Esquemas iniciais desadaptativos e medo de dirigir em mulheres
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCS |
Texto Completo: | https://repositorio.ucs.br/11338/9341 |
Resumo: | O medo de dirigir é uma condição psicológica que ocorre predominantemente em mulheres e traz prejuízos para a vida laboral e social, afetando a autonomia e autoestima. O presente estudo teve como objetivo geral investigar possíveis relações entre esquemas iniciais desadaptativos (EID's) e medo de dirigir em mulheres. Método: pesquisa com delineamento quantitativo do tipo explicativo-exploratório e transversal. As participantes foram 176 mulheres que possuem Carteira Nacional de Habilitação, do município de Caxias do Sul, sem impedimento físico para dirigir e divididas em dois grupos: 88 mulheres com medo de dirigir (Grupo I) e 88 mulheres sem medo de dirigir (Grupo II). Os instrumentos utilizados, por meio de formulário online, foram um Questionário Sociodemográfico, o Driviving Cognitions Questionnaire (DCQ) e o Inventário de Esquemas de Young ? versão breve (YSQ-S3). Os dados foram avaliados por meio de programa de análise estatística, conforme simetria ou assimetria da amostra. Houve predominância de participantes casadas, com filhos, brancas, de religião católica, com média de idade 37,19 ± 11,7 no grupo I e 36,58 ± 12,34 no grupo II. O grupo I apresentou menos tempo com a Carteira Nacional de Habilitação, maior tempo e idade para obtê-la. Ambos os grupos predominantemente possuem acesso a carro, sendo identificada maior frequência na direção e menor distância temporal da última vez que dirigiu no grupo II. O grupo II apresentou maior incidência de acidentes no trânsito e menor distância temporal do ocorrido, embora os danos físicos tenham se apresentado maiores no grupo I. A maioria das participantes com medo de dirigir possui o desejo de dirigir mais e percebe prejuízos por não dirigir, sendo que 57,9% das participantes buscaram algum tipo de auxílio. Foi possível observar diferença estatisticamente significativa entre os grupos nos esquemas de abandono, desconfiança/abuso, privação emocional, isolamento social/alienação, dependência/incompetência, autocontrole/autodisciplina insuficientes, subjugação, autossacríficio e negativismo, com a média destes esquemas apresentando-se maior no grupo I. As hipóteses de que mulheres com medo de dirigir apresentam esquemas com maior valência do que mulheres sem medo de dirigir e que estes estão associados com o medo de dirigir foram confirmadas, discutindo-se as implicações desses achados. Sugere-se novos estudos que possam avaliar percepções de mulheres com medo de dirigir, complementando os pontos discutidos neste estudo. [resumo fornecido pelo autor] |
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Fiuza, William MacedoOliveira, Margareth da SilvaVon Muhlen, Bruna KrimbergGodoy, Rossane Frizzo de2022-01-25T15:07:33Z2022-01-25T15:07:33Z2021-12-232021-11-08https://repositorio.ucs.br/11338/9341O medo de dirigir é uma condição psicológica que ocorre predominantemente em mulheres e traz prejuízos para a vida laboral e social, afetando a autonomia e autoestima. O presente estudo teve como objetivo geral investigar possíveis relações entre esquemas iniciais desadaptativos (EID's) e medo de dirigir em mulheres. Método: pesquisa com delineamento quantitativo do tipo explicativo-exploratório e transversal. As participantes foram 176 mulheres que possuem Carteira Nacional de Habilitação, do município de Caxias do Sul, sem impedimento físico para dirigir e divididas em dois grupos: 88 mulheres com medo de dirigir (Grupo I) e 88 mulheres sem medo de dirigir (Grupo II). Os instrumentos utilizados, por meio de formulário online, foram um Questionário Sociodemográfico, o Driviving Cognitions Questionnaire (DCQ) e o Inventário de Esquemas de Young ? versão breve (YSQ-S3). Os dados foram avaliados por meio de programa de análise estatística, conforme simetria ou assimetria da amostra. Houve predominância de participantes casadas, com filhos, brancas, de religião católica, com média de idade 37,19 ± 11,7 no grupo I e 36,58 ± 12,34 no grupo II. O grupo I apresentou menos tempo com a Carteira Nacional de Habilitação, maior tempo e idade para obtê-la. Ambos os grupos predominantemente possuem acesso a carro, sendo identificada maior frequência na direção e menor distância temporal da última vez que dirigiu no grupo II. O grupo II apresentou maior incidência de acidentes no trânsito e menor distância temporal do ocorrido, embora os danos físicos tenham se apresentado maiores no grupo I. A maioria das participantes com medo de dirigir possui o desejo de dirigir mais e percebe prejuízos por não dirigir, sendo que 57,9% das participantes buscaram algum tipo de auxílio. Foi possível observar diferença estatisticamente significativa entre os grupos nos esquemas de abandono, desconfiança/abuso, privação emocional, isolamento