Aplicação de marcadores químicos fluorescentes em balística forense: avaliação visual e por espectrometria de massas de alta resolução
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UCS |
Texto Completo: | https://repositorio.ucs.br/11338/12046 |
Resumo: | O Brasil é um país que sofre com a violência nos dias atuais, devido principalmente ao uso de armas de fogo sem controle, favorecendo crimes banais. Atualmente, para confirmação balística são testados residuais de metais como antimônio e chumbo por métodos atômicos como Emissão Atômica por Plasma Acoplado Indutivamente (ICP-OES), o qual é um teste caro e demorado. Em virtude disso se faz necessário a identificação de novos marcadores balísticos para que haja agilidade na confirmação do atirador. Neste sentido, este trabalho buscou avaliar o corante Azul brilhante (Sal de sódio de N-etil-N-[4-[[4-[etil[(3-sulfofenil)metil]amino]fenil](2-sulfofenil)metileno]-2,5-ciclohexadien-1-ilideno]-3-sulfo-Benzenemetanaminium) como possível marcador balístico em projeteis.. Assim, avaliamos visualmente, com auxílio de luz UV, bem como por espectrometria de massas de alta resolução (EMAR) com ionização por electrospray (ESI). Para isso, o corante foi previamente caracterizado por espectroscopia de infravermelho (FTIR), Ressonância Magnética Nuclear (RMN) de 1H e 13C, além de EMAR. Após, uma porção de 0,1g do corante foi adicionado a munições de revólver calibre .38, que foram deflagrados a 5, 10 e 15 metros do alvo. Por fim, os resíduos de disparos foram coletadas amostras nas mãos dos atiradores e nos alvos, com o auxílio de swabs embebidos em álcool etílico, sendo posteriormente essas amostras analisadas no EMAR. A fluorescência do composto foi testada com o auxílio de uma lanterna com emissão de luz UV, nas mãos dos atiradores, alvos, cartuchos deflagrados e na arma utilizada nos disparos. Como resultado, visualmente foi possível verificar a presença do corante nas mãos e alvos e por EMAR. Assim, este trabalho demonstra que o corante azul brilhante pode ser usado como marcador químico em munições, sendo necessários mais testes para adequar a avaliação do mesmo. [resumo fornecido pelo autor] |
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Tonin, Paulo HenriqueZupiroli, Mateus BonamigoGower, AdrianaSilva, Sidnei Moura e2023-05-30T14:21:25Z2023-05-30T14:21:25Z2022-12-302022-12-21https://repositorio.ucs.br/11338/12046O Brasil é um país que sofre com a violência nos dias atuais, devido principalmente ao uso de armas de fogo sem controle, favorecendo crimes banais. Atualmente, para confirmação balística são testados residuais de metais como antimônio e chumbo por métodos atômicos como Emissão Atômica por Plasma Acoplado Indutivamente (ICP-OES), o qual é um teste caro e demorado. Em virtude disso se faz necessário a identificação de novos marcadores balísticos para que haja agilidade na confirmação do atirador. Neste sentido, este trabalho buscou avaliar o corante Azul brilhante (Sal de sódio de N-etil-N-[4-[[4-[etil[(3-sulfofenil)metil]amino]fenil](2-sulfofenil)metileno]-2,5-ciclohexadien-1-ilideno]-3-sulfo-Benzenemetanaminium) como possível marcador balístico em projeteis.. Assim, avaliamos visualmente, com auxílio de luz UV, bem como por espectrometria de massas de alta resolução (EMAR) com ionização por electrospray (ESI). Para isso, o corante foi previamente caracterizado por espectroscopia de infravermelho (FTIR), Ressonância Magnética Nuclear (RMN) de 1H e 13C, além de EMAR. Após, uma porção de 0,1g do corante foi adicionado a munições de revólver calibre .38, que foram deflagrados a 5, 10 e 15 metros do alvo. Por fim, os resíduos de disparos foram coletadas amostras nas mãos dos atiradores e nos alvos, com o auxílio de swabs embebidos em álcool etílico, sendo posteriormente essas amostras analisadas