A EXPANSÃO URBANA DA CIDADE DE EUNÁPOLIS E SUA INTERFACE COM A OFERTA DE SANEAMENTO BÁSICO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dos S. Gonçalves, Maria Emília
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Da Silva , Gilson Santos, Da Costa Nunes, Marcus Antonius
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: GeoUECE
Texto Completo: https://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/article/view/6890
Resumo: Este estudo buscou analisar a interface entre a expansão da cidade de Eunápolis e a oferta de saneamento básico. Impulsionada pelo plantio de eucalipto na região e pela implantação da indústria de celulose, a dinâmica econômica da cidade se altera com crescimento econômico e aumento populacional. Para atender à demanda do contingente de migrantes em busca de oportunidades, novos bairros foram surgindo, porém, sem a infraestrutura adequada de saneamento básico, que é um importante elemento na qualidade de vida das pessoas. Como metodologia para atingir o objetivo, foi realizado estudo bibliográfico para maior aproximação dos estudiosos sobre o tema e a análise de dados secundários do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) no período de 1998 – 2013; Atlas de Saneamento Básico (2011); Instituto Trata Brasil (2012); e, da Empresa Baiana de Água e Saneamento (2005 – 2013). Evidenciou-se no estudo que não há uma universalização da cobertura pela rede pública de esgoto, na qual apenas 20,4% das famílias cadastradas no SIAB declararam ter acesso a esse serviço. A fossa como destino do esgoto foi utilizada por 68,9% das famílias no ano 2013. Da mesma forma, a disposição do esgoto a céu aberto  foi referida como prática por 10,3% das famílias. O fornecimento de água por intermédio da rede pública teve cobertura de 82,2% em 2013, porém 15,7% das famílias declaram fazer uso de água de poço ou nascente. A coleta de lixo também teve uma boa cobertura pelo serviço público de coleta, mas persistiu a prática de enterro, queima e disposição do lixo a céu aberto. O destino do lixo ainda ocorreu nos chamados “lixões”. Em 2013, a cidade não contava com rede pluvial, acarretando ruas alagadas em vários pontos da cidade. Considera-se que a cidade precisa ser (re)pensada para que o crescimento econômico e o desenvolvimento humano caminhem próximos para que a população tenha acesso aos serviços públicos, incluindo o saneamento básico que é um elemento importante para a saúde das pessoas e preservação do meio ambiente. Para isso, o Plano Diretor Municipal e o Plano Municipal de saneamento básico deverão ser mecanismos tanto para a regulação do uso do solo como para o destino correto do esgoto sanitário, do lixo e das águas pluviais.
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