social/alienação, dependência/incompetência, autocontrole/autodisciplina insuficientes, subjugação, autossacríficio e negativismo, com a média destes esquemas apresentando-se maior no grupo I. As hipóteses de que mulheres com medo de dirigir apresentam esquemas com maior valência do que mulheres sem medo de dirigir e que estes estão associados com o medo de dirigir foram confirmadas, discutindo-se as implicações desses achados. Sugere-se novos estudos que possam avaliar percepções de mulheres com medo de dirigir, complementando os pontos discutidos neste estudo. [resumo fornecido pelo autor]Driving fear is a psychological condition that occurs predominantly in women, harming work and social life, affecting autonomy and self-esteem. This study aimed to investigate possible relation between early maladaptive schemas (EMS's) and driving fear in women. Method: a quantitative, explanatory-exploratory cross sectional data research. The sample consisted of 176 women with National Driving License, from Caxias do Sul, with no physical restriction for driving, divided in two groups: 88 women with driving fear (group I) and 88 women without driving fear (group II). The instruments used, with online formulary, were a Sociodemographic Questionnaire, the Driving Cognitions Questionnaire (DCQ) and the Young Schema Questionnaire - Short Form (YSQ-S3). Answers were evaluated using a statistical analysis program, according to sample symmetry or asymmetry. Participants were predominantly married, with children, white, of Catholic religion, with average age of 37,19 ± 11,7 in group I and 36,58 ± 12,34 in group II. Group I presented less time with the National Driving License and an older age to get it. Both groups have access to a car, with group II presenting more frequency on the wheel and less temporal distance related to the last time they drove than group I. Group II presented higher incidence in traffic accidents and less temporal distance related to the fact, although group I presented more physical damage. Most participants with driving fear have the desire to drive more and notice disadvantages for not driving, being that 57,9% of the interviewees sought some kind of help. It was possible to identifiy statistically significant difference beetween groups in the schemas of abandonment, mistrust/abuse, emotional deprivation, social isolation/alienation, dependence/incompetence, insufficient self-control/self-discipline, subjugation, self-sacrifice and negativity, being higher in group I. The hypotheses that women with driving fear present higher schemas than women without driving fear and that those schemas have a relationship with driving fear were confirmed, discussing the implication of these results. New studies that can evaluate the perceptions of women with driving fear are suggested, complementing the points discussed in this study. [resumo fornecido pelo autor]PsicologiaTerapia cognitiva focada em esquemasDireção de automóveis - Aspectos psicológicosMedoFobiasPsychologySchema-focused cognitive therapyAutomobile driving - Psychological aspectsFearPhobiasEsquemas iniciais desadaptativos e medo de dirigir em mulheresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UCSinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSinfo:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade de Caxias do Sulhttp://lattes.cnpq.br/3852251782101485FIUZA, W. M.Mestrado Profissional em PsicologiaCampus Universitário de Caxias do Sul2021-12-22TEXTDissertação William Macedo Fiuza.pdf.txtDissertação William Macedo Fiuza.pdf.txtExtracted texttext/plain220818https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/9341/3/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20William%20Macedo%20Fiuza.pdf.txtdbdc2c588fe1dbf80ddd9691e83e29fcMD53THUMBNAILDissertação William Macedo Fiuza.pdf.jpgDissertação William Macedo Fiuza.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1128https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/9341/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20William%20Macedo%20Fiuza.pdf.jpg67b0d4ce65853c3b9c43d32f307a0740MD54ORIGINALDissertação William Macedo Fiuza.pdfDissertação William Macedo Fiuza.pdfapplication/pdf1763904https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/9341/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20William%20Macedo%20Fiuza.pdf4e8f00e57e8a2d760feeff12fba45a30MD51Dissertação William Macedo Fiuza.pdfDissertação William Macedo Fiuza.pdfapplication/pdf519743https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/9341/2/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20William%20Macedo%20Fiuza.pdfdade57d8082f08f3f9727c26d4b3f153MD5211338/93412022-10-18 17:47:49.991oai:repositorio.ucs.br:11338/9341Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.ucs.br/oai/requestopendoar:2024-05-06T09:59:57.282441Repositório Institucional da UCS - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false |
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