REFLORESTAMENTO COMO INDICADOR AMBIENTAL: A SUSTENTABILIDADE NO RIACHO SÃO GONÇALO INSERIDO NA BACIA DO ALTO JAGUARIBE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Feitosa Melo, Cristiane e Castro
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Brito da Cruz, Maria Lucia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: GeoUECE
Texto Completo: https://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/article/view/7025
Resumo: O reflorestamento como indicador ambiental a sustentabilidade no riacho São Gonçalo inserido na bacia do alto Jaguaribe, teve como principal objetivo avaliar o estado de conservação e realizar o levantamento atual das espécies após reflorestamento, comparando com os registros de espécies nativas da flora. Destaca-se que a vegetação antes se apresentava fortemente degradada e, em parte destituída de suas condições originais, tanto sob o ponto de vista fisionômico como florístico, que foram comparados, agora se encontra em níveis de recuperação expressivos para área dos sertões dos Inhamuns. Para esse levantamento partiu-se do pressuposto básico que a vegetação representa a resposta última que deriva do complexo das relações mútuas entre os componentes do potencial ecológico. Constituindo a melhor expressão sintética dos dados abióticos do ambiente a vegetação tem influências múltiplas sobre a dinâmica do ambiente. Ela interfere na ação dos processos morfoclimáticos, influi sobre a pluviosidade e sobre a temperatura do solo e do ar. Além disso, influencia na umidade e no trabalho que é exercido pelos agentes modeladores da superfície. Em suma, interfere no acionamento dos processos morfogenéticos e dos processos pedogenéticos. Sob o ponto de vista metodológico, adotou-se a concepção sistêmica, onde foram iniciadas a observação in loco, as condições fitoecológicas originais da área foram verificadas, sendo catalogadas e fotografadas espécies da caatinga do semiárido do alto Jaguaribe. Realizou-se ainda coleta de amostras de solo, que foram enviadas ao Laboratório de Solos e Água da Universidade Federal do Ceará, para as análises físico-químicas e granulométricas de acordo com os métodos de análises de solo do Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos. Os resultados dessas análises tiveram seus valores comparados aos limites determinados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária–EMBRAPA, evidenciando que o reflorestamento é um forte indicador ambiental para a sustentabilidade, considerando os níveis de recuperação estabelecidos em todos os componentes ambientais sendo o solo, responsável pelo aumento das terras agrícolas, quando este é adequadamente conduzido.
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