O flashmob e o rolezinho: considerações sobre a construção estética de um corpo político coletivo num espaço de ostentação capitalista
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Urdimento (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/1414573101262016128 |
Resumo: | O presente artigo discute o flashmob e o rolezinho no que diz respeito a suas eficácias transgressivas e/ou conciliatórias. Discutimos suas diferentes estratégias estéticas para tornar visível algo que se mantém cotidianamente invisível no espaço público, sobretudo sob a ótica do litígio socioeconômico. Refletimos sobre as lógicas com quais as duas práticas propõem o que Jacques Rancière chama de “partilha do sensível”, a percepção do espaço comum e, nele, a participação do público por meio da ação coletiva. Argumentamos que os flashmobs conciliam os espectadores-participantes com o status quo e seguem a lógica homogeneizante ou policial, enquanto os rolezinhos abrem as contradições da sociedade brasileira e reorganizam o espaço compartilhado conforme uma lógica genuinamente política. |
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