Qualidade pós-colheita de pitombas in natura submetidas a diferentes temperaturas, embalagens e doses de radiação UV-C

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Renato Rosa de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG
Texto Completo: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/108
Resumo: Os frutos da pitombeira apresentam grande aceitação pelo homem e pela fauna, a polpa é suculenta, doce, levemente ácida e de sabor agradável, podendo ser consumido in natura. Portanto, este trabalho visa avaliar os atributos pós-colheita da pitomba in natura submetida a diferentes temperaturas, embalagens e doses de radiação ultravioleta C (UV-C), verificando as variáveis de qualidade: físicas, químicas, físico-químicas e bioativas. Para verificar o efeito combinado das temperaturas, embalagens e o tempo de armazenamento, na conservação pós-colheita da pitomba, foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial triplo 5x5x7 para análises físicas, físico-químicas e químicas, e 5x5x4 para as análises bioativas (temperaturas x embalagens x dias), com 3 repetições e 10 frutos por repetição. Sendo cinco temperaturas: 6°C, 8°C, 10°C, 12°C e 14±1°C à 75±5% de umidade relativa (UR) e cinco embalagens: polipropileno (PP); polietileno de baixa densidade (PEBD); polietileno tereftalato (PET); cloreto de polivinila (PVC) + poliestireno expandido (EPS) e sem embalagem (controle), sendo as avaliações realizadas a cada 2 dias, num período de 12 dias (0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 dias), enquanto que as análises bioativas foram realizadas a cada 4 dias (0, 4, 8 e 12 dias). Avaliando os efeitos da radiação UV-C e o tempo de armazenamento, na conservação pós-colheita da pitomba, foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial duplo 5x8 (doses de radiação x dias) com 3 repetições e 10 frutos por repetição. Os tratamentos foram determinados quanto à exposição dos frutos à fonte irradiadora, constituindo: controle - 0,00 kJ m-2 (0 min); 0,60 kJ m-2 (1 min); 1,21 kJ m-2 (2 min); 2,42 kJ m-2 (4 min) e 4,84 kJ m-2 (8 min), com amplitude de onda medindo 254 ηm. A instalação do experimento consistiu no acondicionamento dos frutos irradiados em embalagens de polietileno de baixa densidade (PEBD), armazenados a 6±1°C em incubadora BOD com 75±5% de umidade relativa (UR). Os frutos foram analisados a cada 2 dias quanto às características físicas, químicas, físico-químicas e bioativas, por 14 dias (0, 2, 4, 6, 8, 10, 12 e 14 dias), exceto a conservação pós-colheita que, em ambos os experimentos, as pitombas foram avaliadas por maior período, em função da sua qualidade comercial. Foram avaliados: perda de massa, conservação pós-colheita, firmeza de casca, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), índice de maturação (SS/AT), coloração: (L*, °hue e croma), potencial hidrogeniônico (pH), relação polpa/casca, relação polpa/semente, taxa respiratória (TR), vitamina C (ácido ascórbico), atividade antioxidante (ATA) e compostos fenólicos (CF). Os dados obtidos com as respectivas análises foram submetidos à análise de variância (P≤0,05) e, quando significativos, as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott e regressão ao nível 5% de significância. Nas condições em que os experimentos foram realizados, os resultados permitem concluir que a embalagem de PEBD, combinada com a temperatura de 6°C, assegurou a menor perda de massa, além de proporcionar aos frutos incremento na conservação pós-colheita, por até 16 dias. Quanto ao experimento com UV-C, conclui-se que as doses de 0,60 e 1,21 kJ m-2 se mostraram promissoras na conservação pós-colheita da pitomba, por contribuir significativamente nos teores dos compostos fenólicos, estabilidade do ácido ascórbico, melhor capacidade antioxidante e menor perda de massa, além de serem responsáveis por manter as características desejáveis de pós-colheita, permitindo a conservação do fruto por até 22 dias.
