A relação entre os níveis de vitamina D, força muscular e as lesões musculoesqueléticas em bailarinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araújo, Iris Iasmine de Rezende
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG
Texto Completo: http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1457
Resumo: A vitamina D no organismo possui diversos efeitos nos sistemas corporais e pode interferir na atividade muscular. O presente estudo teve por objetivos: identificar os níveis de vitamina D3 e verificar o impacto destes níveis nos parâmetros de força muscular de coxa e desempenho funcional de profissionais da dança do balé clássico; caracterizar as condições de saúde e socioeconômicas, hábitos de vida, maturação sexual e nível de atividade física em bailarinos. O estudo teve o delineamento transversal analítico prospectivo. A amostra foi composta por 49 bailarinos, de ambos os sexos, matriculados no Centro de Educação Profissional em Artes Basileu França (CEPABF), na cidade de Goiânia (GO). Foram analisados a concentração de Vitamina D através do Enzyme-linked Immunosorbent Assay (ELISA); a avaliação da força muscular da articulação do joelho por meio do Dinamômetro Isocinético e o desempenho funcional foi avaliado por meio do Teste de Sentar e Levantar (TSL). Para a melhor caracterização da amostra também foram utilizados: roteiro de annamese; histórico de lesões, classificação da condição econômica da família dos participantes através do Questionário ABEP 2015 (Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa), avaliação do nível de satisfação com a imagem corporal, avaliação da maturação sexual e tipo de dominância podal. Observou-se que prevaleceu na amostra o sexo feminino, classificados como eutroficos quanto ao IMC. 43% da amostra apresentou hopovitaminose D ao exame de sangue. Verificou-se que 12 (24,49%) dos bailarinos apresentaram um atraso puberal para a classificação das mamas ou genitália, quando do sexo feminino ou masculino, respectivamente, e 10 (20,41%) dos bailarinos apresentaram um atraso puberal para a classificação dos pelos pubianos. Quanto à distorção da imagem corporal 23 (46,9%) apresentaram níveis normais, 15 (30,6%) leve distorção, 6 (12,2%) moderada distorção e 5 (10,2%) grave distorção. Quanto à preocupação com a imagem corporal, observou-se que 38 (77,6%) apresentou nenhuma preocupação, 6 (12,2%) preocupação leve, 2 (4,1%) preocupação moderada e 3 (6,1%) preocupação grave. Verificou-se que a pontuação média para o teste de sentar e levantar foi superior a 4,5. Pelo Inventário de Waterloo a dominância podal predominante foi a destra em 34 (81%) dos bailarinos. O tipo de lesão que mais acometeu os bailarinos foi o entorse (34,7%). Os resultados revelaram que houve diferença estatisticamente significativa entre o percentual de fadiga das coxas e os níveis de Vitamina D, em que os bailarinos com níveis normais de vitamina tiveram maior resistência a fadiga muscular. Para os demais parâmetros de força analisados não foram encontradas diferenças. Os resultados obtidos apontam que os indivíduos com níveis inadequados da referida vitamina apresentam menor resistência muscular para fadigar e com isso encontramse mais susceptíveis ao acometimento de lesões musculoesqueléticas.
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Foram analisados a concentração de Vitamina D através do Enzyme-linked Immunosorbent Assay (ELISA); a avaliação da força muscular da articulação do joelho por meio do Dinamômetro Isocinético e o desempenho funcional foi avaliado por meio do Teste de Sentar e Levantar (TSL). Para a melhor caracterização da amostra também foram utilizados: roteiro de annamese; histórico de lesões, classificação da condição econômica da família dos participantes através do Questionário ABEP 2015 (Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa), avaliação do nível de satisfação com a imagem corporal, avaliação da maturação sexual e tipo de dominância podal. Observou-se que prevaleceu na amostra o sexo feminino, classificados como eutroficos quanto ao IMC. 43% da amostra apresentou hopovitaminose D ao exame de sangue. Verificou-se que 12 (24,49%) dos bailarinos apresentaram um atraso puberal para a classificação das mamas ou genitália, quando do sexo feminino ou masculino, respectivamente, e 10 (20,41%) dos bailarinos apresentaram um atraso puberal para a classificação dos pelos pubianos. Quanto à distorção da imagem corporal 23 (46,9%) apresentaram níveis normais, 15 (30,6%) leve distorção, 6 (12,2%) moderada distorção e 5 (10,2%) grave distorção. Quanto à preocupação com a imagem corporal, observou-se que 38 (77,6%) apresentou nenhuma preocupação, 6 (12,2%) preocupação leve, 2 (4,1%) preocupação moderada e 3 (6,1%) preocupação grave. Verificou-se que a pontuação média para o teste de sentar e levantar foi superior a 4,5. Pelo Inventário de Waterloo a dominância