Radiação ultravioleta C e embalagens na conservação pós-colheita de cajá-manga
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG |
Texto Completo: | http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/206 |
Resumo: | O cajá-manga é considerado um fruto com sabor exótico com qualidades nutricionais, que ganha destaque no mercado regional. No entanto, como acontece nos frutos, o cajá-manga necessita de técnicas que visem manter suas qualidades sensoriais e de pós-colheita. Portanto, objetivou-se neste trabalho avaliar as características pós-colheita do cajá-manga submetidos a diferentes embalagens e tempos de radiação ultravioleta C (UVC), verificando as variáveis de qualidade: físicas, físico-químicas e bioativas. As amostras dos frutos foram extraídas da Fazenda e Vinícola Jabuticabal e as análises foram realizadas na Unidade Universitária Ciências Exatas e Tecnológicas da UEG. O trabalho foi dividido em dois experimentos em Delineamento Inteiramente Casualizado e as repetições em triplicata. No primeiro experimento foi utilizado esquema fatorial 5x8, sendo tempos de radiação UVC (0, 1, 2, 3 e 4 minutos) e dias de análise (0, 3, 6, 9, 12, 15, 18 e 21 dias), respectivamente, e no segundo experimento foi esquema fatorial 5x8, sendo diferentes embalagens com 2 minutos de radiação UVC (PP, PEBD, PVC+EPS, PET e sem embalagem) e dias de análise (0, 3, 6, 9, 12, 15, 18 e 21 dias), respectivamente. Primeiramente, confeccionou-se um protótipo de irradiação ultravioleta (254 m) para os experimentos. Nos dois experimentos foram avaliados: perda de massa, firmeza, potencial hidrogeniônico (pH), sólidos solúveis, acidez titulável, índice de maturação, coloração (a, b, L, ºHue e croma), carotenoides totais, clorofila a, b e total, aroma, textura, sabor e aceitabilidade. Os dados originados das análises dos frutos do experimento 1 foram submetidos a análise de regressão e os do experimento 2 em análise de variância (P<0,05), e quando significativos foi feito o teste de comparação de médias Tukey a 5% de probabilidade. Com bases nos resultados, conclui-se que o tempo de 2 minutos possibilitou a manutenção das características desejáveis de pós-colheita, permitindo ao fruto conservar, por maior período, a qualidade física, físico-química e bioativa com maior estabilidade, além de apresentar maior tempo de vida útil, sendo utilizado para o experimento 2. Com o mesmo desempenho, a embalagem de PEBD, obteve interação benéfica da embalagem com a atmosfera modificada passiva, na manutenção da qualidade pós-colheita adequada, mostrando-se potencial para o acondicionamento de frutos de cajá-manga. Evidenciou-se também que o tempo de 3 minutos e a embalagem de PVC+EPS, destacaramse na manutenção da qualidade do fruto de cajá-manga, porém com pequenas restrições em algumas variáveis analisadas. |
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Radiação ultravioleta C e embalagens na conservação pós-colheita de cajá-mangaSpondias dulcis ForstRadiação não ionizanteAtmosfera modificada passivaPós-colheitaProtótipoSpondias dulcis ForstNon-ionizing radiationPassive modified atmospherePostharvestPrototypeCIENCIAS AGRARIAS::ENGENHARIA AGRICOLAENGENHARIA AGRICOLA::ENGENHARIA DE PROCESSAMENTO DE PRODUTOS AGRICOLASO cajá-manga é considerado um fruto com sabor exótico com qualidades nutricionais, que ganha destaque no mercado regional. No entanto, como acontece nos frutos, o cajá-manga necessita de técnicas que visem manter suas qualidades sensoriais e de pós-colheita. Portanto, objetivou-se neste trabalho avaliar as características pós-colheita do cajá-manga submetidos a diferentes embalagens e tempos de radiação ultravioleta C (UVC), verificando as variáveis de qualidade: físicas, físico-químicas e bioativas. As amostras dos frutos foram extraídas da Fazenda e Vinícola Jabuticabal e as análises foram realizadas na Unidade Universitária Ciências Exatas e Tecnológicas da UEG. O trabalho foi dividido em dois experimentos em Delineamento Inteiramente Casualizado e as repetições em triplicata. No primeiro