capacidade de selar as fissuras e recuperar suas propriedades. A autocicatrização pode ocorrer de forma autônoma com a modificação do concreto por meio de uma adição, que induz o material a este processo ou autógena, como um processo natural, intrínseco às propriedades e à composição dos materiais cimentícios. Para aumentar a capacidade de autocicatrização do concreto, pode-se utilizar o aditivo cristalizante que é considerado um estimulador deste fenômeno. O aditivo cristalizante é misturado a matriz cimentícia durante a sua produção e é considerado um impermeabilizante por cristalização integral que reage com a água e com as partículas de cimento, formando cristais que selam os poros e as fissuras existentes e, desta forma, reduz a permeabilidade do concreto e impede a infiltração de água e demais agentes agressivos ao seu interior, garantindo à estrutura uma maior durabilidade. Desta forma, esta pesquisa tem o objetivo de avaliar a influência do aditivo cristalizante frente a autocicatrização do concreto. Para isso, foi confeccionado amostras de concreto com aditivo cristalizante e três diferente teores de aditivo, 1%, 2,5% e 4%. Foi avaliado o processo de autocicatrização e o desempenho do aditivo cristalizante através de ensaios físicos e mecânicos, analisando a capacidade de recuperação das propriedades do concreto, sendo que foi induzido fissuras através de um pré-carregamento aos 7 e 28 dias, para avaliar a capacidade de cicatrização dessas fissuras. Observou-se que as matrizes cimentícias com o aditivo cristalizante apresentaram maior capacidade de recuperação das propriedades físicas e mecânicas, provavelmente pelo efeito da autocicatrização, além de apresentarem menor permeabilidade e absorção de água em relação a amostra referência. Nas amostras com aditivo cristalizante, também foi verificado melhor efeito em fissuras jovens e com a utilização do teor de 2,5% de aditivo cristalizante. [resumo fornecido pelo autor] |
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Flores, DéboraCecconello, VinícioFroener, Muriel ScopelSchäfer, Maurício2023-01-27T12:17:03Z2023-01-27T12:17:03Z2021-12-212021-12-15https://repositorio.ucs.br/11338/11514O concreto é um dos materiais mais utilizados no mundo, sendo seu uso diretamente relacionado a sua durabilidade. Entretanto, o concreto está sujeito a manifestações patológicas caracterizadas principalmente por fissuras, que servem como pontos de entrada de agentes agressivos, como os cloretos, os quais aceleraram os processos de corrosão das armaduras e causam a deterioração da estrutura e consequente a redução da sua vida útil. Um processo que contribui para o reparo da estrutura de concreto é a autocicatrização, que tem a capacidade de selar as fissuras e recuperar suas propriedades. A autocicatrização pode ocorrer de forma autônoma com a modificação do concreto por meio de uma adição, que induz o material a este processo ou autógena, como um processo natural, intrínseco às propriedades e à composição dos materiais cimentícios. Para aumentar a capacidade de autocicatrização do concreto, pode-se utilizar o aditivo cristalizante que é considerado um estimulador deste fenômeno. O aditivo cristalizante é misturado a matriz cimentícia durante a sua produção e é considerado um impermeabilizante por cristalização integral que reage com a água e com as partículas de cimento, formando cristais que selam os poros e as fissuras existentes e, desta forma, reduz a permeabilidade do concreto e impede a infiltração de água e demais agentes agressivos ao seu interior, garantindo à estrutura uma maior durabilidade. Desta forma, esta pesquisa tem o objetivo de avaliar a influência do aditivo cristalizante frente a autocicatrização do concreto. Para isso, foi confeccionado amostras de concreto com aditivo cristalizante e três diferente teores de aditivo, 1%, 2,5% e 4%. Foi avaliado o processo de autocicatrização e o desempenho do aditivo cristalizante através de ensaios físicos e mecânicos, analisando a capacidade de recuperação das propriedades do concreto, sendo que foi induzido fissuras através de um pré-carregamento aos 7 e 28 dias, para avaliar a capacidade de cicatrização dessas fissuras. Observou-se que as matrizes cimentícias com o aditivo cristalizante apresentaram maior capacidade de recuperação das propriedades físicas e mecânicas, provavelmente pelo efeito da autocicatrização, além de apresentarem menor permeabilidade e absorção de água em relação a amostra referência. Nas amostras com aditivo cristalizante, também foi verificado melhor efeito em fissuras jovens e com a utilização do teor de 2,5% de aditivo cristalizante. [resumo fornecido pelo autor]Engenharia civilMateriais de construçãoResistência de materiaisConcreto - FendaAnálise da autocicatrização de fissuras por indução em concretos produzidos com aditivos cristalizantesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UCSinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSinfo:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade de Caxias do SulBacharelado em Engenharia CivilCampus Universitário da Região dos Vinhedos2021-12-20TEXTTCC Debora Flores.pdf.txtTCC Debora Flores.pdf.txtExtracted texttext/plain166613https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/11514/2/TCC%20Debora%20Flores.pdf.txt3a1c4d016d87feef5bdb3156e30eb6a6MD52THUMBNAILTCC Debora Flores.pdf.jpgTCC Debora Flores.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1162https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/11514/3/TCC%20Debora%20Flores.pdf.jpgd6e6146f6896c807bbe78b714287da5eMD53ORIGINALTCC Debora Flores.pdfTCC Debora Flores.pdfapplication/pdf1239817https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/11514/1/TCC%20Debora%20Flores.pdf3f591922166f0a51767ba1a8f61012c6MD5111338/115142023-03-16 17:10:18.021oai:repositorio.ucs.br:11338/11514Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.ucs.br/oai/requestopendoar:2023-03-16T17:10:18Repositório Institucional da UCS - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false |
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