O processo socioterritorial do extremo norte tocantinense: aproximações teóricas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Elias da
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Ferraz, Elzimar Pereira Nascimento
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de História da UEG
Texto Completo: https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/4502
Resumo: Resumo: O processo de povoamento do norte tocantinense contempla segmentos migratórios de várias origens – quilombolas, posseiros, etc. -  que podem ser concebidos como valores humanitários implicitamente arraigados. Nesse sentido, uma das características fortes do extremo norte tocantinense é sua heterogeneidade, manifesta nos fluxos populacionais por meio das práticas de (re)produção, convivências, reivindicações e manifestações de resistência aos imperativos hegemônicos de ordem externa da modernização capitalista. Como proposta de abordagem, assumimos aqui que se trata de momento ainda exploratório em que contemplamos um diálogo com alguns autores de caráter conceitual geral e autores locais, cujas pesquisas são de grande importância como pesquisadores pioneiros sobre a região. Somando à riqueza das informações de ordem bibliográfica, outras foram originadas do convívio com estudantes residentes na região, presentes em encontros por ocasião de disciplinas ministradas no Campus da Universidade Federal do Tocantins de Araguaína, as quais serviram como reforço às afirmações aqui colocadas. Com base nesse leque de autores e a realidade socializada, tecemos algumas aproximações teóricas, pretendendo com esta reflexão oferecer uma contribuição nos âmbitos do território, cultura e identidade partindo do geral ao particular e o singular, vendo nisso a possibilidade de uma formulação na perspectiva teórico/metodológica sobre essa região do Tocantins[1]. Palavras-chave: Norte tocantinense. Território. Cultura. Identidade.    [1] O presente texto é o segundo momento da nossa abordagem sobre o extremo norte tocantinense, popularmente conhecido como Bico do Papagaio, sob a perspectiva de compreensão da cultura e identidade como elementos importantes dessa formação socioterritorial. O primeiro momento é o texto “Território, discurso e identidade: incursões sobre o povoamento no Bico do Papagaio-TO”, publicado na revista Sapiência: sociedade, saberes e práticas educacionais (FERRAZ; SILVA, 2014). Naquele momento tivemos o foco especialmente sobre a posse da terra, mas a continuidade das reflexões nos permitiu, neste momento, contemplar um horizonte maior. Neste sentido, trata-se de uma proposta em construção cuja intenção é a busca do aprofundamento.
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