LINGUAGEM, DOR E AGÊNCIA: A GRAMÁTICA DESCOLONIAL DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Alencar, Claudiana Nogueira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Linguagem em Foco (Online)
Texto Completo: https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/1914
Resumo: Neste artigo, procuro mostrar como o caráter complexo e seletivo da violência é enfrentando pelos movimentos sociais campesinos através do trabalho terapêutico da linguagem. Partindo do pressuposto de que a violência, marcada por dinâmicas de poder colonizador, atinge preferencialmente as comunidades subalternas situadas no lado oprimido da diferença colonial, decidi investigar as práticas políticas e culturais de ressignificação da violência pelo movimento campesino brasileiro, através de uma pesquisa-ação realizada em um assentamento rural do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra- MST, situado em uma cidade interiorana do Nordeste do Brasil. Minha preocupação central será discutir a linguagem da dor e do sofrimento na cosmologia subalterna camponesa latino-americana como um modo de agência contra apropriação/violência do sistema capitalista colonizador.
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