O FACEBOOK COMO ESPAÇO DE LUTA CONTRA-HEGEMÔNICA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Gláucia Maria Bastos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Linguagem em Foco (Online)
Texto Completo: https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/1916
Resumo: O escopo do presente artigo é averiguar as mídias sociais e, particularmente, o Facebook como espaço de contrahegemonia. Para tanto, tomamos como instrumento de análise os discursos de participantes da Marcha das Vadias, em Fortaleza, ocorrida em maio de 2012, e adotamos como fio condutor de apreciação as contribuições que os estudos linguísticos e mesmo os literários vêm dando à teoria da recepção e aos estudos culturais em geral. Buscamos, então, ancorar nossas análises em pensadores que tratam a concepção de língua como forma de interação social – Bakhtin (1997); em autores que discutem a recepção, conforme Citelli(1999), especialmente quando versa sobre os leitores atentos; Jauss (1994), expoente maior da estética da recepção na teoria literária; e Johnson (20014) ao tratar dos conceitos gramscianos de hegemonia e contra-hegemonia. No que diz respeito à metodologia, do universo de sujeitos que receberam o convite via Facebook, elegemos, em virtude dos limites deste trabalho, três para analisar-lhes os discursos. Assim, aplicamos com cada um deles uma entrevista semiestruturada com os objetivos de: verificar por meio de qual veículo tomaram conhecimento, pela primeira vez, da marcha, se é que já haviam tido algum contato anterior ao convite; averiguar de que modo esses sujeitos percebem as mídias sociais e em especial o Facebook como espaço de luta contra-hegemônica. Como conclusões, adiantamos que as participantes consideram o Facebook uma ferramenta de significativa importância para a difusão de manifestações sociais, destacando, todavia, os limites desse meio de comunicação de massa.
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