Abolição e República: o Governo Provisório do Maranhão por Astolfo Marques
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | A Cor das Letras |
Texto Completo: | http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/9353 |
Resumo: | Este trabalho nasce das discussões sobre o período pós-colonial do Maranhão retratado por obras literárias que circularam durante a Primeira República. Ao perceber que a obra A nova aurora (1912), de Raul Astolfo Marques, apresenta uma narrativa concisa sobre os eventos após a proclamação da república no Maranhão, surge o interesse em compreender como o autor consegue, através da obra, elucidar ações do primeiro governo provisório do Maranhão na Primeira República que desconstroem a ideia de abolição da escravidão. De modo geral, a pesquisa objetivou realizar uma leitura crítica da obra à luz da decolonialidade, com os objetivos específicos de investigar as atitudes do povo na obra diante da junta de governo; identificar as denúncias na narrativa acerca do governo provisório no Maranhão; e evidenciar os contrastes que se estabelecem entre as ideias de abolição e república. Dessa forma, este estudo utilizou da pesquisa exploratória e descritiva, documental e bibliográfica em virtude da análise do corpus ao partir da perspectiva contextualista para concluir que A nova aurora possibilita a visualização do momento histórico da ação da junta governativa do Maranhão a partir da perspectiva do povo, evidenciando as torturas destinadas a eles através de denúncias testemunhadas ou ouvidas nas ruas por personagens e comentários do povo aterrorizado, possibilitando um contraste significativo entre as ideias repassadas para o povo sobre abolição e república, mas que na prática aconteciam de forma distinta, assemelhando-se ao regime autoritário escravocrata em que poucos possuíam a liberdade e castigavam o povo a seu modo. |
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