Saúde, força e alegria:as práticas higienistas escolarizadas dos pelotões de saúde de Santa Catarina (1941-1953)/Michele Metelski.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Metelski, Michele
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC
Texto Completo: http://sistemabu.udesc.br/pergamumweb/vinculos/000053/00005314.pdf
Resumo: Orientador: Celso João Carminati
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Bibliografia: p.271-288
O trabalho documental é dedicado à investigação das práticas higienistas dos pelotões de saúde nas escolas de Santa Catarina durante o período de 1941 a 1953. A saúde, a força e a alegria, tema desses pelotões, foram palavras que moldaram o caráter do futuro cidadão de corpo robusto e espírito vigoroso e apto, por ser assim considerado, para contribuir com o desenvolvimento do país. O substrato teórico-metodológico é constituído por elementos da história, da educação, da medicina e do trabalho, articulados com as questões médico-pedagógicas. O registro sobre as associações escolares e os pelotões de saúde, considerados como instituições assistencialistas, contribuiu para o estudo e a descrição da arte de escrever a história das práticas escolares, cujo trabalho partiu da legislação vigente da época e da análise das informações contidas em documentos, como atas dos jornais escolares, atas dos relatórios dos pelotões de saúde, diários oficiais, imagens e impressos, documentos que se encontram armazenados no Arquivo Público do Estado de Santa Catarina. O objetivo principal do presente estudo foi produzir um conhecimento vinculado às práticas de higiene que as crianças das escolas primárias desenvolviam nas associações escolares denominadas pelotões de saúde instituídos no estado de Santa Catarina através da Circular nº 5, de 6 de janeiro de 1941 e posteriormente através do Decreto nº 2.991 de 28 de abril de 1944. Tais práticas demonstraram que as crianças desenvolveram funções em várias áreas, como as de asseio corporal, asseio externo, práticas sociais filantrópicas, cívicas, odontológicas, farmacêuticas e de cura. A inculcação das práticas médicas higienistas foi significativa para a modelação das condutas que se basearam na noção de habitus, presente como princípio gerador que interferiu em suas ações, ao mesmo tempo em que suas ações interferiram na sociedade em geral.
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