Mircrobacia do Córrego da Gameleira em Ceres(GO) : degradação provocada pelo avanço do cultivo de cana-de-açúcar

• Autor(a) principal: Camargo, Levi Júnior de
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG
• Texto Completo: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1021
• topic: cana-de-açúcar; Cana-de-açúcar - Desregulamentação de 1990; Degradação em microbacia; Degradação em microbacia - Práticas conservacionistas; sugarcane; sugarcane - deregulation of 1990; microbasin degradation; Microbasin degradation - Conservation practices; ECONOMIA::ECONOMIAS AGRARIA E DOS RECURSOS NATURAIS; ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS; GEOGRAFIA HUMANA::GEOGRAFIA ECONOMICA

Partindo da desregulamentação do Governo, na década de 1990, a produção de cana-de- açúcar tem aumentado a sua expansão em área no estado de Goiás. Com a desregulamentação, a agroindústria passou a ter independência administrativa tabelando os seus preços conforme os custos. Também, os incentivos fiscal e financeiro por parte do Governo Federal e do Governo do estado de Goiás, atraíram tradicionais empresas sucroenergéticas para o estado e para a microrregião Ceres, aonde está localizada a microbacia do Córrego da Gameleira, que recebe em sua área o cultivo de cana-de-açúcar. Na microbacia do Córrego da Gameleira, localizada no município de Ceres (GO), na porção Central de Goiás, o cultivo de cana-de-açúcar tem potencial para provocar degradação no solo com a erosão, principalmente do tipo laminar. Devido a declividade do relevo da microbacia, a erosão laminar tem potencial para retirar a matéria orgânica presente na superfície do solo, deixando em desvantagem os nutrientes. Com o transporte de nutrientes, também há o potencial de transportar resíduos químicos utilizados nos processos do cultivo da cana, depositando-os no leito do Córrego da Gameleira. Desta forma, é necessário que haja intervenções conservacionistas que amenizem os processos de degradação para proteger o solo da erosão laminar e o Córrego da poluição química, sendo indicado o uso do plantio direto e a rotação de cultura.