LINGUAGEM, DOR E AGÊNCIA: A GRAMÁTICA DESCOLONIAL DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Linguagem em Foco (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/1914 |
Resumo: | Neste artigo, procuro mostrar como o caráter complexo e seletivo da violência é enfrentando pelos movimentos sociais campesinos através do trabalho terapêutico da linguagem. Partindo do pressuposto de que a violência, marcada por dinâmicas de poder colonizador, atinge preferencialmente as comunidades subalternas situadas no lado oprimido da diferença colonial, decidi investigar as práticas políticas e culturais de ressignificação da violência pelo movimento campesino brasileiro, através de uma pesquisa-ação realizada em um assentamento rural do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra- MST, situado em uma cidade interiorana do Nordeste do Brasil. Minha preocupação central será discutir a linguagem da dor e do sofrimento na cosmologia subalterna camponesa latino-americana como um modo de agência contra apropriação/violência do sistema capitalista colonizador. |
id |
UECE-3_0012fc99a6575235842c85a526acdf4a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.uece.br:article/1914 |
network_acronym_str |
UECE-3 |
network_name_str |
Revista Linguagem em Foco (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
LINGUAGEM, DOR E AGÊNCIA: A GRAMÁTICA DESCOLONIAL DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRALinguagemDorAgênciaMSTNeste artigo, procuro mostrar como o caráter complexo e seletivo da violência é enfrentando pelos movimentos sociais campesinos através do trabalho terapêutico da linguagem. Partindo do pressuposto de que a violência, marcada por dinâmicas de poder colonizador, atinge preferencialmente as comunidades subalternas situadas no lado oprimido da diferença colonial, decidi investigar as práticas políticas e culturais de ressignificação da violência pelo movimento campesino brasileiro, através de uma pesquisa-ação realizada em um assentamento rural do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra- MST, situado em uma cidade interiorana do Nordeste do Brasil. Minha preocupação central será discutir a linguagem da dor e do sofrimento na cosmologia subalterna camponesa latino-americana como um modo de agência contra apropriação/violência do sistema capitalista colonizador.EdUECE2019-09-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/1914Revista Linguagem em Foco; Vol. 6 No. 2 (2014): Linguagem em Foco; 11 - 22Revista Linguagem em Foco; v. 6 n. 2 (2014): Linguagem em Foco; 11 - 222674-82662176-7955reponame:Revista Linguagem em Foco (Online)instname:Universidade Estadual do Ceará (UECE)instacron:UECEporhttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/1914/1707Copyright (c) 2019 Claudiana Nogueira de Alencarhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessde Alencar, Claudiana Nogueira2021-03-23T17:44:53Zoai:ojs.revistas.uece.br:article/1914Revistahttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfocoPUBhttps://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/oailinguagememfoco@uece.br||2674-82662176-7955opendoar:2021-03-23T17:44:53Revista Linguagem em Foco (Online) - Universidade Estadual do Ceará (UECE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
LINGUAGEM, DOR E AGÊNCIA: A GRAMÁTICA DESCOLONIAL DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA |
title |
LINGUAGEM, DOR E AGÊNCIA: A GRAMÁTICA DESCOLONIAL DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA |
spellingShingle |
LINGUAGEM, DOR E AGÊNCIA: A GRAMÁTICA DESCOLONIAL DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA de Alencar, Claudiana Nogueira Linguagem Dor Agência MST |
title_short |
LINGUAGEM, DOR E AGÊNCIA: A GRAMÁTICA DESCOLONIAL DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA |
title_full |
LINGUAGEM, DOR E AGÊNCIA: A GRAMÁTICA DESCOLONIAL DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA |
title_fullStr |
LINGUAGEM, DOR E AGÊNCIA: A GRAMÁTICA DESCOLONIAL DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA |
title_full_unstemmed |
LINGUAGEM, DOR E AGÊNCIA: A GRAMÁTICA DESCOLONIAL DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA |
title_sort |
LINGUAGEM, DOR E AGÊNCIA: A GRAMÁTICA DESCOLONIAL DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA |
author |
de Alencar, Claudiana Nogueira |
author_facet |
de Alencar, Claudiana Nogueira |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
de Alencar, Claudiana Nogueira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Linguagem Dor Agência MST |
topic |
Linguagem Dor Agência MST |
description |
Neste artigo, procuro mostrar como o caráter complexo e seletivo da violência é enfrentando pelos movimentos sociais campesinos através do trabalho terapêutico da linguagem. Partindo do pressuposto de que a violência, marcada por dinâmicas de poder colonizador, atinge preferencialmente as comunidades subalternas situadas no lado oprimido da diferença colonial, decidi investigar as práticas políticas e culturais de ressignificação da violência pelo movimento campesino brasileiro, através de uma pesquisa-ação realizada em um assentamento rural do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra- MST, situado em uma cidade interiorana do Nordeste do Brasil. Minha preocupação central será discutir a linguagem da dor e do sofrimento na cosmologia subalterna camponesa latino-americana como um modo de agência contra apropriação/violência do sistema capitalista colonizador. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-09-23 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/1914 |
url |
https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/1914 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/1914/1707 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Claudiana Nogueira de Alencar https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Claudiana Nogueira de Alencar https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
EdUECE |
publisher.none.fl_str_mv |
EdUECE |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Linguagem em Foco; Vol. 6 No. 2 (2014): Linguagem em Foco; 11 - 22 Revista Linguagem em Foco; v. 6 n. 2 (2014): Linguagem em Foco; 11 - 22 2674-8266 2176-7955 reponame:Revista Linguagem em Foco (Online) instname:Universidade Estadual do Ceará (UECE) instacron:UECE |
instname_str |
Universidade Estadual do Ceará (UECE) |
instacron_str |
UECE |
institution |
UECE |
reponame_str |
Revista Linguagem em Foco (Online) |
collection |
Revista Linguagem em Foco (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Linguagem em Foco (Online) - Universidade Estadual do Ceará (UECE) |
repository.mail.fl_str_mv |
linguagememfoco@uece.br|| |
_version_ |
1797068888126521344 |