no EMAR. A fluorescência do composto foi testada com o auxílio de uma lanterna com emissão de luz UV, nas mãos dos atiradores, alvos, cartuchos deflagrados e na arma utilizada nos disparos. Como resultado, visualmente foi possível verificar a presença do corante nas mãos e alvos e por EMAR. Assim, este trabalho demonstra que o corante azul brilhante pode ser usado como marcador químico em munições, sendo necessários mais testes para adequar a avaliação do mesmo. [resumo fornecido pelo autor]Brazil is a country that suffers from violence these days, mainly due to the uncontrolled use of firearms, favoring trivial crimes. Currently, for ballistic confirmation, trace metals such as antimony and lead are tested by atomic methods such as Inductively Coupled Plasma Atomic Emission (ICP-OES), which is an expensive and time-consuming test. Because of this, it is necessary to identify new ballistic markers in order to speed up the confirmation of the shooter. In this sense, this work sought to evaluate the Brilliant Blue dye (N-ethyl-N-[4-[[4-[ethyl[(3-sulfophenyl)methyl]amino]phenyl](2-sulfophenyl)methylene]-2,5-cyclohexadien-1-ylidene]-3-sulfo-Benzenemetanaminium sodium salt) as a possible ballistic marker in projectiles. Thus, we evaluated it visually, with the aid of UV light, as well as by high-resolution mass spectrometry (HRMS) with electrospray ionization (ESI). For this, the dye was previously characterized by infrared spectroscopy (FTIR), 1H and 13C Nuclear Magnetic Resonance (NMR), and HRMS. Afterwards, a 0.1g portion of the dye was added to .38 caliber revolver ammunition, which was deflated at 5, 10 and 15 meters from the target. Finally, the firing residues were sampled on the shooters' hands and on the targets using swabs soaked in ethyl alcohol, and these samples were subsequently analyzed in the HRMS. The fluorescence of the compound was tested with the aid of a flashlight with UV light emission, on the hands of shooters, targets, deflated cartridges and the gun used in the shooting. As a result, visually it was possible to verify the presence of the dye on the hands and targets and by HRMS. Thus, this work demonstrates that the brilliant blue dye can be used as a chemical marker in ammunition, but more tests are needed to adequate its evaluation. [resumo fornecido pelo autor]QuímicaBalística forenseEspectrometria de massaCompostos fotossensibilizantesAplicação de marcadores químicos fluorescentes em balística forense: avaliação visual e por espectrometria de massas de alta resoluçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UCSinstname:Universidade de Caxias do Sul (UCS)instacron:UCSinfo:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade de Caxias do SulBacharelado em QuímicaCampus Universitário de Caxias do Sul2023-01-31ORIGINALTCC Paulo Henrique Tonin.pdfTCC Paulo Henrique Tonin.pdfapplication/pdf1991692https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/12046/1/TCC%20Paulo%20Henrique%20Tonin.pdf91292412d20ac7259e4f8a68d6d2e468MD51TEXTTCC Paulo Henrique Tonin.pdf.txtTCC Paulo Henrique Tonin.pdf.txtExtracted texttext/plain101263https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/12046/2/TCC%20Paulo%20Henrique%20Tonin.pdf.txtfeb15d875d5a4edaee585608e89c2301MD52THUMBNAILTCC Paulo Henrique Tonin.pdf.jpgTCC Paulo Henrique Tonin.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1224https://repositorio.ucs.br/xmlui/bitstream/11338/12046/3/TCC%20Paulo%20Henrique%20Tonin.pdf.jpg9383ee6dceb847272448d454e40cc8beMD5311338/120462023-05-31 07:00:57.949oai:repositorio.ucs.br:11338/12046Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.ucs.br/oai/requestopendoar:2024-05-06T09:59:59.496985Repositório Institucional da UCS - Universidade de Caxias do Sul (UCS)false |
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