A literatura indígena como ferramenta para ressignificação da história dos povos originários
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) |
Texto Completo: | https://ri.uea.edu.br/handle/riuea/781 |
Resumo: | This article aims to show how literature can help in the visibility of indigenous peoples and how it is a tool capable of changing the mistaken and prejudiced stereotypes that are still present in society about indigenous peoples. The works analyzed are: Olho D’água: the path of dreams (2012) and Çaiçu Indé: the first great love of the world (2011), by writer Roni Wasiry Guará, and Histórias de Índio (2016), by writer Daniel Munduruku. Giving relevance to the complaints about the problems faced, the culture and myth of indigenous peoples in these narratives. Therefore, the research is entirely bibliographic in nature, which consists of the analysis of works and research already carried out. Using works by theorists such as Thiél (2013), Pereira (2022), Baniwa (2006) among other scholars on indigenous themes to support the research, aiming at the construction of the indigenous image since the colonial period with the first contacts of colonizer with the natives, until the present day showing how there is still a struggle for the appreciation and preservation of the culture of native peoples through literature. |
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A literatura indígena como ferramenta para ressignificação da história dos povos origináriosLiteratura IndígenaImportânciaRessignificaçãoHistóriaResistênciaThis article aims to show how literature can help in the visibility of indigenous peoples and how it is a tool capable of changing the mistaken and prejudiced stereotypes that are still present in society about indigenous peoples. The works analyzed are: Olho D’água: the path of dreams (2012) and Çaiçu Indé: the first great love of the world (2011), by writer Roni Wasiry Guará, and Histórias de Índio (2016), by writer Daniel Munduruku. Giving relevance to the complaints about the problems faced, the culture and myth of indigenous peoples in these narratives. Therefore, the research is entirely bibliographic in nature, which consists of the analysis of works and research already carried out. Using works by theorists such as Thiél (2013), Pereira (2022), Baniwa (2006) among other scholars on indigenous themes to support the research, aiming at the construction of the indigenous image since the colonial period with the first contacts of colonizer with the natives, until the present day showing how there is still a struggle for the appreciation and preservation of the culture of native peoples through literature.O presente artigo tem como objetivo mostrar como a literatura pode ajudar na visibilidade dos povos indígenas e como ela é uma ferramenta capaz de mudar os estereótipos equivocados e preconceituosos que ainda estão presentes na sociedade acerca dos povos originários. As obras analisadas são: Olho D’água: o caminho dos sonhos (2012) e Çaiçu Indé: o primeiro grande amor do mundo (2011), do escritor Roni Wasiry Guará, e Histórias de Índio (2016), do escritor Daniel Munduruku. Dando relevância nas denúncias sobre os problemas enfrentados, à cultura e o mito dos povos indígenas nessas narrativas. Por isso, a pesquisa é de natureza inteiramente bibliográfica, a qual consiste na análise de obras e pesquisas já realizadas. Com uso de obras de teóricos tais como Thiél (2013), Pereira (2022), Baniwa (2006) entre outros estudiosos acerca da temática indígena para o embasamento da pesquisa, visando a construção da imagem indígena desde o período colonial com os primeiros contatos do colonizador com os nativos, até os dias atuais mostrando como ainda existe uma luta para a valorização e preservação da cultura dos povos nativos por meio da literatura.Universidade do Estado do AmazonasBrasilUEASicsú, Delma PachecoSicsú, Delma PachecoCastro, Franklin Roosevelt Martins dePereira , Alex VianaRibeiro, Luiz Fernando da Silva2024-06-12T19:10:25Z2024-08-30T16:03:47Z2024-06-112024-06-12T19:10:25Z2024-02-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfRIBEIRO, Luiz Fernando da Silva. A literatura indígena como ferramenta para ressignificação da história dos povos originários. 2024. 24f. TCC (Graduação em Licenciatura Plena em Letras) - Universidade do Estado do Amazonas, Parintins. 2024.https://ri.uea.edu.br/handle/riuea/781porBENASSI, Claudio Alves; MENDES, Jonas Junior; REIS, Quézia Mary da Silva; SANTANA, Áurea Cavalcante. Traços Identitários e Culturais Presentes na Literatura Produzida Pelos Indígenas Semi Edu, [s.l.]