experimento foi utilizado esquema fatorial 5x8, sendo tempos de radiação UVC (0, 1, 2, 3 e 4 minutos) e dias de análise (0, 3, 6, 9, 12, 15, 18 e 21 dias), respectivamente, e no segundo experimento foi esquema fatorial 5x8, sendo diferentes embalagens com 2 minutos de radiação UVC (PP, PEBD, PVC+EPS, PET e sem embalagem) e dias de análise (0, 3, 6, 9, 12, 15, 18 e 21 dias), respectivamente. Primeiramente, confeccionou-se um protótipo de irradiação ultravioleta (254 m) para os experimentos. Nos dois experimentos foram avaliados: perda de massa, firmeza, potencial hidrogeniônico (pH), sólidos solúveis, acidez titulável, índice de maturação, coloração (a, b, L, ºHue e croma), carotenoides totais, clorofila a, b e total, aroma, textura, sabor e aceitabilidade. Os dados originados das análises dos frutos do experimento 1 foram submetidos a análise de regressão e os do experimento 2 em análise de variância (P<0,05), e quando significativos foi feito o teste de comparação de médias Tukey a 5% de probabilidade. Com bases nos resultados, conclui-se que o tempo de 2 minutos possibilitou a manutenção das características desejáveis de pós-colheita, permitindo ao fruto conservar, por maior período, a qualidade física, físico-química e bioativa com maior estabilidade, além de apresentar maior tempo de vida útil, sendo utilizado para o experimento 2. Com o mesmo desempenho, a embalagem de PEBD, obteve interação benéfica da embalagem com a atmosfera modificada passiva, na manutenção da qualidade pós-colheita adequada, mostrando-se potencial para o acondicionamento de frutos de cajá-manga. Evidenciou-se também que o tempo de 3 minutos e a embalagem de PVC+EPS, destacaramse na manutenção da qualidade do fruto de cajá-manga, porém com pequenas restrições em algumas variáveis analisadas.The caja-manga is considered a fruit with exotic taste with nutritional qualities, which is highlighted in the regional market. However, as in fruits, caja-manga needs techniques for preserving their sensory and post-harvest qualities. Therefore, the aim of this study was to evaluate the caja-manga postharvest characteristics under different packaging and ultraviolet irradiation times C (UVC), checking the quality variables: physical, physico-chemical and bioactive. The samples were extracted from the fruits Farm and Winery Jabuticabal and analyzes were performed at the University Unit Exact Sciences and Technology of UEG. The work was divided in two experiments in completely randomized design and repetitions in triplicate. In the first experiment 5x8 factorial design was used, with UVC irradiation times (0, 1, 2, 3 and 4 minutes) and test days (0, 3, 6, 9, 12, 15, 18 and 21 days), respectively and in the second experiment was a factorial 5x8, with different packaging with 2 minutes UVC radiation (PP, LDPE, PVC + EPS, PET and unpackaged) and days of analysis (0, 3, 6, 9, 12, 15, 18 to 21 days), respectively. First, fashioned into a prototype ultraviolet irradiation (254 m) for experiments. In both experiments were evaluated: weight loss, firmness, hydrogen potential (pH), soluble solids, titratable acidity, maturation index, color (a, b, L, ºHue and chroma), carotenoids, chlorophyll a, b and total, aroma, texture, flavor and acceptability. The data derived from the analysis of the fruits of experiment 1 were subjected to regression analysis and the experiment 2 in analysis of variance (P <0.05), and when significant was done mean comparison Tukey test at 5% probability . On the basis of the results, it is concluded that the time allowed for 2 minutes maintaining the desirable characteristics of post-harvest, allowing the fruit preserve, for a longer period, the physical, physico-chemical and bioactive greater stability, as well as presenting longer life time, being used for the experiment 2. With the same performance, packaging LDPE, obtained beneficial interaction of the packaging with modified atmosphere, in maintaining proper postharvest quality, potential showing up for packaging fruit caja-manga. It also showed that the time of 3 minutes and the PVC + EPS packaging, stood out in maintaining fruit quality caja-manga, but with minor restrictions in some variables.