A simbologia do animal na construção da personagem: o real e o irreal no conto “Tigrela” de Lygia Fagundes Telles
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | A Cor das Letras |
Texto Completo: | http://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/1621 |
Resumo: | No discurso mimético de Lygia Fagundes Telles, eventos aparentemente verossímeis cedem lugar à imaginação, imprimindo uma atmosfera de confronto entre o estranho e o familiar, o real e o irreal. No conto “Tigrela”, integrante da obra Mistérios (1981), a personagem feminina é delineada com traços que confundem sua identidade. Trata-se da história de Romana e seu animal de estimação, Tigrela, uma fêmea de tigre com quem a mulher partilha o luxo e o conforto de um apartamento, adaptado para tal convivência. Na trama, a mulher ora vela ora revela seus traços animalescos ao mesmo tempo em que acentua atributos humanos na representação do animal. A caracterização dessa relação binária constitui terreno fértil para uma reflexão sobre os limites entre homem e bicho. Sob tal enfoque, faremos uma leitura da narrativa à luz dos conceitos de fantástico formulados por Roger Bozzetto (2001), Irène Bessière (2005), David Roas (2001, 2011, 2014), Julio Cortázar (1993), dentre outras referências da Teoria da Literatura. |
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A simbologia do animal na construção da personagem: o real e o irreal no conto “Tigrela” de Lygia Fagundes TellesNo discurso mimético de Lygia Fagundes Telles, eventos aparentemente verossímeis cedem lugar à imaginação, imprimindo uma atmosfera de confronto entre o estranho e o familiar, o real e o irreal. No conto “Tigrela”, integrante da obra Mistérios (1981), a personagem feminina é delineada com traços que confundem sua identidade. Trata-se da história de Romana e seu animal de estimação, Tigrela, uma fêmea de tigre com quem a mulher partilha o luxo e o conforto de um apartamento, adaptado para tal convivência. Na trama, a mulher ora vela ora revela seus traços animalescos ao mesmo tempo em que acentua atributos humanos na representação do animal. A caracterização dessa relação binária constitui terreno fértil para uma reflexão sobre os limites entre homem e bicho. Sob tal enfoque, faremos uma leitura da narrativa à luz dos conceitos de fantástico formulados por Roger Bozzetto (2001), Irène Bessière (2005), David Roas (2001, 2011, 2014), Julio Cortázar (1993), dentre outras referências da Teoria da Literatura.UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA2017-06-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/162110.13102/cl.v18i1.1621A Cor das Letras; v. 18 n. 1 (2017): Estudos Literários; 41-562594-96751415-8973reponame:A Cor das Letrasinstname:Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)instacron:UEFSporhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/article/view/1621/1234Copyright (c) 2017 Universidade Estadual de Feira de Santanainfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Antonia Marly Moura2018-02-19T02:54:47Zoai:ojs3.uefs.br:article/1621Revistahttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletrasPUBhttp://periodicos.uefs.br/index.php/acordasletras/oairevistacordasletras@uefs.br||revistacordasletras@uefs.br1415-89732594-9675opendoar:2018-02-19T02:54:47A Cor das Letras - Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)false |
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