EVOLUÇÃO PALEOGEOGRÁFICA DO BAIXO CURSO DO RIO COREAÚ E PLATAFORMA CONTINENTAL ADJACENTE, CEARÁ, BRASIL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | GeoUECE |
Texto Completo: | https://revistas.uece.br/index.php/GeoUECE/article/view/7038 |
Resumo: | A paleogeografia e uma ferramenta utilizada pela geografia física capaz de analisar o meio ambiente a partir de referencias baseadas no passado geológico. Assim, este tema se torna fundamental para os estudos costeiros no Ceara, onde se verifica a carência destes trabalhos em geral. O estudo tem como objetivo identificar os processos interativos dos componentes geoambientais do baixo Coreaú e plataforma adjacente, para definir os fluxos desencadeados no PlioPleistoceno / Holoceno. Para isso, foram realizados levantamentos bibliográficos e cartograficos. Foram utilizados os softwares ArcGIS 9.3, Surfer 10, Strater 1.02.27 e Global Mapper 11 para a sistematização das atividades relacionadas a identificação e evolução ambiental. Em etapa de campo foram delimitados quarenta e nove pontos de perfilagem geofísica e coleta sedimentar divididos em três seções, quando se utilizou uma draga VAN VEEN, dois sonares Sub Bottom Profile SB-216S e Side Scan Sonar 272-TD e um robô para filmagens submersas R.O.V. LBV 1502. Em fase laboratorial as amostras armazenadas foram processadas e aplicadas a metodologia do peneiramento, carbonato de calcio e matéria orgânica. A analise sísmica foi interpretada pelo software livre SeiSee 2.16.1. Os resultados evidenciam, através da compartimentarão territorial, os parâmetros e processos que serviram de base para compreensão dos sistemas em escala evolutiva. Em área imersa houve maior presença de sedimentos médios, 38,45%, areias muito grossas e finas, 22,58%, areias grossas, 12,9% e areias muito finas, 3,22%, o que delimita as áreas com carbonato de cálcio que estão concentradas entre os pontos de coleta 10 a 37 com teores de 80% a 99%. A matéria orgânica se concentrou dos pontos 01 a 09 e em áreas do canal afogado com valores entre 5% a 9%, indicando proximidade da fonte de descarga orgânica. O modelo evolutivo criado confirmou a área como produto de mecanismos estruturais e climáticos, onde as etapas geológicas criaram o atual panorama. Através da sísmica foi observado o leito afogado do rio Coreaú, e seu traçado, confirmando e complementando os estudos ja desenvolvidos por outros autores nessa área. Desse modo, esse estudo como pesquisa pioneira em paleogeografia dentro do Estado do Ceara se estabeleceu como importante instrumento do conhecimento da evolução ambiental e deixa desde ja o primeiro passo para outras pesquisas nesta temática. |
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