Viabilidade técnica e econômica para implantação de armazenamento para consumidores industriais do grupo A4

• Autor(a) principal: Klein, Pricila
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UCS
• Texto Completo: https://repositorio.ucs.br/11338/11134
• topic: Engenharia elétrica; Geração de energia fotovoltaica; Energia - Armazenamento; Serviços de eletricidade

As indústrias buscam tornar seu processo produtivo cada vez mais econômico e sustentável, pensando neste cenário, o armazenamento de energia surge como alternativa para utilização de horários de ponta, podendo ser utilizado atrelado às tecnologias de geração distribuída de energia solar fotovoltaica. As formas de armazenamento de energia são diversas, porém a utilização de baterias eletroquímicas íon-lítio e chumbo-ácido ganham destaque por suas características de flexibilidade, versatilidade, rápida instalação, custo. Nesta monografia será discutida a aplicação destas tecnologias no ambiente de tarifação brasileiro, comparando aplicação nas concessionárias RGE Sul e Equatorial PA. A análise econômica baseou-se nos indicadores econômicos comumente utilizados em projetos. O estudo de caso de três consumidores de média tensão foi aplicado nas plantas das indústrias: Soprano Materiais Elétricos unidade de Caxias do Sul, Multinjet Tecnologia em Metalização LTDA e Indústria Metalúrgica Dalgian LTDA, por meio de análise da fatura foram dimensionados os projetos de armazenamento e fotovoltaico. Observou-se que, quanto menor o projeto de armazenamento, menor o tempo de retorno do projeto, bem como maior a lucratividade do mesmo. O ambiente tarifário também influenciou nos resultados econômicos, quanto maior a tarifa, menor o payback e maior a lucratividade. As aplicações de íon-lítio tendem a possuir maior custo inicial e menor custo no acumulado da vida útil do projeto, porém o custo do kWh calculado por meio do custo nivelado de energia também é maior nestes casos. A principal dificuldade para o desenvolvimento da tecnologia no Brasil é a falta de regulamentação para inversores híbridos. [resumo fornecido pelo autor]