Guerra pela memória: Malvinas e o embate entre veteranos (militares e civis) e familiares de soldados mortos no campo da construção de memórias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Maurineide Alves da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de História da UEG
Texto Completo: https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/12202
Resumo: Iniciamos o artigo[1] analisando o conflituoso campo de construção de memórias sobre eventos traumáticos que marcaram a História. Posteriormente, enfocamos como se processa esse conflito nas construções de memórias sobre a Guerra das Malvinas, que envolvem vários setores da sociedade argentina, principalmente os veteranos da guerra, militares e civis, e familiares de soldados mortos. O período analisado inicia-se no ano de 1982, com o final da guerra, e encerra-se em 2015, ano de conclusão da pesquisa. Ao analisarmos o vasto material bibliográfico argentino sobre o tema e entrevistarmos veteranos e familiares de soldados que morreram no conflito, concluímos que o principal fator de embate nas construções de memórias da guerra é que esta foi empreendida por um governo de uma ditadura militar, o que para um grupo é um aspecto que dever ser sempre lembrado devido aos abusos cometidos por oficiais contra conscritos no front, e para outros deve ser esquecido para evitar discursos que deslegitimam a guerra. Palavras-chave:  Construções de memórias. Guerra das Malvinas. Ditadura Militar argentina.   [1] Texto proveniente da tese: “Trinta e três anos de guerra: Malvinas e o embate entre intelectuais, veteranos, familiares de caídos e narrativas fílmicas no campo da construção de memórias (1982-2015)”. (2016). Repositório da Universidade de Brasília (UNB) sem registro.
id UEG-1_40164eead86febbfe8c131f5343f2e56
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/12202
network_acronym_str UEG-1
network_name_str Revista de História da UEG
repository_id_str
spelling Guerra pela memória: Malvinas e o embate entre veteranos (militares e civis) e familiares de soldados mortos no campo da construção de memóriasWar for memory: Malvinas and the clash among veterans, military and civilians, and relatives of soldiers killed in the field of memory constructionGuerra por la memoria: Malvinas y el enfrentamiento entre veteranos, militares y civiles, y familiares de soldados muertos en el campo de la construcción de memoriasIniciamos o artigo[1] analisando o conflituoso campo de construção de memórias sobre eventos traumáticos que marcaram a História. Posteriormente, enfocamos como se processa esse conflito nas construções de memórias sobre a Guerra das Malvinas, que envolvem vários setores da sociedade argentina, principalmente os veteranos da guerra, militares e civis, e familiares de soldados mortos. O período analisado inicia-se no ano de 1982, com o final da guerra, e encerra-se em 2015, ano de conclusão da pesquisa. Ao analisarmos o vasto material bibliográfico argentino sobre o tema e entrevistarmos veteranos e familiares de soldados que morreram no conflito, concluímos que o principal fator de embate nas construções de memórias da guerra é que esta foi empreendida por um governo de uma ditadura militar, o que para um grupo é um aspecto que dever ser sempre lembrado devido aos abusos cometidos por oficiais contra conscritos no front, e para outros deve ser esquecido para evitar discursos que deslegitimam a guerra. Palavras-chave:  Construções de memórias. Guerra das Malvinas. Ditadura Militar argentina.   [1] Texto proveniente da tese: “Trinta e três anos de guerra: Malvinas e o embate entre intelectuais, veteranos, familiares de caídos e narrativas fílmicas no campo da construção de memórias (1982-2015)”. (2016). Repositório da Universidade de Brasília (UNB) sem registro.We start the article by analyzing the conflicting field of constructing memories on traumatic events that marked History. Afterwards, we focus on how this conflict takes place in the construction of memories about the Malvinas War, which involve various sectors of Argentine society, mainly veterans of war, military and civilians, and relatives of fallen soldiers. The analyzed period starts in 1982, with the end of the war, and ends in 2015, the year of conclusion of the research. When analyzing the vast Argentine bibliographic material on the subject and interviewing veterans and family members of soldiers who died in the conflict, we concluded that the main factor in the conflict in the construction of memories of the war is that it was undertaken by a government of a military dictatorship, which, for a group, is an aspect that should always be remembered due to the abuses committed by officers against conscripts in the front, and, for others, should be forgotten to avoid arguments that delegitimize the war. Keywords: Constructions of memories. Malvinas War. Argentine Military Dictatorship.Comenzamos el artículo analizando el campo conflictivo de la construcción de la memoria sobre hechos traumáticos que marcaron la Historia. Posteriormente, nos enfocamos en cómo se procesa este conflicto en la construcción de memorias sobre la Guerra de Malvinas, que involucran a diversos sectores de la sociedad argentina, especialmente a veteranos de guerra, militares y civiles, y familiares de soldados muertos. El período analizado comienza en 1982, con el fin de la guerra, y finaliza en 2015, año de conclusión de la investigación. Al analizar el vasto material bibliográfico argentino sobre el tema y entrevistar a veteranos y familiares de militares fallecidos en el conflicto, concluimos que el factor principal en la construcción de memorias bélicas