Genealogia e imoralidade: o currículo entre experimentações nômades e estratificações sedentárias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Munhoz, Angelica Vier
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Costa, Cristiano Bedin da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Linhas (Florianópolis. Online)
Texto Completo: https://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1984723815292014423
Resumo: Este estudo apresenta os objetivos de uma pesquisa sobre especificidades curriculares em espaços escolarizados e não escolarizados. Ao problematizar o currículo, está comprometido com a questão da valoração, ou seja: por que certos tipos de conhecimento, sujeito e subjetividade são desejáveis em detrimento de outros? Trata-se, através do método genealógico proposto por autores como Friedrich Nietzsche e Michel Foucault, de perguntar sobre as forças que compõem o currículo, sobre os critérios morais para decidir o que é bom e o que é mau, o que é certo e o que é errado no currículo. Pergunta-se: para quem o currículo é um valor, em que circunstâncias foi criado, que forças estiveram em luta na sua criação e imposição? Tomando-se o valor e o conhecimento como invenções, e não como dados naturais transcendentes, afirma-se o caráter histórico, acidental e contingente dos valores curriculares problematizados, abrindo-se a possibilidade de sua recriação – não se trata de uma invalidação, tampouco de uma renúncia, mas de um apontamento: o valor colocado em seu devido lugar, problematizado. A pesquisa, ainda em fase inicial, através de entrevistas, registros, análise de documento e observações, busca desenvolver diversos olhares sobre o currículo escolar enquanto território coletivo e político que interage com forças diferenciadas, dispositivos disciplinares e possibilidades de experimentação. Palavras-chave: Currículo; Espaços escolarizados e não escolarizados; Genealogia.
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