“LAVOURA ARCAICA”, NIETZSCHE E O MITO DE DIONÍSIO
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | A Cor das Letras |
Texto Completo: | http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/1551 |
Resumo: | Este ensaio tenta estabelecer um diálogo entre o romance Lavoura arcaica,de Raduan Nassar, e o texto O nascimento da tragédia, de Friedrich Nietzsche,onde o filósofo se detém sobre e o mito de Dionísio. Damos prioridade às passagens do romance que são “regadas a vinho”, narradas por André, protagonista do romance e portador de uma sensibilidade dionisíaca, e às danças de Anna, que encarnam a essência báquica. André expressa sua sensibilidade em passagens verborrágicas e aparentemente caóticas e na subversão das idéias expressas nos sermões paternos. Ana, na segunda dança, atinge o ápice do dionisíaco, pelas vestes e adereços; pela sensualidade, pelas expressões e pelos movimentosaudaciosos, pela embriaguez. O dionisíaco é paradoxalmente eliminado, no final da narrativa, pela ira paterna, sentimento semelhante ao de Agave, ao assassinar seu filho Penteu, no mito de Dionísio. |
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“LAVOURA ARCAICA”, NIETZSCHE E O MITO DE DIONÍSIOEste ensaio tenta estabelecer um diálogo entre o romance Lavoura arcaica,de Raduan Nassar, e o texto O nascimento da tragédia, de Friedrich Nietzsche,onde o filósofo se detém sobre e o mito de Dionísio. Damos prioridade às passagens do romance que são “regadas a vinho”, narradas por André, protagonista do romance e portador de uma sensibilidade dionisíaca, e às danças de Anna, que encarnam a essência báquica. André expressa sua sensibilidade em passagens verborrágicas e aparentemente caóticas e na subversão das idéias expressas nos sermões paternos. Ana, na segunda dança, atinge o ápice do dionisíaco, pelas vestes e adereços; pela sensualidade, pelas expressões e pelos movimentosaudaciosos, pela embriaguez. O dionisíaco é paradoxalmente eliminado, no final da narrativa, pela ira paterna, sentimento semelhante ao de Agave, ao assassinar seu filho Penteu, no mito de Dionísio.UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA2017-03-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/155110.13102/cl.v9i1.1551A Cor das Letras; v. 9 n. 1 (2008): Imagens da cultura: Linguagens e Mediações; 209-2242594-96751415-8973reponame:A Cor das Letrasinstname:Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)instacron:UEFSporhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/1551/pdfCopyright (c) 2017 Universidade Estadual de Feira de Santanainfo:eu-repo/semantics/openAccessReichmann, Brunilda T.Pellissari, Paulo Roberto2018-02-19T02:53:24Zoai:ojs3.uefs.br:article/1551Revistahttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletrasPUBhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/oairevistacordasletras@uefs.br||revistacordasletras@uefs.br1415-89732594-9675opendoar:2018-02-19T02:53:24A Cor das Letras - Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)false |
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