Camadas Populares: a leitura e o material impresso no Renascimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de História da UEG |
Texto Completo: | https://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/6457 |
Resumo: | Resumo: Este artigo possui como propósito observar a relação estabelecida entre as camadas populares e a prática da leitura dentro do período renascentista. Gradativamente, a partir do século XVI, os livros foram adentrando no universo de vivência e convivência dos sujeitos, fazendo parte de um círculo de relações que se deslocava de um domínio individual, se aproximando de um viés coletivo. Mesmo nos espaços longínquos dos grandes centros urbanos, quando as condições não eram tão favoráveis à circulação do impresso, havia a existência de livros compartilhados pelos camponeses, leitura muitas vezes realizada em voz alta, a partir do envolvimento de uma conjuntura majoritária de sujeitos. Porém, nesse contexto, ocorre uma importante transformação sociocultural, representada pelo ato subjetivo de se ler em silêncio, o que possibilitou melhores condições para o ludibriar dos poderes. Assim, o artigo procura compreender e defender que essa relação entre impresso e oralidade possibilitou a desestabilização estrutural das camadas dirigentes dentro do Renascimento, a saber, representada pelo poder da Igreja Católica. Para esse intento, a pesquisa se vale dos trabalhos de Roger Chartier (2011), Ginzburg (2006), Hilário Franco Junior (1996), Edward Thompson (2008), Peter Burke (2010) e outros(as).Palavras-chave: Renascimento. Livros. Camponeses. |
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Camadas Populares: a leitura e o material impresso no RenascimentoResumo: Este artigo possui como propósito observar a relação estabelecida entre as camadas populares e a prática da leitura dentro do período renascentista. Gradativamente, a partir do século XVI, os livros foram adentrando no universo de vivência e convivência dos sujeitos, fazendo parte de um círculo de relações que se deslocava de um domínio individual, se aproximando de um viés coletivo. Mesmo nos espaços longínquos dos grandes centros urbanos, quando as condições não eram tão favoráveis à circulação do impresso, havia a existência de livros compartilhados pelos camponeses, leitura muitas vezes realizada em voz alta, a partir do envolvimento de uma conjuntura majoritária de sujeitos. Porém, nesse contexto, ocorre uma importante transformação sociocultural, representada pelo ato subjetivo de se ler em silêncio, o que possibilitou melhores condições para o ludibriar dos poderes. Assim, o artigo procura compreender e defender que essa relação entre impresso e oralidade possibilitou a desestabilização estrutural das camadas dirigentes dentro do Renascimento, a saber, representada pelo poder da Igreja Católica. Para esse intento, a pesquisa se vale dos trabalhos de Roger Chartier (2011), Ginzburg (2006), Hilário Franco Junior (1996), Edward Thompson (2008), Peter Burke (2010) e outros(as).Palavras-chave: Renascimento. Livros. Camponeses.Universidade Estadual de Goiás2017-12-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/6457Revista de História da UEG; v. 6 n. 2 (2017): Tema Livre; 302-3232316-4379reponame:Revista de História da UEGinstname:Universidade Estadual de Goiás (UEG)instacron:UEGporhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/view/6457/4953Copyright (c) 2017 Revista de História da UEG (ISSN 2316-4379)http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRibeiro, Lucas Pires2019-02-06T14:29:14Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6457Revistahttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/PUBhttps://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/oai||revistaueg-historia@yahoo.com.br|| revhistueg@gmail.com2316-43792316-4379opendoar:2019-02-06T14:29:14Revista de História da UEG - Universidade Estadual de Goiás (UEG)false |
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