Community Systemic: Approach Evaluation of a Sociotherapeutic Mental Health Service in Fortaleza
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Conhecer (Fortaleza) |
Texto Completo: | https://revistas.uece.br/index.php/revistaconhecer/article/view/324 |
Resumo: | Este artigo tem por base uma pesquisa qualitativa em que usuários da Abordagem Sistêmica Comunitária discorrem sobre a efetividade de cuidados socioterapêuticos, preventivos e inclusivos em suas vidas. A Abordagem Sistêmica Comunitária surgiu como um conjunto de práticas integrativas e sócio inclusivas de cuidados para a conservação da saúde mental de moradores da periferia de Fortaleza, no Ceará. A pesquisa verificou o progresso no bem estar biopsicossocioespiritual de usuários do Movimento Saúde Mental Comunitária, executor de uma política pública de Saúde Mental em parceria com a Prefeitura de Fortaleza no âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas Complementares do SUS. A verificação recorreu a relatos de vida (BERTAUX, 2005), elegendo o viés da efetividade subjetiva (FIGUEIREDO; FIGUEIREDO, 1986). Para a OMS, saúde é definida como estado de bem estar físico, mental e social. Neste trabalho, o conceito de saúde é ampliado, considerando o equilíbrio biopsicossocioespiritual, agregando a dimensão espiritual à definição da OMS. A pesquisa contemplou a contextualização de ações terapêuticas, de empoderamento e de inclusão social. Fizemos uso das categorias conscientização, empoderamento e conectividade de Paulo Freire (MAFRA, 2007) para avaliar os relatos de vida. Ao término, foi possível encontrar resultados que relacionam a categoria conectividade radical como facilitadora de uma autopoise comunitária, que pode ser traduzida na capacidade dos usuários de se reinventarem para continuar vivendo, mantendo uma vida produtiva e evoluindo pessoal e comunitariamente – estado de protagonismo gerador de melhores condições de saúde e de aprofundamento dos vínculos sócio participativos. |
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Community Systemic: Approach Evaluation of a Sociotherapeutic Mental Health Service in FortalezaAbordagem Sistêmica Comunitária: Avaliação de um Serviço Socioterapêutico de Saúde Mental em FortalezaSaúde Mental, Abordagem Sistêmica Comunitária; Autopoiese Comunitária.Este artigo tem por base uma pesquisa qualitativa em que usuários da Abordagem Sistêmica Comunitária discorrem sobre a efetividade de cuidados socioterapêuticos, preventivos e inclusivos em suas vidas. A Abordagem Sistêmica Comunitária surgiu como um conjunto de práticas integrativas e sócio inclusivas de cuidados para a conservação da saúde mental de moradores da periferia de Fortaleza, no Ceará. A pesquisa verificou o progresso no bem estar biopsicossocioespiritual de usuários do Movimento Saúde Mental Comunitária, executor de uma política pública de Saúde Mental em parceria com a Prefeitura de Fortaleza no âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas Complementares do SUS. A verificação recorreu a relatos de vida (BERTAUX, 2005), elegendo o viés da efetividade subjetiva (FIGUEIREDO; FIGUEIREDO, 1986). Para a OMS, saúde é definida como estado de bem estar físico, mental e social. Neste trabalho, o conceito de saúde é ampliado, considerando o equilíbrio biopsicossocioespiritual, agregando a dimensão espiritual à definição da OMS. A pesquisa contemplou a contextualização de ações terapêuticas, de empoderamento e de inclusão social. Fizemos uso das categorias conscientização, empoderamento e conectividade de Paulo Freire (MAFRA, 2007) para avaliar os relatos de vida. Ao término, foi possível encontrar resultados que relacionam a categoria conectividade radical como facilitadora de uma autopoise comunitária, que pode ser traduzida na capacidade dos usuários de se reinventarem para continuar vivendo, mantendo uma vida produtiva e evoluindo pessoal e comunitariamente – estado de protagonismo gerador de melhores condições de saúde e de aprofundamento dos vínculos sócio participativos.EdUECE2017-01-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.uece.br/index.php/revistaconhecer/article/view/32410.32335/2238-0426.2017.7.18.324Conhecer: debate entre o público e o privado; v. 7 n. 18 (2017); 72-902238-0426reponame:Conhecer (Fortaleza)instname:Universidade Estadual do Ceará (UECE)instacron:UECEporhttps://revistas.uece.br/index.php/revistaconhecer/article/view/324/642Sousa, Antonio Elizeu deCosta, Liduina Farias Almeida dainfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-09-27T17:00:02Zoai:ojs.revistas.uece.br:article/324Revistahttps://revistas.uece.br/index.php/revistaconhecer/indexPUBhttps://revistas.uece.br/index.php/revistaconhecer/oaifhsfgm@gmail.com||revistaconhecer@uece.br2238-04262238-0426opendoar:2019-09-27T17:00:02Conhecer (Fortaleza) - Universidade Estadual do Ceará (UECE)false |
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