podal predominante foi a destra em 34 (81%) dos bailarinos. O tipo de lesão que mais acometeu os bailarinos foi o entorse (34,7%). Os resultados revelaram que houve diferença estatisticamente significativa entre o percentual de fadiga das coxas e os níveis de Vitamina D, em que os bailarinos com níveis normais de vitamina tiveram maior resistência a fadiga muscular. Para os demais parâmetros de força analisados não foram encontradas diferenças. Os resultados obtidos apontam que os indivíduos com níveis inadequados da referida vitamina apresentam menor resistência muscular para fadigar e com isso encontramse mais susceptíveis ao acometimento de lesões musculoesqueléticas.Vitamin D in the body has several effects on body systems and can interfere with muscle activity. The objective of the present study was to identify vitamin D3 levels and to verify the impact of these levels on thigh muscle strength parameters and functional performance of classical ballet practitioners; characterize the health and socioeconomic conditions, life habits, sexual maturation and level of physical activity in dancers. The study had a prospective analytical cross-sectional design. The study sample consisted of 49 male and female dancers, enrolled in the Center for Professional Education in Arts Basileu França (CEPABF), in the city of Goiânia (GO). The concentration of Vitamin D was analyzed through Enzyme-linked Immunosorbent Assay (ELISA); the evaluation of muscle strength through the Muscle Strength Dynamometer of the knee joint and functional performance was evaluated through the Sit and Lift Test (SLT). For the better characterization of the sample we also used: annamese script; history of injuries, classification of the economic condition of the family of the participants through the ABEP Questionnaire 2015 (Brazilian Association of Research Companies), evaluation of the level of satisfaction with body image, evaluation of sexual maturation and type of foot dominance. It was observed that female prevailed in the sample, classified as eutrophic for BMI. 43% of the sample presented Hopovitaminosis D at the blood test. It was verified that 12 (24.49%) of the dancers presented a pubertal delay for the classification of the breasts or genitalia, when female or male, respectively, and 10 (20.41%) of the dancers presented a pubertal delay for the classification of pubic hair. As for body image distortion 23 (46.9%) had normal levels, 15 (30.6%) had mild distortion, 6 (12.2%) had moderate distortion and 5 (10.2%) had severe distortion. Concerning body image, 38 (77.6%) presented no concerns, 6 (12.2%) had mild concerns, 2 (4.1%) had moderate concerns and 3 (6.1%) had no concerns. serious concern. It was found that the mean score for the sit-up test was greater than 4.5. By Waterloo's inventory the predominant podal dominance was the right one in 34 (81%) of the dancers. The type of injury that most affected the dancers was the sprain (34.7%). The results revealed that there was a statistically significant difference between the percentage of thigh fatigue and vitamin D levels, in which dancers with normal vitamin levels had greater resistance to muscular fatigue. For the other force parameters analyzed no differences were found. The results obtained indicate that individuals with inadequate levels of this vitamin have less muscular resistance to fatigue and are therefore more susceptible to musculoskeletal injuries.Universidade Estadual de GoiásUEG ::Coordenação de Mestrado em Ciências Aplicadas a Produtos para SaúdeBrasilUEGPrograma de Pós-Graduação Stricto sensu em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde (PPG-CAPS)Formiga, Cibelle Kayenne Martins Robertohttps://orcid.org/0000-0002-5837-297Xhttp://lattes.cnpq.br/5231575956660644Sampaio, Lucas H. FerreiraFormiga , Cibelle Kayenne Martins RobertoHamu , Tânia Cristina Dias da SilvaFigueiredo , Valéria Maria Chaves deAraújo, Iris Iasmine de Rezende2024-03-19T16:51:24Z2018-06-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfARAUJO, I. I. R. A relação entre os níveis de vitamina D, força muscular e as lesões musculoesqueléticas em bailarinos. 2018. 130 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde) - Câmpus Central - Sede: Anápolis - CET - Ciências Exatas e Tecnológicas Henrique Santillo, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis, GO.http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/1457porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEGinstname:Universidade Estadual de Goiás (UEG)instacron:UEG2024-03-19T16:51:24Zoai:tede2:tede/1457Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.bdtd.ueg.br/PUBhttps://www.bdtd.ueg.br/oai/requestbibliotecaunucet@ueg.br||opendoar:2024-03-19T16:51:24Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG - Universidade Estadual de Goiás (UEG)false
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