Mulheres de direita, imprensa e o golpe de 1964: a “marcha” noticiada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de História da UEG |
Texto Completo: | https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/11659 |
Resumo: | In this article, I analyze the way in which the great Brazilian press reported on the March of the Family with God for Freedom, which took place on April 2, 1964, in the city of Rio Janeiro. To this end, I first cover the trajectory of the right wing women's groups created since 1962, especially the Women's Campaign for Democracy (CAMDE), and the relationships of these women's associations with some of the main vehicles of communication in Brazil. In a second moment, I check both the preparations for the "March", widely reported by the main newspapers in the country, and the way in which the public act was portrayed by the press. I understand that the women's groups acted in accordance with a large part of the press of the time, in mobilizations that collaborated in the formation of consensus around the destabilization and the fall of the João Goulart government. Keywords: Press. Rights. 1964’s coup. |
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Mulheres de direita, imprensa e o golpe de 1964: a “marcha” noticiadaIn this article, I analyze the way in which the great Brazilian press reported on the March of the Family with God for Freedom, which took place on April 2, 1964, in the city of Rio Janeiro. To this end, I first cover the trajectory of the right wing women's groups created since 1962, especially the Women's Campaign for Democracy (CAMDE), and the relationships of these women's associations with some of the main vehicles of communication in Brazil. In a second moment, I check both the preparations for the "March", widely reported by the main newspapers in the country, and the way in which the public act was portrayed by the press. I understand that the women's groups acted in accordance with a large part of the press of the time, in mobilizations that collaborated in the formation of consensus around the destabilization and the fall of the João Goulart government. Keywords: Press. Rights. 1964’s coup.Dans cet article, j'analyse la manière dont la grande presse brésilienne a rendu compte de la Marche de la famille avec Dieu pour la liberté, qui a eu lieu le 2 avril 1964 dans la ville de Rio Janeiro. À cette fin, je couvre d'abord la trajectoire des groupes de femmes de droite créés depuis 1962, en particulier la Campagne des femmes pour la démocratie (CAMDE), et les relations de ces associations de femmes avec certains des principaux vecteurs de communication au Brésil. Dans un second temps, je vérifie à la fois les préparatifs de la «Marche», largement rapportés par les principaux journaux du pays, et la manière dont l'acte public a été dépeint par la presse. Je comprends que les groupes de femmes ont agi en accord avec une grande partie de la presse de l'époque, dans des mobilisations qui ont collaboré à la formation d'un consensus autour de la déstabilisation et de la chute du gouvernement João Goulart.Mots-clés: Presse. À droite. Coup d'État de 1964.Neste artigo[1] analiso a maneira pela qual a grande imprensa brasileira noticiou a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, ocorrida em 2 de abril de 1964, na cidade do Rio Janeiro. Para tanto, primeiramente percorro a trajetória dos grupos femininos de direita, criados a partir de 1962, sobretudo a Campanha da Mulher pela Democracia (CAMDE), e as relações dessas associações de mulheres com alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil. Num segundo momento verifico tanto os preparativos para a “Marcha”, largamente noticiados pelos principais jornais do país, quanto a forma pela qual o ato público foi retratado pela imprensa. Entendo que os grupos femininos atuaram em conformidade com grande parte da imprensa da época, em mobilizações que colaboraram na formação de consensos em torno da desestabilização e da queda do governo João Goulart. Palavras-chave: Imprensa. Direitas. Golpe de 1964. [1] O presente artigo é resultado das discussões realizadas na disciplina "Imprensa e História”, ofertada pelos professores Ricardo Souza Mendes e Lená Medeiros, no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGH-UERJ), em 2020/2.Universidade Estadual de Goiás2021-06-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/11659Revista de História da UEG; v. 10 n. 02 (2021): Dossiê "A Direita na América Latina Contemporânea": universidades, intelectuais, disputas de espaços e sentidos; e0221042316-4379reponame:Revista de História da UEGinstname:Universidade Estadual de Goiás (UEG)instacron:UEGporhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/11659/8423http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessChaves, Eduardo dos Santos2021-07-08T13:58:35Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/11659Revistahttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/PUBhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/oai||revistaueg-historia@yahoo.com.br|| revhistueg@gmail.com2316-43792316-4379opendoar:2021-07-08T13:58:35Revista de História da UEG - Universidade Estadual de Goiás (UEG)false |
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