Interfaces semióticas com o imaginário durandiano na contística de Edgar A. Poe

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Jorge Lucas Marcelo dos
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG
Texto Completo: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1290
Resumo: Observa-se na contística de Edgar Allan Poe, em especial, nos contos “O Retrato Oval” (2001), “Berenice” (2001) e “Morela” (2001), que existe uma aproximação das personagens com os tipos de violência que levam à morte, graças aos recursos literários e linguísticos utilizados na composição dos textos, às escolhas das imagens simbólicas e às estratégias narrativas utilizadas por Poe. Partindo disso, investiga-se neste trabalho o modo como se organiza a significação dos contos selecionados, por meio da descrição e formalização de suas estruturas semióticas, a saber: fundamentais, narrativas e discursivas. Além disso, sob o pressuposto de que o emprego do adjetivo é pertinente para caracterizar as diferenças da narratividade e do imaginário em textos literários, perscrutaremos as manifestações das imagens-símbolos do Regime Diurno que caracterizam os contos edgarianos e se revelam por antíteses. Portanto, objetiva-se proceder a análise semiótica da contística de Edgar A. Poe, como também perceber a representação da morte junto as imagens simbólicas do Regime Diurno do imaginário. A base teórica linguística de exame é a teoria de A. J. Greimas, para quem cabe ao semioticista articular as dimensões sensível-expressivas (a prática linguística) com as inteligível-conteudísticas (valores discursivos - e simbólicos) de uma textualidade a fim de descrever o seu sentido, ou melhor, sua significação. No que se refere ao estudo das imagens simbólicas, segue-se os postulados de G. Durand, pois, para ele, o modo de operacionalizar as imagens criadas pela imaginação constitui um imaginário. Apoiando-se numa metodologia em que a narratividade do discurso é analisada do ponto de vista da articulação das estruturas sintático-semânticas com as do imaginário, o processo de análise conduziu-se de forma analógica, determinando assim uma abordagem qualitativa, direcionada a reflexões semiolinguísticas, antropológicas e literárias.
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Além disso, sob o pressuposto de que o emprego do adjetivo é pertinente para caracterizar as diferenças da narratividade e do imaginário em textos literários, perscrutaremos as manifestações das imagens-símbolos do Regime Diurno que caracterizam os contos edgarianos e se revelam por antíteses. Portanto, objetiva-se proceder a análise semiótica da contística de Edgar A. Poe, como também perceber a representação da morte junto as imagens simbólicas do Regime Diurno do imaginário. A base teórica linguística de exame é a teoria de A. J. Greimas, para quem cabe ao semioticista articular as dimensões sensível-expressivas (a prática linguística) com as inteligível-conteudísticas (valores discursivos - e simbólicos) de uma textualidade a fim de descrever o seu sentido, ou melhor, sua significação. No que se refere ao estudo das imagens simbólicas, segue-se os postulados de G. Durand, pois, para ele, o modo de operacionalizar as imagens criadas pela imaginação constitui um imaginário. Apoiando-se numa metodologia em que a narratividade do discurso é analisada do ponto de vista da articulação das estruturas sintático-semânticas com as do imaginário, o processo de análise conduziu-se de forma analógica, determinando assim uma abordagem qualitativa, direcionada a reflexões semiolinguísticas, antropológicas e literárias.It is observed among Edgar Allan Poe's storytelling, especially in the tales “The Oval Portrait” (2001), “Berenice” (2001) and “Morela” (2001), that there is an approximation of the characters with the types of violence that lead to death, thanks to the literary and linguistic resources used in the composition of texts, the choices of symbolic images and the narrative strategies used by Poe. From this, we investigate in this work how the meaning of the selected tales is organized, through the description and formalization of their semiotic structures, namely: fundamental, narrative and discursive. Moreover, under the assumption that the use of the adjective is pertinent to characterize narrative and imaginary differences in literary texts, we will examine the manifestations of daytime symbol images that characterize Edgarian tales and are revealed by antitheses. Therefore, the objective is to proceed to the semiotic analysis of Edgar A. Poe's accountancy, as well as to perceive the representation of death together with the symbolic images of the Imaginary Daytime Regime. The linguistic theoretical basis of examination is the theory of AJ Greimas, for whom it is up to the semiotician to articulate the sensitive-expressive dimensions (linguistic practice) with the intelligible-content (discursive - and symbolic) values of a textuality in order to describe its meaning, or rather its significance. With regard to the study of symbolic images, G. Durand's postulates follow, because, for him, the way of operationalizing the images created by the imagination constitutes an imaginary. Based on a methodology in which the narrativity of discourse is analyzed from the point of view of the articulation of syntactic-semantic structures with those of the imaginary, the analysis process was conducted analogously, thus determining a qualitative approach, directed to semi-linguistic reflections, anthropological and literary.Universidade Estadual de GoiásUEG ::Coordenação de Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e TecnologiasBrasilUEGPrograma de Pós-Graduação Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologias (PPG-IELT)Curado, Maria Eugêniahttp://lattes.cnpq.br/9079675234062860Curado, Maria Eugêniahttp://lattes.cnpq.br/9079675234062860Cândido, Gláucia VieiraMartins, Geraldo VicenteSantos, Jorge Lucas Marcelo dos2023-09-18T12:40:19Z2020-02-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/octet-streamSANTOS, J.L.M. Interfaces semióticas com o imaginário durantiano na contística de Edgar A. Poe. 2020. 104f. 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