Rios, cidades e chafarizes: o governo das águas em Goiás - das fontes públicas à rede subterrânea de abastecimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Pedro Henrique
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG
Texto Completo: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/701
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar e discutir os diferentes usos da água na Cidade de Goiás, assim como sua apropriação, domesticação e submissão aos interesses da população da cidade, observando, principalmente, o abastecimento público desde o surgimento do povoamento, no século XVIII, até meados do século XX. Para isso, buscou-se compreender os processos de domesticação e uso das águas pelas sociedades humanas desde o acesso direto aos rios e poços, passando pelas fontes e chafarizes, até os encanamentos subterrâneos, bem como sua história no Brasil, desde a América portuguesa até os períodos imperial e republicano. A construção de redes de abastecimento de água nas cidades ocidentais modernas integra processos mais amplos de intervenção sanitária dos poderes públicos nos espaços urbanos, cuja gênese pode ser encontrada em iniciativas dominantes na Europa e Estados Unidos, privilegiando sistemas de distribuição de água às residências por meio de tubulações em forma de redes subterrâneas. Na segunda metade do século XIX, este modelo seria recepcionado no Brasil, quando o declínio do uso dos chafarizes e bicas como mecanismos de distribuição gratuita daria lugar às redes e encanamentos que conduziriam a água dos reservatórios até os edifícios urbanos. A pesquisa verificou que, em Goiás, o gerenciamento dos recursos hídricos no período colonial possuía natureza voltada para a mineração, o que tornou o abastecimento doméstico de água uma segunda prioridade, principalmente nas vilas onde o ouro era explorado. Dessa forma, em Vila Boa, então capital da capitania de Goiás, a gestão efetiva da oferta de água pelos poderes locais somente foi inaugurada cinco décadas após o início da ocupação do território, com a construção do primeiro chafariz, em 1772. A demanda por água motivou a construção de mais chafarizes e fontes nos séculos seguintes, definindo o modelo de distribuição até meados do século XX, quando uma nova estratégia de distribuição doméstica, baseado na instalação de canalização subterrânea, transportava a água dos mananciais e reservatórios até os edifícios da cidade. Associada aos processos de modernização das comunidades urbanas do Cerrado, a implantação tardia de um novo sistema de captação e distribuição hídricos na Cidade de Goiás ocorreria paralelamente à perda da condição secular de capital, transferida para Goiânia, cidade artificialmente construída. Neste processo, serão descritas as estratégias da gestão pública municipal para a consolidação deste projeto até a inauguração da obra de canalização da água, em 1949. Entretanto, a disponibilidade reduzida de recursos e as dificuldades inerentes à implantação do sistema condicionava a oferta do serviço a uma região limitada da cidade. Os anos seguintes serão de embates em torno da ampliação do acesso à água. Como nem todos puderam desfrutar de imediato do serviço público de água encanada, como herança histórica dos períodos colonial e imperial, o uso persistente das fontes e chafarizes continuou durante algum tempo, sem ruptura imediata entre os dois modelos de distribuição. Durante a década de 1950 este modelo de abastecimento dicotômico ainda persistia na antiga capital: um sistema público gratuito e um modelo privado e doméstico de uso da água
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Para isso, buscou-se compreender os processos de domesticação e uso das águas pelas sociedades humanas desde o acesso direto aos rios e poços, passando pelas fontes e chafarizes, até os encanamentos subterrâneos, bem como sua história no Brasil, desde a América portuguesa até os períodos imperial e republicano. A construção de redes de abastecimento de água nas cidades ocidentais modernas integra processos mais amplos de intervenção sanitária dos poderes públicos nos espaços urbanos, cuja gênese pode ser encontrada em iniciativas dominantes na Europa e Estados Unidos, privilegiando sistemas de distribuição de água às residências por meio de tubulações em forma de redes subterrâneas. Na segunda metade do século XIX, este modelo seria recepcionado no Brasil, quando o declínio do uso dos chafarizes e bicas como mecanismos de distribuição gratuita daria lugar às redes e encanamentos que conduziriam a água dos reservatórios até os edifícios urbanos. A pesquisa verificou que, em Goiás, o gerenciamento dos recursos hídricos no período colonial possuía natureza voltada para a mineração, o que tornou o abastecimento doméstico de água uma segunda prioridade, principalmente nas vilas onde o ouro era explorado. Dessa forma, em Vila Boa, então capital da capitania de Goiás, a gestão efetiva da oferta de água pelos poderes locais somente foi inaugurada cinco décadas após o início da ocupação do território, com a construção do primeiro chafariz, em 1772. A demanda por água motivou a construção de mais chafarizes e fontes nos séculos seguintes, definindo o modelo de distribuição até meados do século XX, quando uma nova estratégia de distribuição doméstica, baseado na instalação de canalização subterrânea, transportava a água dos mananciais e reservatórios até os edifícios da cidade. Associada aos processos de modernização das comunidades urbanas do Cerrado, a implantação tardia de um novo sistema de captação e distribuição hídricos na Cidade de Goiás ocorreria