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESUniversidade Estadual de GoiásUEG ::Coordenação de Mestrado em Engenharia AgrícolaBrasilUEGPrograma de Pós-Graduação Stricto sensu em Engenharia AgrícolaCampos, André José dehttps://orcid.org/0000-0002-5958-8107http://lattes.cnpq.br/2482841074252872Didonet, Claudia Cristina Garcia MartinSeleguini, AlexsanderVasconcelos, Luís Henrique Costa.2020-03-25T19:27:35Z2015-02-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfVASCONCELOS, Luís Henrique Costa.. Radiação ultravioleta C e embalagens na conservação pós-colheita de cajá-manga. 2015.104 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) - Câmpus Central - Sede: Anápolis - CET, Universidade Estadual de Goiás, Anápolis.http://www.bdtd.ueg.br/handle/tede/206porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEGinstname:Universidade Estadual de Goiás (UEG)instacron:UEG2020-12-03T12:17:36Zoai:tede2:tede/206Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.bdtd.ueg.br/PUBhttps://www.bdtd.ueg.br/oai/requestbibliotecaunucet@ueg.br||opendoar:2020-12-03T12:17:36Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações da UEG - Universidade Estadual de Goiás (UEG)false |
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O cajá-manga é considerado um fruto com sabor exótico com qualidades nutricionais, que ganha destaque no mercado regional. No entanto, como acontece nos frutos, o cajá-manga necessita de técnicas que visem manter suas qualidades sensoriais e de pós-colheita. Portanto, objetivou-se neste trabalho avaliar as características pós-colheita do cajá-manga submetidos a diferentes embalagens e tempos de radiação ultravioleta C (UVC), verificando as variáveis de qualidade: físicas, físico-químicas e bioativas. As amostras dos frutos foram extraídas da Fazenda e Vinícola Jabuticabal e as análises foram realizadas na Unidade Universitária Ciências Exatas e Tecnológicas da UEG. O trabalho foi dividido em dois experimentos em Delineamento Inteiramente Casualizado e as repetições em triplicata. No primeiro experimento foi utilizado esquema fatorial 5x8, sendo tempos de radiação UVC (0, 1, 2, 3 e 4 minutos) e dias de análise (0, 3, 6, 9, 12, 15, 18 e 21 dias), respectivamente, e no segundo experimento foi esquema fatorial 5x8, sendo diferentes embalagens com 2 minutos de radiação UVC (PP, PEBD, PVC+EPS, PET e sem embalagem) e dias de análise (0, 3, 6, 9, 12, 15, 18 e 21 dias), respectivamente. Primeiramente, confeccionou-se um protótipo de irradiação ultravioleta (254 m) para os experimentos. Nos dois experimentos foram avaliados: perda de massa, firmeza, potencial hidrogeniônico (pH), sólidos solúveis, acidez titulável, índice de maturação, coloração (a, b, L, ºHue e croma), carotenoides totais, clorofila a, b e total, aroma, textura, sabor e aceitabilidade. Os dados originados das análises dos frutos do experimento 1 foram submetidos a análise de regressão e os do experimento 2 em análise de variância (P<0,05), e quando significativos foi feito o teste de comparação de médias Tukey a 5% de probabilidade. Com bases nos resultados, conclui-se que o tempo de 2 minutos possibilitou a manutenção das características desejáveis de pós-colheita, permitindo ao fruto conservar, por maior período, a qualidade física, físico-química e bioativa com maior estabilidade, além de apresentar maior tempo de vida útil, sendo utilizado para o experimento 2. Com o mesmo desempenho, a embalagem de PEBD, obteve interação benéfica da embalagem com a atmosfera modificada passiva, na manutenção da qualidade pós-colheita adequada, mostrando-se potencial para o acondicionamento de frutos de cajá-manga. Evidenciou-se também que o tempo de 3 minutos e a embalagem de PVC+EPS, destacaramse na manutenção da qualidade do fruto de cajá-manga, porém com pequenas restrições em algumas variáveis analisadas. |
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