Efeito de borda a até 30 - 40 m para o interior de florestas estacionais demonstrado por utilização de índices de vegetação e similaridade florística
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG |
Texto Completo: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1045 |
Resumo: | As bordas em fragmentos florestais são formadas por perturbações naturais ou antrópicas onde, estes fragmentos de florestas em matriz rural sofrem pressões do meio em diferentes níveis. No entanto, há poucos estudos indicadores do real tamanho da borda e até onde seus efeitos são percebidos pela floresta. O estudo teve os objetivos de avaliar o efeito de borda em fragmentos de floresta, utilizando os estudos florísticos e índices de vegetação, determinando o gradiente (metros) em que a borda entra no fragmento florestal, e assim indicar os índices de vegetação que melhor se aplicam a estudos de efeito de borda. A pesquisa foi realizada em cinco Florestas Estacionais onde, verificou-se as diferenças florísticas, gerando dois dendrogramas de similaridade utilizando a média de densidade de vegetação por parcela de cada distância em relação a borda (0-10, 10-20, 20-30, 30-40, 40-50, 50-60, 60-70, 70-80, 80-90, 90-100 m). Para verificar diferenças entre os valores dos índices de vegetação (NDVI, GNDVI, EVI, SAVI, Umidade, PV, Emissividade e LST) em relação à distância para a borda da floresta em sentido ao seu interior, utilizou-se a média dos valores para cada distância da borda para o interior de cada fragmento florestal, foi gerado um dendrograma, uma (PCA) e foram realizadas regressões lineares e não lineares, para determinar o gradiente de borda nos fragmentos. Algumas das perguntas respondidas pelo estudo é a constatação que existe diferença perceptível entre borda e o interior da floresta quando a borda atinge 30-40 m em direção ao interior da floresta, tanto em estudos florísticos como nos índices de vegetação. O trabalho conclui, que as pesquisas de campo e sensoriamento remoto convergem, onde os índices que melhor refletem o efeito de borda em florestas são NDVI, EVI, e os índices PV e Umidade, sendo complementares para análise de qualidade de vegetação. O estudo propõe ainda, a adoção do uso de índices de vegetação durante a implantação do Programa de Regularização Ambiental – PRA, para que se tenha a real dimensão da Reserva Legal funcional, nas propriedades rurais, e formulação de estratégias para manutenção dos serviços ecossistêmicos destes fragmentos florestais. |
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Efeito de borda a até 30 - 40 m para o interior de florestas estacionais demonstrado por utilização de índices de vegetação e similaridade florísticaEDGE EFFECT UP TO 30 - 40 M FOR THE INTERIOR OF STATIONARY FORESTS DEMONSTRATED BY THE USE OF VEGETATION INDICES AND PHYTOSOCIOLOGICAL ANALYSISCerrado, , , Floresta Estacional SemidecidualSensoriamento RemotoFlorísticaFloresta Estacional SemidecidualCIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTALAs bordas em fragmentos florestais são formadas por perturbações naturais ou antrópicas onde, estes fragmentos de florestas em matriz rural sofrem pressões do meio em diferentes níveis. No entanto, há poucos estudos indicadores do real tamanho da borda e até onde seus efeitos são percebidos pela floresta. O estudo teve os objetivos de avaliar o efeito de borda em fragmentos de floresta, utilizando os estudos florísticos e índices de vegetação, determinando o gradiente (metros) em que a borda entra no fragmento florestal, e assim indicar os índices de vegetação que melhor se aplicam a estudos de efeito de borda. A pesquisa foi realizada em cinco Florestas Estacionais onde, verificou-se as diferenças florísticas, gerando dois dendrogramas de similaridade utilizando a média de densidade de vegetação por parcela de cada distância em relação a borda (0-10, 10-20, 20-30, 30-40, 40-50, 50-60, 60-70, 70-80, 80-90, 90-100 m). Para verificar diferenças entre os valores dos índices de vegetação (NDVI, GNDVI, EVI, SAVI, Umidade, PV, Emissividade e LST) em relação à distância para a borda da floresta em sentido ao seu interior, utilizou-se a média dos valores para cada distância da borda para o interior de cada fragmento florestal, foi gerado um dendrograma, uma (PCA) e foram realizadas regressões lineares e não lineares, para determinar o gradiente de borda nos fragmentos. Algumas das perguntas respondidas pelo estudo é a constatação que existe diferença perceptível entre borda e o interior da floresta quando a borda atinge 30-40 m em direção ao interior da floresta, tanto em estudos florísticos como nos índices de vegetação. O trabalho conclui, que as pesquisas de campo e sensoriamento remoto convergem, onde os índices que melhor refletem o efeito de borda em florestas são NDVI, EVI, e os índices PV e Umidade, sendo complementares para análise de qualidade de vegetação. O estudo propõe ainda, a adoção do uso de índices de vegetação durante a implantação do Programa de Regularização Ambiental – PRA, para que se tenha a real dimensão da Reserva Legal funcional, nas propriedades rurais, e formulação de estratégias para manutenção dos serviços ecossistêmicos destes fragmentos florestais.The edges of forest fragments are formed by natural or anthropic disturbances where these forest fragments in a rural matrix suffer pressure from the environment at different levels. However, there are few studies indicating the real