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Para verificar o efeito combinado das temperaturas, embalagens e o tempo de armazenamento, na conservação pós-colheita da pitomba, foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial triplo 5x5x7 para análises físicas, físico-químicas e químicas, e 5x5x4 para as análises bioativas (temperaturas x embalagens x dias), com 3 repetições e 10 frutos por repetição. Sendo cinco temperaturas: 6°C, 8°C, 10°C, 12°C e 14±1°C à 75±5% de umidade relativa (UR) e cinco embalagens: polipropileno (PP); polietileno de baixa densidade (PEBD); polietileno tereftalato (PET); cloreto de polivinila (PVC) + poliestireno expandido (EPS) e sem embalagem (controle), sendo as avaliações realizadas a cada 2 dias, num período de 12 dias (0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 dias), enquanto que as análises bioativas foram realizadas a cada 4 dias (0, 4, 8 e 12 dias). Avaliando os efeitos da radiação UV-C e o tempo de armazenamento, na conservação pós-colheita da pitomba, foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial duplo 5x8 (doses de radiação x dias) com 3 repetições e 10 frutos por repetição. Os tratamentos foram determinados quanto à exposição dos frutos à fonte irradiadora, constituindo: controle - 0,00 kJ m-2 (0 min); 0,60 kJ m-2 (1 min); 1,21 kJ m-2 (2 min); 2,42 kJ m-2 (4 min) e 4,84 kJ m-2 (8 min), com amplitude de onda medindo 254 ηm. A instalação do experimento consistiu no acondicionamento dos frutos irradiados em embalagens de polietileno de baixa densidade (PEBD), armazenados a 6±1°C em incubadora BOD com 75±5% de umidade relativa (UR). Os frutos foram analisados a cada 2 dias quanto às características físicas, químicas, físico-químicas e bioativas, por 14 dias (0, 2, 4, 6, 8, 10, 12 e 14 dias), exceto a conservação pós-colheita que, em ambos os experimentos, as pitombas foram avaliadas por maior período, em função da sua qualidade comercial. Foram avaliados: perda de massa, conservação pós-colheita, firmeza de casca, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), índice de maturação (SS/AT), coloração: (L*, °hue e croma), potencial hidrogeniônico (pH), relação polpa/casca, relação polpa/semente, taxa respiratória (TR), vitamina C (ácido ascórbico), atividade antioxidante (ATA) e compostos fenólicos (CF). Os dados obtidos com as respectivas análises foram submetidos à análise de variância (P≤0,05) e, quando significativos, as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott e regressão ao nível 5% de significância. Nas condições em que os experimentos foram realizados, os resultados permitem concluir que a embalagem de PEBD, combinada com a temperatura de 6°C, assegurou a menor perda de massa, além de proporcionar aos frutos incremento na conservação pós-colheita, por até 16 dias. Quanto ao experimento com UV-C, conclui-se que as doses de 0,60 e 1,21 kJ m-2 se mostraram promissoras na conservação pós-colheita da pitomba, por contribuir significativamente nos teores dos compostos fenólicos, estabilidade do ácido ascórbico, melhor capacidade antioxidante e menor perda de massa, além de serem responsáveis por manter as características desejáveis de pós-colheita, permitindo a conservação do fruto por até 22 dias.The fruits of the pitombeira have great acceptance by man and fauna, the pulp is succulent, sweet, lightly acidic and of pleasant flavor, and can be consumed in natura. Therefore, this work aims to evaluate the postharvest attributes of pitomba subjected to different temperatures, packaging and doses of ultraviolet radiation C (UV-C), verifying the quality variables: physical, chemical, physicochemical and bioactive. To verify the combined effect of temperatures, packaging and the storage time, in the postharvest conservation of pitomba, a completely randomized design was used in a 5x5x7 triple factorial scheme for physical, physicochemical and chemical, and 5x5x4 for the bioactive analyses (temperatures x packages x days), with 3 replications and 10 fruits per repetition. Being five temperatures: 6°C, 8°C, 10°C, 12°C and 14±1°C to 75±5% of relative humidity (RH) and five packages: polypropylene (PP); low densitypolyethylene (LDPE); polyethylene terephthalate (PET); polyvinyl chloride (PVC) + expanded polystyrene (EPS) and without packaging (control), the evaluation was performed every 2 days, in a period of 12 days (0, 2, 4, 6, 8, 10 and 12 days), while the bioactive analyseswere performed every 4 days (0, 4, 8 and 12 days). Evaluating the effects of UV-C radiation and storage time, in the postharvest conservation of pitomba, a completely randomized design was used in a 5x8 double factorial scheme (radiation doses x days) with 3 replications and 10 fruits per repetition. The treatments were determined as to the exposure of the fruits to the irradiating source, constituting: the control 0.00 Kj m-2 (0 min); 0.60 Kj m-2 (1 min); 1.21 Kj m-2 (2 min); 2.42 Kj m-2 (4 min) and 4.84 Kj m-2 (8 min), with wave amplitude measuring 254 ηm. The installation of the experiment consisted of the packaging of the fruits irradiated in low density polyethylene (LDPE), stored at 6±1°C in BOD incubator with 75±5% relative humidity (RH). The fruits were analyzed every 2 days regarding physical, chemical, physicochemical and bioactive characteristics, for 14 days (0, 2, 4, 6, 8, 10, 12 and 14 days), except for the postharvest conservation that, in both experiments, the pitombas were evaluated by higher period, depending on their commercial quality. Were evaluated: mass loss, postharvest conservation, peel firmness, soluble solids (SS), titratable acidity (TA), maturation index (SS/TA), staining: (L*, °hue and chroma), hydrogenionic potential (pH), pulp/peel ratio, pulp/seed ratio, respiratory rate (RT), vitamin C (ascorbic acid), antioxidant activity (ATA) and phenolic compounds (FC). The data obtained with the respective analyses were subjected to analysis of variance (P≤0.05) and, when significant, the averages were compared by the Scott-Knott test and regression at level 5% of significance. In the conditions under which the experiments were carried out, the results allow us to conclude that the LDPE packaging, combined with the temperature of 6°C, ensured the lower mass loss, besides providing the fruit increment in the postharvest conservation, for up to 16 days. As for the experiment with UV-C, it was concluded that the doses of 0.60 and 1.21 kJ m-2 showed promising in the postharvest conservation of pitomba, by contributing significantly for the phenolic compounds, ascorbic acid stability, better antioxidant capacity and lower mass loss, besides being responsible for maintaining desirable postharvest characteristics, allowing fruit preservation for up to 22 days.