paralelamente à perda da condição secular de capital, transferida para Goiânia, cidade artificialmente construída. Neste processo, serão descritas as estratégias da gestão pública municipal para a consolidação deste projeto até a inauguração da obra de canalização da água, em 1949. Entretanto, a disponibilidade reduzida de recursos e as dificuldades inerentes à implantação do sistema condicionava a oferta do serviço a uma região limitada da cidade. Os anos seguintes serão de embates em torno da ampliação do acesso à água. Como nem todos puderam desfrutar de imediato do serviço público de água encanada, como herança histórica dos períodos colonial e imperial, o uso persistente das fontes e chafarizes continuou durante algum tempo, sem ruptura imediata entre os dois modelos de distribuição. Durante a década de 1950 este modelo de abastecimento dicotômico ainda persistia na antiga capital: um sistema público gratuito e um modelo privado e doméstico de uso da águaThe assignment aims to analyse and discuss the different uses of water in the City of Goiás, as well as its appropriation, domestication, and submission to the interests of the population of the city, observing, mainly, the public supply since the emergence of the settlement, in the 18th century, until the middle of the 20th century. To this end, we sought to understand the processes of domestication and use of water by human societies, from direct access to rivers and wells, through founts and fountains, to underground pipelines, as well as their history in Brazil, from Portuguese America to the imperial and republican periods. The construction of water supply networks in modern western cities integrates broader processes of health intervention by public authorities in urban spaces, the genesis of which can be found in dominant initiatives in Europe and the United States, privileging water distribution systems to homes through of pipes in the form of underground networks. In the second half of the 19th century, this model would be welcomed in Brazil, when the decline in the use of fountains and spouts as mechanisms for free distribution would give way to the networks and pipes that would carry water from reservoirs to urban buildings. The research found that, in Goiás, the management of water resources in the colonial period had a mining-oriented nature, which made domestic water supply a second priority, especially in the villages where gold was mined. Thus, in Vila Boa, then capital of the captaincy of Goiás, the effective management of the water supply by the local authorities was only inaugurated five decades after the beginning of the occupation of the territory, with the construction of the first fountain in 1772. The demand for water motivated the construction of more founts and fountains in the following centuries, defining the distribution model until the middle of the 20th century, when a new domestic distribution strategy, based on the installation of underground piping, transported the water from the springs and reservoirs to the buildings of City. Associated with the modernization processes of the urban communities of the cerrado, the late implementation of a new system for capturing and distributing water in the City of Goiás would occur in parallel with the loss of the secular condition of capital, transferred to Goiânia, an artificially built city. In this process, the strategies of the municipal public management for the consolidation of this project will be described until the inauguration of the water channeling work, in 1949. However, the reduced availability of resources and the difficulties inherent to the implementation of the system conditioned the offer of the service to a limited region of the city. The following years will be one of strife over expanding access to water. As not everyone was able to immediately enjoy the public service of piped water, as a historical heritage from the colonial and imperial periods, the persistent use of founts and fountains continued for some time, without an immediate break between the two distribution models. During the 1950s, this dichotomous supply model still persisted in the old capital: a free public system and a private and domestic model of water use.Fundação de Apoio à pesquisa do Estado de Goiás - FAPEGUniversidade Estadual de GoiásUEG ::Coordenação de Mestrado Territórios Expressões Culturais do CerradoBrasilUEGPrograma de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (PPG-TECCER)Lemes, Fernando Lobohttp://lattes.cnpq.br/8574762759505644Lemes , Fernando LoboBicalho, Poliene Soares dos SantosSilva, Adriana AparecidaPereira, Pedro Henrique2021-06-17T18:27:29Z2020-06-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfPEREIRA, P. H. Rios, cidades e chafarizes: o governo das águas em Goiás - das fontes públicas à rede subterrânea de abastecimento. 2020. 149 f. Dissertação( Mestrado em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado) - Unidade Universitária Anápolis de Ciências Socioeconômicas e Humanas, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis,GO.http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/701porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEGinstname:Universidade Estadual de Goiás (UEG)instacron:UEG2021-06-17T18:27:29Zoai:tede2:tede/701Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.bdtd.ueg.br/PUBhttps://www.bdtd.ueg.br/oai/requestbibliotecaunucet@ueg.br||opendoar:2021-06-17T18:27:29Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG - Universidade Estadual de Goiás (UEG)false
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