Potencial patogênico e recuperação da esporulação de isolados de Pestalotiopsis microspora do eucalipto após longo período de armazenamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG |
Texto Completo: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/448 |
Resumo: | Os plantios de eucalipto podem ser atacados por vários patógenos, principalmente por fungos, dentre os quais, Pestalotiopsis sp. são considerados fungos de fácil disseminação, infectando os mais diversos hospedeiros botânicos. Para sua diagnose e estudo de seu comportamento in vitro, muitas vezes, é necessário o seu isolamento. Entretanto, muitos isolados de fitopatógenos, após longos períodos de armazenamento ou sucessivas repicagens, perdem seu potencial patogênico ou mesmo a capacidade de esporulação, necessitando o emprego de técnicas de recuperação, visando preservar a viabilidade do microrganismo pelo maior tempo possível. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial patogênico e metodologias de recuperação da esporulação de isolados de P. microspora que perderam a capacidade de esporulação após serem submetidos a um longo período de armazenamento. Os isolados de P. microspora foram mantidos por longo período de armazenamento (14 meses) em placas de Petri, a 10ºC. Após este período, as colônias dos isolados passaram a apresentar reduzida capacidade de crescimento micelial e esporulação inexistente. Os isolados foram inoculados em folhas sadias de eucalipto e após dez dias foram submetidos a três metodologias de reisolamento: raspagem das lesões (R), remoção de fragmentos de tecido vegetal lesionados, seguidos de desinfestação (D) e sem emprego de desinfestação (SD), para avaliação da técnica que proporcionasse melhor obtenção de colônias do fungo. Em seguida, os isolados purificados foram avaliados quanto a recuperação da capacidade de esporulação. Após os experimentos verificou-se no teste de patogenicidade que o isolado E-72-02 foi superior aos demais quanto a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD); no re-isolamento, a metodologia sem desinfestação (SD) foi superior as demais (R e D) quanto a obtenção de micélio de P. microspora. Ao se avaliar a média de esporulação de cada isolado, quando submetido às três metodologias de recuperação, verificou-se que todos os isolados recuperaram a capacidade para esporular, sendo que o isolado E-72-03 foi superior aos demais. Ao final do emprego de diferentes técnicas de re-isolamento, a ocorrência de diferença entre os isolados evidenciou que a esporulação é uma característica isolado-dependente. As três técnicas avaliadas (R, SD e D) permitem a recuperação da esporulação de P. microspora após estes terem sido submetidos a longo período de armazenamento. |
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Potencial patogênico e recuperação da esporulação de isolados de Pestalotiopsis microspora do eucalipto após longo período de armazenamentoPatogenicidadecrescimento micelialarmazenamento de fungosPathogenicitymycelial growthfungi storageCIENCIAS AGRARIASOs plantios de eucalipto podem ser atacados por vários patógenos, principalmente por fungos, dentre os quais, Pestalotiopsis sp. são considerados fungos de fácil disseminação, infectando os mais diversos hospedeiros botânicos. Para sua diagnose e estudo de seu comportamento in vitro, muitas vezes, é necessário o seu isolamento. Entretanto, muitos isolados de fitopatógenos, após longos períodos de armazenamento ou sucessivas repicagens, perdem seu potencial patogênico ou mesmo a capacidade de esporulação, necessitando o emprego de técnicas de recuperação, visando preservar a viabilidade do microrganismo pelo maior tempo possível. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial patogênico e metodologias de recuperação da esporulação de isolados de P. microspora que perderam a capacidade de esporulação após serem submetidos a um longo período de armazenamento. Os isolados de P. microspora foram mantidos por longo período de armazenamento (14 meses) em placas de Petri, a 10ºC. Após este período, as colônias dos isolados passaram a apresentar reduzida capacidade de crescimento micelial e esporulação inexistente. Os isolados foram inoculados em folhas sadias de eucalipto e após dez dias foram submetidos a três metodologias de reisolamento: raspagem das lesões (R), remoção de fragmentos de tecido vegetal lesionados, seguidos de desinfestação (D) e sem emprego de desinfestação (SD), para avaliação da técnica que proporcionasse melhor obtenção de colônias do fungo. Em seguida, os isolados purificados foram avaliados quanto a recuperação da capacidade de esporulação. Após os experimentos verificou-se no teste de patogenicidade que o isolado E-72-02 foi superior aos demais quanto a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD); no re-isolamento, a metodologia sem desinfestação (SD) foi superior as demais (R e D) quanto a obtenção de micélio de P. microspora. Ao se avaliar a média de esporulação de cada isolado, quando submetido às três metodologias de recuperação, verificou-se que todos os isolados recuperaram a capacidade para esporular, sendo que o isolado E-72-03 foi superior aos demais. Ao final do emprego de diferentes técnicas de re-isolamento, a ocorrência de diferença entre os isolados evidenciou que a esporulação é uma característica isolado-dependente. As três técnicas avaliadas (R, SD e D) permitem a recuperação da esporulação de P. microspora após estes terem sido submetidos a longo período de armazenamento.The eucalyptus crops can be attacked by several pathogens, mainly fungi, among which, Pestalotiopsis sp. it is known as easily spread fungi, infecting diverse botanical hosts. For their diagnosis and