SOFRIMENTO PSÍQUICO DOS TRABALHADORES DE SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA

• Autor(a) principal: SANTOS, MARIA VANDILENE DOS
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UECE
• Texto Completo: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=94408
• topic: Sofrimento psíquico

<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Introdução: O sofrimento psíquico dos trabalhadores de saúde vem sendo uma preocupação constante e a Atenção Primária à Saúde merece destaque pelo fato de representar a porta de entrada do Sistema. Objetivo: Levantar referencial teórico sobre o sofrimento psíquico em profissionais que atuam na Estratégia Saúde da Família, como os gestores identificam o sofrimento psíquico dos trabalhadores da Atenção Básica à Saúde e quais fatores levam os profissionais ao sofrimento psíquico. Desenho metodológico: Pesquisa bibliográfica, baseada no método de revisão integrativa, realizada no período de agosto a novembro de 2015, utilizando as bases de dados: Scientific Eletronic Library Online e Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde. Utilizou-se critérios de inclusão e de exclusão, previamente definidos, que delimitaram a amostra em 11 artigos. Resultados e discussão: Apresentamos como principais resultados: condições de trabalho, relacionadas à infraestrutura dos serviços, prejudicam a qualidade de vida dos trabalhadores; excesso de controles, repressão e assédio moral afetam a estabilidade emocional dos trabalhadores; relações de trabalho incertas e instáveis, como a terceirização, contratos temporários e a precarização do trabalho em saúde, causam estresse contínuo nos trabalhadores; ausência ou incipiência de Políticas Públicas de Atenção à Saúde do Trabalhador geram insegurança constante diante da possibilidade de adoecimento; fragilidade e atuação restrita dos sindicatos e associações profissionais provocam sentimento de abandono pelos trabalhadores não se sentirem protegidos por estas corporações; competitividade, mudanças organizacionais, injustiça, não reconhecimento e desprestígio insatisfação e frustração, multiplicidade de responsabilidades, autoritarismo dos gestores, sobrecarga de trabalho, conflitos, exposição a fatores de risco, capacitação profissional insuficiente, dificuldade de conciliar o trabalho e a família são as principais fontes de sofrimento psíquico; alterações no comportamento como isolamento, irritabilidade, labilidade emocional e absenteísmo são sinais que podem ser identificados pelos gestores nos trabalhadores em sofrimento psíquico. Considerações finais: Na Estratégia Saúde da Família a demanda é espontânea e imprevisível causando sofrimento psíquico nos profissionais pela diversidade de responsabilidades, falta de incentivo, condições precárias de trabalho, insegurança frente à violência e instabilidade das diretrizes políticas para a área da saúde.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Sofrimento psíquico. Trabalho. Atenção primária à saúde.</span></font></div>