Território da palavra poética: que lugar constrói a poesia nas lutas pela posse da terra no brasil?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de História da UEG |
Texto Completo: | https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/4500 |
Resumo: | Resumo: Este trabalho analisa o livro Raízes: Memorial dos Mártires da Terra, de Jelson Oliveira (2001), e discute a problemática da poesia engajada, relativa aos problemas da posse da terra e dos assassinatos no campo no país. Lançado em 2001, o livro é composto de poemas sobre lideranças políticas e trabalhadores rurais que foram mortos nos anos 80 e 90, totalizando 45 poemas, dos quais 44 recebem como título o nome desses sujeitos então homenageados. O poeta é membro da Comissão Pastoral da Terra, entidade relacionada à Igreja Católica que, desde os anos 70, mapeia a violência no campo. A partir das discussões sobre texto e objeto trazidas pela semiótica discursiva, o artigo discute a proposta poética e política de Raízes, considerando a possibilidade de reinstaurar pela via do estético o caráter de anormalidade frente à ordem da regularidade do cotidiano. Se a regularidade instaura o sem-sentido, o estético traz sua potência da imprevisibilidade. Palavras-Chave: Poesia engajada. Violência no campo. CPT. Semiótica discursiva. Objeto. |
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Território da palavra poética: que lugar constrói a poesia nas lutas pela posse da terra no brasil?Resumo: Este trabalho analisa o livro Raízes: Memorial dos Mártires da Terra, de Jelson Oliveira (2001), e discute a problemática da poesia engajada, relativa aos problemas da posse da terra e dos assassinatos no campo no país. Lançado em 2001, o livro é composto de poemas sobre lideranças políticas e trabalhadores rurais que foram mortos nos anos 80 e 90, totalizando 45 poemas, dos quais 44 recebem como título o nome desses sujeitos então homenageados. O poeta é membro da Comissão Pastoral da Terra, entidade relacionada à Igreja Católica que, desde os anos 70, mapeia a violência no campo. A partir das discussões sobre texto e objeto trazidas pela semiótica discursiva, o artigo discute a proposta poética e política de Raízes, considerando a possibilidade de reinstaurar pela via do estético o caráter de anormalidade frente à ordem da regularidade do cotidiano. Se a regularidade instaura o sem-sentido, o estético traz sua potência da imprevisibilidade. Palavras-Chave: Poesia engajada. Violência no campo. CPT. Semiótica discursiva. Objeto. Universidade Estadual de Goiás2016-01-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/4500Revista de História da UEG; v. 4 n. 2 (2015): Dossiê "Culturas do território, territórios da cultura"; 20-362316-4379reponame:Revista de História da UEGinstname:Universidade Estadual de Goiás (UEG)instacron:UEGporhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/4500/3036Silva, Luiza Helena Oliveira daMelo, Márcio Araújo deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-01-07T13:07:52Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/4500Revistahttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/PUBhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/oai||revistaueg-historia@yahoo.com.br|| revhistueg@gmail.com2316-43792316-4379opendoar:2021-01-07T13:07:52Revista de História da UEG - Universidade Estadual de Goiás (UEG)false |
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