. 2021. BIONI, Amanda Moury Fernandes. Quando Américo conhece a América: as representações dos povos do Novo Mundo nas cartas de 1502 e 1503. interFACES. Rio de Janeiro, nº 29. Vol. 1, p. 50-67, Jan./jun. 2019. BRASIL. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Brasília. Disponível em < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm > . Acesso em: 2 de abr. de 2023. CAMINHA, Pero Vaz. Carta a El Rei D. Manuel, Dominus: São Paulo, 1963. DANNER, Leno Francisco; DORRICO, Julie; DANNER, Fernando. Literatura indígena brasileira: entre tradição, crítica e resistência. Revista Graphos, Vol. 21, nº 1. Pernambuco, 2019, p. 212-238. COSTA, Marta Rocha. Edições de Literatura Indígena no Brasil: visibilidades e opacidades. Anais do XII jogo do livro e II Seminário Latino-Americano: Palavras em Deriva, Belo Horizonte, 2018. GAMA-KHALIL, Marisa Martins. SOUZA, Lorena Faria de. Caderno Seminal Digital, ano 21, nº 23, v. 1. JAN-JUN/2015, p. 206-232 GANDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da Terra do Brasil: história da província Santa Cruz, a que vulgarmente chamamos Brasil/ Pero de Magalhães Gandavo. – Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2008. GUARÁ, Roni Wasiry. Çaiçu Indé: o primeiro grande amor do mundo. [ilustrações Humberto Rodrigues]. Coleção Nheengatu. Editora Valer. Manaus, 2011. ___________. Olho D’água: o caminho dos sonhos. Editora autêntica. Belo Horizonte, 2012. 23 GUESSE, Érika Bergamasco. Da Oralidade à Escrita: os mitos e a literatura indígena no Brasil. Anais do SILEL. Volume 2, Número 2. Uberlândia. 2011. HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva, Guaracira Lopes Louro. 11 ed. Rio de Janeiro, 2006. LIMA. Amanda Machado Alves de. O livro Indígena e suas Múltiplas Grafias. FaLe/UFMG. Belo Horizonte. 2012 LUCIANO, Gersem dos Santos. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006. LOPES, Felipe da Silva. As funções da literatura. Revista de Direito, Arte e Literatura. V 7, N.1, p. 96-114, jan/jul. 2021. MATOS, Julia Silveira; AVILA, Luciane dos Santos; SANTOS, Fernanda dos Santos. A escrita de Pero Vaz de Caminha e as características da história moderna para o ensino de história. Revista Latino-Americana de História. Vol. 2, nº 6. Ago. [s.l.] 2013, p. 965-976. MORAIS, Bete. A poesia dos corpos indígenas no Brasil. In: PEREIRA, Alex Viana (org.). Reescrevendo a terra à vista: a literatura de autoria indígena amazonense em destaque. Editora FI. Porto Alegre, 2022. MUNDURUKU, Daniel. Histórias de Índio. Ilustrações LauraBeatriz. 2ª ed. Companhia das Letras. São Paulo, 2016. PERES, Julie Stefane Dorrico. Literatura Indígena e seus Intelectuais no Brasil: da autoafirmação e da autoexpressão como minoria à resistência e à luta político-culturais. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas. Vol. 11. [s.l.]. Nº 3, 2017. POTIGUARA, Eliane; MUNDURUKU, Daniel; JECUPÉ, Kaka Werá. Literatura indígena e a narrativa da memória: Eliane Potiguara, Daniel Munduruku e Kaka Werá Jecupé. FURG. Rio Grande 2020. SICSÚ, Delma Pacheco. O encontro das águas da literatura indígena no Amazonas: entre a oralidade e a escrita. In: PEREIRA, Alex Viana (org.). Reescrevendo a terra à vista: a literatura de autoria indígena amazonense em destaque. Editora FI. Porto Alegre, 2022. SILVA, Anne Emanuelle Cipriano; SOUSA, José Rodrigo Gomes de. O mito e o rito na espiritualidade indígena: uma visão a partir dos Potiguara e Tabajara. Diversidade Religiosa. João Pessoa, v. 7, n. 1, p. 202-215, 2017. SIMAS, Helen Cristina Picanço; PEREIRA, Regina Celi Mendes. Mitos dos mitos e lendas indígenas. In: Estudo Clássicos e Humanísticos & Amazonidades/ organizadores, Weberson Grizoste e Renan Albuquerque. Parintins Gráfica e Editora João XXIII. Manaus: EDUA, 2016. 24 SOUSA, Angélica Silva de; OLIVEIRA, Guilherme Saramago de; ALVES, Laís Hilário. A pesquisa bibliográfica: princípios e fundamentos. Cadernos da Fucamp, v. 20, n. 43, p.64-83. 2021. SUCHANEK, Márcia Gomes O. Povos indígenas no Brasil: de escravos à tutelados, uma difícil reconquista da liberdade. Confluências, Vo. 12, n. 1. Niterói. Out. 2012, p. 240-274. THIÉL, Janice Cristine. A literatura dos povos indígenas e a formação do leitor multicultural. Educação & Realidade, Porto Alegre. V. 38, n. 4, p.1175-1189, out./dez. 2013. ___________. Pele silenciosa, pele sonora: a construção da identidade indígena brasileira e norte-americana em destaque, Curitiba, 2006. ZANCAN, Marcia Rejane Kristiuk. A Literatura Canônica e a Voz do Indígena. Litterata. Ilhéus. 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