O anti-darwinismo católico na imprensa brasileira durante a segunda metade do século XIX

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Raick de Jesus
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de História da UEG
Texto Completo: https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/9666
Resumo: Resumo: O presente artigo[1] discute a repercussão das ideias darwinianas e darwinistas na imprensa católica brasileira da segunda metade do Oitocentos, enfatizando o debate anti-darwinista defendido pelos agentes eclesiásticos. Evidenciaremos, além dos textos, os contextos sociais e culturais nos quais o darwinismo foi recepcionado, demonstrando suas adaptações às necessidades internas. Uma das principais características da imprensa no século XIX era formar e informar o seu público consumidor. Dessa forma, este estudo auxiliará na compreensão do darwinismo que era informado e que se buscava formar nas mentes de seus leitores. Acreditamos de antemão que os clérigos brasileiros, tais como a intelectualidade laica, estavam cientes das principais novidades que animavam o campo científico e intelectual internacional, entretanto, detinham um conhecimento parcial das ideias evolucionistas, especialmente com relação às teorias darwinianas, o que não os impediam de inserirem-se no debate. Palavras-chave: Anti-darwinismo. Charles Darwin. Imprensa católica.   [1] Este trabalho é um desdobramento de minha pesquisa de mestrado cuja dissertação O velho e o novo na obra de Aluísio Azevedo: Os usos da ideia de luta pela existência nas crônicas de O pensador (1880-1881) e O cortiço (1890) foi defendida no Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde – PPGHCS da Casa de Oswaldo Cruz – COC/FIOCRUZ
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