es que fue emprendido por un gobierno de dictadura militar, que para un grupo es un aspecto que siempre hay que recordar por los abusos cometidos por los oficiales contra los conscriptos en el frente, y para otros hay que olvidarlo para evitar discursos que deslegitiman la guerra. Palabras clave: Construcciones de memoria. Guerra de Malvinas. Dictadura militar argentina.Universidade Estadual de Goiás2022-02-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/1220210.31668/revistaueg.v11i01.12202Revista de História da UEG; v. 11 n. 01 (2022): Dossiê "Poder, intolerância e disciplina em um mundo global": duzentos anos da extinção do Santo Ofício Português (1821-2021); e2211092316-437910.31668/revistaueg.v11i01reponame:Revista de História da UEGinstname:Universidade Estadual de Goiás (UEG)instacron:UEGporhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/12202/9036http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Maurineide Alves da2022-07-01T12:01:06Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/12202Revistahttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/PUBhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/oai||revistaueg-historia@yahoo.com.br|| revhistueg@gmail.com2316-43792316-4379opendoar:2022-07-01T12:01:06Revista de História da UEG - Universidade Estadual de Goiás (UEG)false
dc.title.none.fl_str_mv Guerra pela memória: Malvinas e o embate entre veteranos (militares e civis) e familiares de soldados mortos no campo da construção de memórias
War for memory: Malvinas and the clash among veterans, military and civilians, and relatives of soldiers killed in the field of memory construction
Guerra por la memoria: Malvinas y el enfrentamiento entre veteranos, militares y civiles, y familiares de soldados muertos en el campo de la construcción de memorias
title Guerra pela memória: Malvinas e o embate entre veteranos (militares e civis) e familiares de soldados mortos no campo da construção de memórias
spellingShingle Guerra pela memória: Malvinas e o embate entre veteranos (militares e civis) e familiares de soldados mortos no campo da construção de memórias
Silva, Maurineide Alves da
title_short Guerra pela memória: Malvinas e o embate entre veteranos (militares e civis) e familiares de soldados mortos no campo da construção de memórias
title_full Guerra pela memória: Malvinas e o embate entre veteranos (militares e civis) e familiares de soldados mortos no campo da construção de memórias
title_fullStr Guerra pela memória: Malvinas e o embate entre veteranos (militares e civis) e familiares de soldados mortos no campo da construção de memórias
title_full_unstemmed Guerra pela memória: Malvinas e o embate entre veteranos (militares e civis) e familiares de soldados mortos no campo da construção de memórias
title_sort Guerra pela memória: Malvinas e o embate entre veteranos (militares e civis) e familiares de soldados mortos no campo da construção de memórias
author Silva, Maurineide Alves da
author_facet Silva, Maurineide Alves da
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Maurineide Alves da
description Iniciamos o artigo[1] analisando o conflituoso campo de construção de memórias sobre eventos traumáticos que marcaram a História. Posteriormente, enfocamos como se processa esse conflito nas construções de memórias sobre a Guerra das Malvinas, que envolvem vários setores da sociedade argentina, principalmente os veteranos da guerra, militares e civis, e familiares de soldados mortos. O período analisado inicia-se no ano de 1982, com o final da guerra, e encerra-se em 2015, ano de conclusão da pesquisa. Ao analisarmos o vasto material bibliográfico argentino sobre o tema e entrevistarmos veteranos e familiares de soldados que morreram no conflito, concluímos que o principal fator de embate nas construções de memórias da guerra é que esta foi empreendida por um governo de uma ditadura militar, o que para um grupo é um aspecto que dever ser sempre lembrado devido aos abusos cometidos por oficiais contra conscritos no front, e para outros deve ser esquecido para evitar discursos que deslegitimam a guerra. Palavras-chave:  Construções de memórias. Guerra das Malvinas. Ditadura Militar argentina.   [1] Texto proveniente da tese: “Trinta e três anos de guerra: Malvinas e o embate entre intelectuais, veteranos, familiares de caídos e narrativas fílmicas no campo da construção de memórias (1982-2015)”. (2016). Repositório da Universidade de Brasília (UNB) sem registro.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-02-15
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/12202
10.31668/revistaueg.v11i01.12202
url https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/12202
identifier_str_mv 10.31668/revistaueg.v11i01.12202
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/12202/9036
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual de Goiás
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual de Goiás
dc.source.none.fl_str_mv Revista de História da UEG; v. 11 n. 01 (2022): Dossiê "Poder, intolerância e disciplina em um mundo global": duzentos anos da extinção do Santo Ofício Português (1821-2021); e221109
2316-4379
10.31668/revistaueg.v11i01
reponame:Revista de História da UEG
instname:Universidade Estadual de Goiás (UEG)
instacron:UEG
instname_str Universidade Estadual de Goiás (UEG)
instacron_str UEG
institution UEG
reponame_str Revista de História da UEG
collection Revista de História da UEG
repository.name.fl_str_mv Revista de História da UEG - Universidade Estadual de Goiás (UEG)
repository.mail.fl_str_mv ||revistaueg-historia@yahoo.com.br|| revhistueg@gmail.com
_version_ 1750315396009820160