size of the edge and how far its effects are perceived by the forest. The study aimed to evaluate the edge effect in forest fragments, using floristic studies and vegetation indices, determining the gradient (meters) in which the edge enters the forest fragment, and thus indicate the vegetation indices that best apply to edge effect studies. The research was carried out in five Seasonal Forests where floristic differences were verified, generating two dendrograms of similarity using the average density of vegetation per plot at each distance from the edge (0-10, 10-20, 20-30, 30-40, 40-50, 50-60, 60-70, 70-80, 80- 90, 90-100 m). To verify differences between the values of vegetation indices (NDVI, GNDVI, EVI, SAVI, Humidity, PV, Emissivity and LST) in relation to the distance to the edge of the forest towards its interior, the average of the values for each distance from the edge to the interior of each forest fragment was used, a dendrogram was generated, a (PCA) and linear and non-linear regressions were performed, to determine the edge gradient in the fragments. Some of the questions answered by the study is the finding that there is a noticeable difference between edge and forest interior when the edge reaches 30-40 m towards the forest interior, both in floristic studies and in vegetation indices. The study concludes that field and remote sensing research converge, where the indices that best reflect the edge effect in forests are NDVI, EVI, and the PV and Humidity indices, being complementary for vegetation quality analysis. The study also proposes the adoption of the use of vegetation indices during the implementation of the Environmental Regularization Program - PRA, in order to have the real dimension of the functional Legal Reserve in rural properties, and formulation of strategies for maintaining the ecosystem services of these forest fragments.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Estadual de GoiásUEG ::Coordenação de Mestrado em Produção VegetalBrasilUEGPrograma de Pós-Graduação Stricto sensu em Produção Vegetal (PPGPV)Vale, Vagner Santiago do0000-0003-2155-9156http://lattes.cnpq.br/0670558642880762Vale, Vagner Santiago doRocha, Ednaldo CândidoSouza, José Carlos deOliveira Júnior, Valdivino Domingos de2022-05-02T10:46:00Z2021-02-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfOLIVEIRA JÚNIOR, Valdivino Domingos de. Efeito de borda a até 30 - 40 m para o interior de florestas estacionais demonstrado por utilização de índices de vegetação e similaridade florística. 2021. 60 f. Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal) - Unidade Ipameri, Universidade Estadual de Goiás, Ipameri-GO.http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1045porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEGinstname:Universidade Estadual de Goiás (UEG)instacron:UEG2022-05-02T10:46:00Zoai:tede2:tede/1045Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.bdtd.ueg.br/PUBhttps://www.bdtd.ueg.br/oai/requestbibliotecaunucet@ueg.br||opendoar:2022-05-02T10:46Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG - Universidade Estadual de Goiás (UEG)false |
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As bordas em fragmentos florestais são formadas por perturbações naturais ou antrópicas onde, estes fragmentos de florestas em matriz rural sofrem pressões do meio em diferentes níveis. No entanto, há poucos estudos indicadores do real tamanho da borda e até onde seus efeitos são percebidos pela floresta. O estudo teve os objetivos de avaliar o efeito de borda em fragmentos de floresta, utilizando os estudos florísticos e índices de vegetação, determinando o gradiente (metros) em que a borda entra no fragmento florestal, e assim indicar os índices de vegetação que melhor se aplicam a estudos de efeito de borda. A pesquisa foi realizada em cinco Florestas Estacionais onde, verificou-se as diferenças florísticas, gerando dois dendrogramas de similaridade utilizando a média de densidade de vegetação por parcela de cada distância em relação a borda (0-10, 10-20, 20-30, 30-40, 40-50, 50-60, 60-70, 70-80, 80-90, 90-100 m). Para verificar diferenças entre os valores dos índices de vegetação (NDVI, GNDVI, EVI, SAVI, Umidade, PV, Emissividade e LST) em relação à distância para a borda da floresta em sentido ao seu interior, utilizou-se a média dos valores para cada distância da borda para o interior de cada fragmento florestal, foi gerado um dendrograma, uma (PCA) e foram realizadas regressões lineares e não lineares, para determinar o gradiente de borda nos fragmentos. Algumas das perguntas respondidas pelo estudo é a constatação que existe diferença perceptível entre borda e o interior da floresta quando a borda atinge 30-40 m em direção ao interior da floresta, tanto em estudos florísticos como nos índices de vegetação. O trabalho conclui, que as pesquisas de campo e sensoriamento remoto convergem, onde os índices que melhor refletem o efeito de borda em florestas são NDVI, EVI, e os índices PV e Umidade, sendo complementares para análise de qualidade de vegetação. O estudo propõe ainda, a adoção do uso de índices de vegetação durante a implantação do Programa de Regularização Ambiental – PRA, para que se tenha a real dimensão da Reserva Legal funcional, nas propriedades rurais, e formulação de estratégias para manutenção dos serviços ecossistêmicos destes fragmentos florestais. |
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