Dimensões socioambientais e atribuição ao uso do território desenvolvido pelos agricultores na comunidade nossa senhora do rosário do lago do máximo, Parintins-AM.

• Autor(a) principal: Serrão, Arenilton
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
• Texto Completo: https://ri.uea.edu.br/handle/riuea/311
• topic: Escola; Educação Ambiental; Comunidades Tradicionais

O objetivo deste trabalho foi fazer uma análise sobre o processo de uso e ocupação do território na atividade agrícola, focando nas dimensões socioambientais desenvolvidas pelos agricultores da comunidade Nossa Senhora do Rosário localizada no Projeto de Assentamento de Vila Amazônia, Parintins-AM. Para alcançar os objetivos proposto, a pesquisa tomou por base o método histórico- dialético através de uma abordagem socioambiental, desta forma, teremos base para interpretação dinâmica e totalizante da realidade, já que o método estabelece que os fatos sociais não podem ser entendidos quando considerados isolados dos contextos político, econômico, ambiental, cultural e social. Após os estudos de campo e informações secundárias, adotaram-se procedimentos metodológicos para um melhor resultado da pesquisa, onde foi feita a visita à comunidade e as unidades de produção e em seguida a aplicação de questionário semiestruturado em 40% dos agricultores (as) contendo perguntas de perfil socioeconômico, cultural, ambiental. Por meio de uma análise histórica foi possível verificar que a comunidade outrora pautada no trabalho coletivo de ajuda mútua (puxirum) vem perdendo espaço a inserção do modelo capitalista de produção (em especial no setor agrícola) e consequentemente passando por algumas mudanças em decorrência de programas governamentais (Ex: Programa Luz para Todos); no entanto, no que concernem as práticas socioambientais verificou um forte envolvimento da comunidade, em especial da escola no trabalho que desenvolve com os alunos na área de Educação ambiental e manejo e uso sustentável dos recursos naturais, onde vários trabalhos foram desenvolvidos, a começar pelo Projeto Pé-de-Pincha, onde houve a soltura de milhares de Quelônios; houve também o reflorestamento da comunidade e de algumas propriedades com espécies nativas, bem como alternativas para o aproveitamento de resíduos sólidos em artesanato e fantasias alegóricas juninas.