Qualidade da assistência de enfermagem: expectativas, humanização e vivências da parturiente no parto normal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rêgo, Katiúscia Pimenta
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UECE
Texto Completo: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=35627
Resumo: A presente pesquisa teve como enfoque a qualidade da assistência de enfermagem: expectativas, humanização e vivências da parturiente no parto normal. Tendo como, objetivo analisar a qualidade da assistência de enfermagem do ponto de vista da parturiente, bem como suas expectativas e vivências. A pesquisa é qualitativa, pois busca apreender o significado da experiência das parturientes durante o parto. Participaram do estudo 15 mulheres no pós-parto imediato, garantindo-se seu anonimato e demais princípios éticos. A pesquisa foi realizada em 2005, teve como cenário uma maternidade do município de Fortaleza-Ceará. Os resultados obtidos revelaram que 100,0% das parturientes realizavam o pré-natal e escolheram o parto normal, e, este parto foi ajudado pela equipe, com 86,6% delas dizendo que sim; sendo, realizados seu parto pelos médicos e a equipe de enfermagem 80,0% (12), e, que os procedimentos foram devidamente explicados 93,4%, ou seja, o toque, com 40,0% (6), seguido pelo toque, episiotomia e episiorrafia, 33,4% (5), em relação a orientação quanto aos procedimentos do alívio da dor, 13 (86,6%) disseram que sim, quanto ao jejum todo o trabalho de parto, 73,6% permaneceram sim, em jejum, no entanto, 40,0% (6) não aceitaram líquidos e 33,4% (5) já vieram alimentadas de casa. Quando foi perguntado sobre o contato com o bebê na sala de parto, 93,4% disseram que tiveram este contato, sentindo uma sensação boa, 46,7% (7). As parturientes foram estimuladas a alimentar o bebê com o aleitamento materno, 60,0% (9), entretanto, 40,0% (6) não foram estimuladas, porém se deu pelo fato de os recém-nascidos vieram a apresentar desconforto respiratório ao nascer. Em relação às falas das parturientes houve predominância na experiência do parto, que sentiam muita dor e que foi horrível, sendo a assistência prestada pelos profissionais boa; observou-se também que seus direitos foram respeitados, mesmo as parturientes os desconhecendo, sentiram muito à vontade e relataram que foram bem tratadas. Os exercícios para auxiliar a descida do feto pelos trajetos e amenizar a dor durante o trabalho de parto, os mais realizados foram cavalinho, técnicas de respiração, deambulação e massagens, e, por fim, a sensação sentida na hora do parto, a maioria achou maravilhosa, uma sensação de alívio e boa. Observou-se que e possível prestar uma assistência de qualidade, integral e humanizada, para poder compreender e trabalhar essas experiências visando a melhoria do serviço em qualquer instância.
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