Terra, família e poder: a construção de um mercado de terras pessoal em Natal (RN – Brasil) no início do século XX
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de História da UEG |
Texto Completo: | https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/3597 |
Resumo: | Resumo: Este artigo tem como objetivo analisar a configuração de um mercado de terras na cidade de Natal no início do século XX. Por meio de estudos de casos de enfiteutas vinculados à família Albuquerque Maranhão, uma das famílias mais atuantes no Rio Grande do Norte durante o período da Primeira República, foi possível mapear transações de terras que não tiveram como objetivo principal obter capital econômico. A política de apropriação de terra foi utilizada como um mecanismo de fortalecimento dos grupos influentes. Intendentes permitiam alienações constantes do patrimônio público, concediam latifúndios cobrando foros simbólicos e não revogavam as enfiteuses de foreiros que passavam anos sem construir e sem pagar as taxas. Observou-se em Natal a construção de um mercado de terras do tipo pessoal, em que os sujeitos envolvidos não pretendiam apenas transacionar capital econômico. Eram sujeitos inseridos em um espaço social específico, que utilizavam as transações de terras para fortalecer seus laços de parentela e amizade, conquistar ou manter seus cargos na política local, fortalecer, portanto, diferentes tipos de capitais (políticos, sociais e culturais). Palavras-chave: Mercado de terras. Albuquerque Maranhão. Capital simbólico. |
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Terra, família e poder: a construção de um mercado de terras pessoal em Natal (RN – Brasil) no início do século XXResumo: Este artigo tem como objetivo analisar a configuração de um mercado de terras na cidade de Natal no início do século XX. Por meio de estudos de casos de enfiteutas vinculados à família Albuquerque Maranhão, uma das famílias mais atuantes no Rio Grande do Norte durante o período da Primeira República, foi possível mapear transações de terras que não tiveram como objetivo principal obter capital econômico. A política de apropriação de terra foi utilizada como um mecanismo de fortalecimento dos grupos influentes. Intendentes permitiam alienações constantes do patrimônio público, concediam latifúndios cobrando foros simbólicos e não revogavam as enfiteuses de foreiros que passavam anos sem construir e sem pagar as taxas. Observou-se em Natal a construção de um mercado de terras do tipo pessoal, em que os sujeitos envolvidos não pretendiam apenas transacionar capital econômico. Eram sujeitos inseridos em um espaço social específico, que utilizavam as transações de terras para fortalecer seus laços de parentela e amizade, conquistar ou manter seus cargos na política local, fortalecer, portanto, diferentes tipos de capitais (políticos, sociais e culturais). Palavras-chave: Mercado de terras. Albuquerque Maranhão. Capital simbólico.Universidade Estadual de Goiás2015-07-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/3597Revista de História da UEG; v. 4 n. 1 (2015): Tema Livre; 57-822316-4379reponame:Revista de História da UEGinstname:Universidade Estadual de Goiás (UEG)instacron:UEGporhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/3597/2498Siqueira, Gabriela Fernandesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-02-06T15:39:48Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3597Revistahttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/PUBhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/oai||revistaueg-historia@yahoo.com.br|| revhistueg@gmail.com2316-43792316-4379opendoar:2019-02-06T15:39:48Revista de História da UEG - Universidade Estadual de Goiás (UEG)false |
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