DO ESPAÇO CONCEBIDO À PRODUÇÃO DO COTIDIANO EM FORTALEZACEARÁ: A EXPERIÊNCIA DO CONJUNTO HABITACIONAL MARIA TOMÁSIA, NO BAIRRO JANGURUSSU

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Araújo Dias, Sharon Darling
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: GeoUECE
Texto Completo: https://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/article/view/7037
Resumo: A pesquisa tem por objetivo a compreensão da questão habitacional na metrópole Fortaleza através da produção do espaço urbano, tendo como experiência o conjunto habitacional Maria Tomásia, no bairro Jangurussu, e sua relação com a cidade. Problematiza como as concepções do espaço (representações do espaço), através das políticas habitacionais do Estado, manifestas, sobretudo, na construção dos conjuntos habitacionais, se relacionam com a dimensão do espaço vivido (espaços de representação) da prática cotidiana dos moradores. Para tanto, realiza uma leitura do processo de produção do espaço metropolitano de Fortaleza, discutindo as desigualdades sócioespaciais, as favelas e a constituição dos espaços periféricos empobrecidos na cidade, descrevendo o bairro Jangurussu, onde foi construído o conjunto Maria Tomásia, como manifestação das desigualdades na cidade. Delineia-se a relação entre Estado e mercado na produção do espaço através dos direcionamentos da política habitacional, abordando os períodos emblemáticos e suas consequências no espaço de Fortaleza. Segue-se com a análise da dimensão do espaço vivido na cidade, através da experiência do conjunto habitacional Maria Tomásia, na qual se buscou discutir o cotidiano da população, as práticas espaciais, as desigualdades de acesso aos bens públicos, bem como as formas de reprodução da vida e possibilidades de apropriação, tendo em vista a própria limitação da política habitacional do Estado e deste como mediador de interesses conflituosos. Foi realizada pesquisa amostral com aplicação de 40 questionários sócio-econômicos e 07 entrevistas semiestruturadas em profundidade para adentrar os conteúdos do espaço vivido, visando compreender o cotidiano da população e discutir o tema da remoção de comunidades para áreas periféricas, bem como vislumbrar a constituição do direito à cidade, através da luta e das possibilidades de apropriação do espaço e realização da vida urbana. 
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