A arteterapia no sistema prisional brasileiro a partir da Gestalt-terapia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Bruna da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UCS
Texto Completo: https://repositorio.ucs.br/11338/10713
Resumo: A sociedade brasileira encontra-se em um momento de extremo abandono em face do atual sistema prisional, agravando o descaso em relação ao preso. O ambiente precário e desumano no qual os presos cumprem as penas, não apresenta estrutura adequada, além de apresentar baixas condições de humanização, sendo um local gerador de um impacto negativo enorme na saúde mental destes indivíduos. Atrás das grades das celas das prisões existem seres humanos que precisam ser vistos e reconhecidos de forma digna. Tem-se presente, por meio de pesquisas, que a arteterapia é um método que propõe a exteriorização dos sentimentos, autoconhecimento, habilidades, potencialidades e criatividade. Nesse sentido, a Gestalt-terapia pode ser utilizada como abordagem principal, pois consiste em dar ênfase a experiência pessoal do indivíduo, fazendo com que ele mesmo perceba a sua realidade e encontre significados que possibilitem sua mudança. Por isso, desenvolver-se com a arteterapia visa tornar o olhar do indivíduo em situação de privação de liberdade mais sensível à realidade cotidiana. Sendo assim, o objetivo geral deste trabalho foi identificar possíveis contribuições da arteterapia para indivíduos do sistema prisional brasileiro a partir da abordagem da Gestalt-terapia. Os objetivos específicos foram: caracterizar aspectos fundamentais do sistema prisional brasileiro, caracterizar a arteterapia e apresentar os fundamentos da Gestalt-terapia. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica do tipo qualitativa de cunho exploratório. Foram utilizadas como fontes de pesquisa: artigos, teses e dissertações extraídos do Scielo, Pepsic e Portal de Periódicos da CAPES, buscados no período de 2011 a 2021, além de livros e capítulos de livros extraídos da biblioteca da Universidade de Caxias do Sul e do acervo pessoal do pesquisador, buscados no período de 1988 a 2021. As fichas de catalogação foram utilizadas como instrumento de coleta de dados. Como referencial de análise, optou-se por uma síntese integradora. Os principais resultados apontaram que o sistema prisional brasileiro apresenta carências em relação à saúde física e mental do indivíduo aprisionado devido ao seu ambiente degradante, ocasionando sofrimento e prejuízos em diferentes áreas da sua vida. Dessa forma, a arteterapia gestáltica pode ser vista como um instrumento catalisador, que visa favorecer o alívio das tensões psicológicas desencadeadas na prisão. Ademais, pode contribuir para o crescimento do indivíduo aprisionado, favorecendo o ajustamento criativo e, consequentemente, sua saúde psicológica. [resumo fornecido pelo autor]
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