study of their in vitro behavior, often, its isolation is required. However, many plant pathogens isolates, after long periods of storage or successive cuttings lose their pathogenic potential or sporulation capacity, needing the use of recovery techniques, in order to preserve the viability of the microorganism as long as possible. The objective of this study was to evaluate the pathogenic potential and methodologies for recovery of the sporulation of P. microspora isolates that lost its sporulation capacity after subjected to a long storage period. Isolates of P. microspora were kept for a long storage period (14 months) in Petri dish at 10°C. After this period, the isolates colonies showed reduced mycelial growth and none sporulation. The isolates were inoculated on healthy eucalyptus leaves and after ten days, they were subjected to three reisolation methods: scraping of the lesions (S) removing of injured plant tissue fragments, followed by disinfestation (D) and without disinfestation (WD), aiming to evaluate the method that provide better fungal colonies growth. Just after, the purified isolates were evaluated for the recovery of its sporulation ability. After the experiments it was found in the pathogenicity assay that the isolated E-72-02 was higher than the others as the area under the disease progress curve (AUDPC); in reisolation, the methodology without disinfestation (WD) was higher than the others (S and D) as to P. microspora mycelium growth. When evaluating the individual sporulation average, when subjected to the three recovery methods, it was found that all isolates recovered the ability to sporulate, on wath the isolate E-72-03 was higher to the others. At the end of the use of different methods for reisolation, the occurrence of differences among the isolates showed that sporulation is a isolated-dependent feature. The three methods (S, WD and D) allow the sporulation rocovery of P. microspora after these isolates have been subjected to long storage period.Universidade Estadual de GoiásUEG ::Coordenação de Mestrado em Produção VegetalBrasilUEGPrograma de Pós-Graduação Stricto sensu em Produção Vegetal (PPGPV)Carvalho, Daniel Diego CostaCarvalho, Daniel Diego CostaAlves, Gleina Costa SilvaJesus, Flávio Gonçalves deSilva, Lincon Rafael da2021-03-26T18:51:03Z2016-07-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSILVA, Lincon Rafael da. Potencial patogênico e recuperação da esporulação de isolados de Pestalotiopsis microspora do eucalipto após longo período de armazenamento. 2016. 40 f. Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal) - Unidade Ipameri, Universidade Estadual de Goiás, Ipameri-GO.http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/448porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEGinstname:Universidade Estadual de Goiás (UEG)instacron:UEG2021-03-26T18:51:03Zoai:tede2:tede/448Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.bdtd.ueg.br/PUBhttps://www.bdtd.ueg.br/oai/requestbibliotecaunucet@ueg.br||opendoar:2021-03-26T18:51:03Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG - Universidade Estadual de Goiás (UEG)false |
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Os plantios de eucalipto podem ser atacados por vários patógenos, principalmente por fungos, dentre os quais, Pestalotiopsis sp. são considerados fungos de fácil disseminação, infectando os mais diversos hospedeiros botânicos. Para sua diagnose e estudo de seu comportamento in vitro, muitas vezes, é necessário o seu isolamento. Entretanto, muitos isolados de fitopatógenos, após longos períodos de armazenamento ou sucessivas repicagens, perdem seu potencial patogênico ou mesmo a capacidade de esporulação, necessitando o emprego de técnicas de recuperação, visando preservar a viabilidade do microrganismo pelo maior tempo possível. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial patogênico e metodologias de recuperação da esporulação de isolados de P. microspora que perderam a capacidade de esporulação após serem submetidos a um longo período de armazenamento. Os isolados de P. microspora foram mantidos por longo período de armazenamento (14 meses) em placas de Petri, a 10ºC. Após este período, as colônias dos isolados passaram a apresentar reduzida capacidade de crescimento micelial e esporulação inexistente. Os isolados foram inoculados em folhas sadias de eucalipto e após dez dias foram submetidos a três metodologias de reisolamento: raspagem das lesões (R), remoção de fragmentos de tecido vegetal lesionados, seguidos de desinfestação (D) e sem emprego de desinfestação (SD), para avaliação da técnica que proporcionasse melhor obtenção de colônias do fungo. Em seguida, os isolados purificados foram avaliados quanto a recuperação da capacidade de esporulação. Após os experimentos verificou-se no teste de patogenicidade que o isolado E-72-02 foi superior aos demais quanto a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD); no re-isolamento, a metodologia sem desinfestação (SD) foi superior as demais (R e D) quanto a obtenção de micélio de P. microspora. Ao se avaliar a média de esporulação de cada isolado, quando submetido às três metodologias de recuperação, verificou-se que todos os isolados recuperaram a capacidade para esporular, sendo que o isolado E-72-03 foi superior aos demais. Ao final do emprego de diferentes técnicas de re-isolamento, a ocorrência de diferença entre os isolados evidenciou que a esporulação é uma característica isolado-dependente. As três técnicas avaliadas (R, SD e D) permitem a recuperação da esporulação de P. microspora após estes terem sido submetidos a longo período de armazenamento. |
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