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Estadual de GoiásUEG ::Coordenação de Mestrado em Engenharia AgrícolaBrasilUEGPrograma de Pós-Graduação Stricto sensu em Engenharia AgrícolaCampos, André José dehttp://lattes.cnpq.br/2482841074252872Campos, André José deCamilo, Yanuzi Mara VargasCunha Junior, Luis CarlosAlmeida, Renato Rosa de2019-05-21T19:02:47Z2019-02-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfALMEIDA, Renato Rosa de. Qualidade pós-colheita de pitombas in natura submetidas a diferentes temperaturas, embalagens e doses de radiação UV-C-c. 2019. 110f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) - Câmpus Anápolis de Ciências Exatas e Tecnológicas Henrique Santillo, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis, 2019.http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/108porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEGinstname:Universidade Estadual de Goiás (UEG)instacron:UEG2020-12-03T12:06:38Zoai:tede2:tede/108Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.bdtd.ueg.br/PUBhttps://www.bdtd.ueg.br/oai/requestbibliotecaunucet@ueg.br||opendoar:2020-12-03T12:06:38Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG - Universidade Estadual de Goiás (UEG)false
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description Os frutos da pitombeira apresentam grande aceitação pelo homem e pela fauna, a polpa é suculenta, doce, levemente ácida e de sabor agradável, podendo ser consumido in natura. Portanto, este trabalho visa avaliar os atributos pós-colheita da pitomba in natura submetida a diferentes temperaturas, embalagens e doses de radiação ultravioleta C (UV-C), verificando as variáveis de qualidade: físicas, químicas, físico-químicas e bioativas. Para verificar o efeito combinado das temperaturas, embalagens e o tempo de armazenamento, na conservação pós-colheita da pitomba, foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial triplo 5x5x7 para análises físicas, físico-químicas e químicas, e 5x5x4 para as análises bioativas (temperaturas x embalagens x dias), com 3 repetições e 10 frutos por repetição. Sendo cinco temperaturas: 6°C, 8°C, 10°C, 12°C e 14±1°C à 75±5% de umidade relativa (UR) e cinco embalagens: polipropileno (PP); polietileno de baixa densidade (PEBD); polietileno tereftalato (PET); cloreto de polivinila (PVC) + poliestireno expandido (EPS) e sem embalagem (controle), sendo as avaliações realizadas a cada 2 dias, num período de 12 dias (0, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 dias), enquanto que as análises bioativas foram realizadas a cada 4 dias (0, 4, 8 e 12 dias). Avaliando os efeitos da radiação UV-C e o tempo de armazenamento, na conservação pós-colheita da pitomba, foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial duplo 5x8 (doses de radiação x dias) com 3 repetições e 10 frutos por repetição. Os tratamentos foram determinados quanto à exposição dos frutos à fonte irradiadora, constituindo: controle - 0,00 kJ m-2 (0 min); 0,60 kJ m-2 (1 min); 1,21 kJ m-2 (2 min); 2,42 kJ m-2 (4 min) e 4,84 kJ m-2 (8 min), com amplitude de onda medindo 254 ηm. A instalação do experimento consistiu no acondicionamento dos frutos irradiados em embalagens de polietileno de baixa densidade (PEBD), armazenados a 6±1°C em incubadora BOD com 75±5% de umidade relativa (UR). Os frutos foram analisados a cada 2 dias quanto às características físicas, químicas, físico-químicas e bioativas, por 14 dias (0, 2, 4, 6, 8, 10, 12 e 14 dias), exceto a conservação pós-colheita que, em ambos os experimentos, as pitombas foram avaliadas por maior período, em função da sua qualidade comercial. Foram avaliados: perda de massa, conservação pós-colheita, firmeza de casca, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), índice de maturação (SS/AT), coloração: (L*, °hue e croma), potencial hidrogeniônico (pH), relação polpa/casca, relação polpa/semente, taxa respiratória (TR), vitamina C (ácido ascórbico), atividade antioxidante (ATA) e compostos fenólicos (CF). Os dados obtidos com as respectivas análises foram submetidos à análise de variância (P≤0,05) e, quando significativos, as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott e regressão ao nível 5% de significância. Nas condições em que os experimentos foram realizados, os resultados permitem concluir que a embalagem de PEBD, combinada com a temperatura de 6°C, assegurou a menor perda de massa, além de proporcionar aos frutos incremento na conservação pós-colheita, por até 16 dias. Quanto ao experimento com UV-C, conclui-se que as doses de 0,60 e 1,21 kJ m-2 se mostraram promissoras na conservação pós-colheita da pitomba, por contribuir significativamente nos teores dos compostos fenólicos, estabilidade do ácido ascórbico, melhor capacidade antioxidante e menor perda de massa, além de serem responsáveis por manter as características desejáveis de pós-colheita, permitindo a conservação do fruto por até 22 dias.
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